Pedagogia

 

Por: Prof. Francisco Carlos

 

EXERCÍCIO DE LEITURA

 

Dentro do contexto educacional, temos algumas distorções que ocasionam problemas na composição do trabalho. Sabendo o profissional da educação, contextualizar os problemas inerentes ao educando e com base nos resultados, fazer um planejamento focado no eixo ensino-aprendizagem, onde o aluno passa a ser ator principal, dentro da construção de seu aprendizado. A principal meta a ser atingida é relação do conteúdo pedagógico, com a prática diária de cada individuo ao longo de sua existência, ou seja, deixar claro que o ensino acadêmico pode e deve ser aplicado na vida cotidiana.

O saber pedagógico, no meu entendimento fica melhor alicerçado dentro da proposta existencialista, pois quando tratamos a produção de conhecimento ela fica melhor compreendida pelo individuo, dentro de um contexto, onde a maior preocupação seja a constituição do ser humano, numa busca dentro do universo educacional, como forma de crescer ou melhor evoluir, buscando um amadurecimento pessoal ou espiritual. A importância do educador com uma proposta voltada ao existencialismo é de vital importância nesta formação e composição educacional. Diferente do modelo pedagógico atual implementado pelo Estado, a melhor maneira de entabular o processo de conhecimento entre o sujeito e o objeto, é quando existe uma interação entre os lados, pois a apreensão do conceito, dentro desta troca e construção do conhecimento, atinge um nível que podemos dizer de auto suficiência, o que irá facilitar a contextualização e interação. O processo de aprendizagem precisa ter como foco o eixo ensino-aprendizagem, pois a troca de informação entre as partes é que irá constituir o processo de comunicação, posto à educação segundo Freire (1979:69) é puramente comunicação na acepção da palavra.

Quando trabalhamos a gestão de projetos pedagógicos no eixo escolar, enquanto educadores precisamos adotar uma proposta clara de trabalho que possa viabilizar o entendimento e, consequentemente a obtenção do êxito no objetivo proposto. A proposta que mais se aproxima desta entabulação é a construcionista, que segundo Valente (1999), “ significa a construção de conhecimento baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto papável (um artigo, um projeto, um objeto) de interesse pessoal de quem produz”. (p.141)

No arcabouço desta sistematização esta o processo pedagógico em si, pois todo projeto pressupõe metas a serem atingidas, então é de fundamental importância à abordagem ao egresso, pois este processo precisa ser interativo, a participação não pode se restringir a reprodução de conteúdo, mas sim ser mediada e, principalmente analisar o progresso e a forma como este progresso ou retrocesso se da, visando ter uma base lógica e dialética para interversões que se façam necessárias.

Para que esta discussão da violência no âmbito escolar possa cumprir seus efeitos é, necessário contextualizar o período histórico, para que possamos entender as mudanças de paradigmas no seio de nossa sociedade globalizada. Sabemos que esta geração é a primeira após a repressão de 1964 e da abertura política dos anos 80, que tem o livre arbítrio de escolher, pensar e construir seu próprio caminho, dentro de uma sociedade extremamente conservadora e reacionária.

Quando nos aventuramos em fazer uma analogia do contexto histórico destas gerações, uma realidade gritante na sociedade de atual e a disseminação do uso de entorpecentes, num passado não tão distante não existiam drogas tão letais como hoje, e no contexto social, existe uma inversão de valores e padrões morais, que beira a insanidade.

Agora, é importante neste processo estabelecer parâmetros e construir conceitos, para que se possa mapear e buscar soluções não somente no eixo educacional, pois temos consciência que esta questão é externa, ou seja, esta alem dos muros da escola, o problema é que a escola como instituição agrega pessoas e segmentos sociais e é um ambiente propicio para que essas diferenças apareçam, e se não forem devidamente tratadas, dentro de uma pedagogia centrada no egresso, não teremos soluções viáveis no horizonte. Para podermos concluir nossa dissertação existem diversos pontos dentro dos textos discutimos que é suma importância para a pratica pedagógica, voltada à mediação que hoje deve ser o papel do educador, por este motivo precisamos estar atualizados dentro do que o conteúdo pode oferecer ao egresso e principalmente na utilização destas informações como ferramentas para moldar caráter e transportar os indivíduos a serem cidadãos, ou seja, prepará-los para exercer sua cidadania de forma plena, pois quando o egresso toma posse desse discurso, nossa missão enquanto educadores esta completa.

BIBLIOGRAFIA

WWW.ARTIGONAL.COM/EDUCACAO-ARTIGOS/VIOLENCIA-ESCOLAR-729041.HTML ACESSO(10/03/2012)