"Lendo o texto acima, lembrei-me de certo dia, não muito distante, vindo eu de ônibus, de uma grande cidade do interior do estado, escutei uma conversa muito estranha, que se desenrolava entre dois passageiros que viajavam na poltrona logo atrás da minha".
Era dois jovens rapazes, desses que fazem as moças suspirarem, loiros de olhos azuis, de estatura elevada, talvez um metro e noventa ou mais, falando com um sotaque americanizado, mas perfeitamente compreensível. A conversa versava sobre a família dos dois, eles conversavam sobre, como iriam dizer a determinada pessoa que, desconhecia parte de sua infância, segundo um deles, não se lembrava de onde tinha nascido, nem de quem era seus pais. Um deles dizia que só lembrava-se de ter acordado naquele hospital, que na, verdade era um laboratório.

De repente me veio a cabeça, um pensamento horrível; será que aqueles rapazes eram mesmo humano,ou rubores,ou `biônicos,ou sabe-se lá o que. A viagem transcorreu sem maiores problemas, tirando os solavancos e catabios provocados pelos buracos, do asfalto correu tudo bem. No desembarque, o que eu vi um aqueles jovens fazer foi chocante. Um deles após descer do ônibus foi ate uma parede, puxou um fio do seu bolso, na ponta deste tinha um plug, ele enfiou numa tomada, tirou alguma coisa do outro bolso e enfiou no ouvido, e começou a se contorcer como se estivesse sentindo muita dor. Eu pasmo em pé olhando tudo aquilo, sem entender nada, segui meu caminho. Depois, pensando com mais calma, achei que ele estava a ouvir musica, e com este pensamento eu fui cuidar da minha vida.
Mas agora com este anuncio eu já não aceito mais as explicações do meu cérebro dizendo que aqueles rapazes estavam a escutar musica, não, hoje eu sei que aqueles homens eram realmente Clones filhos sem espíritos, sem alma, sem o sopro Divino de DEUS, sem pai sem mãe, sem amor, totalmente desprovido de sentimentos. Esta constatação em assusta até hoje, fico muito triste quando penso que posso está sentado ao lado de alguém que não sente Dor. Porque é filho de uma Placa mãe,
De: Bartolomeu Pinto Teixeira