A produção de flores e plantas burla a crise que está se abatendo em diversos setores da nossa economia e cresce de maneira, até certo ponto, surpreendente. O aumento foi de 12% na produção, enquanto o volume de vendas teve um aumento de 18%.  Uma marca a ser bastante comemorada, mas que deve ser trabalhada arduamente para ser mantida. Mas quando será a grande causa disso tudo? A resposta está na própria população, que consumiu nada menos que 60% a mais em 2011.

Investimentos para melhorar a qualidade das plantas e mudanças repentinas no varejo também ajudam nessas constatações feitas. O clima também ajudou bastante, diga-se de passagem. Dentre essas mudanças no varejo, o costume de, por exemplo, surpreender a pessoa querida com flores, utilizando a tele entrega, é um dos diferenciais para esse crescimento.

Em São Paulo, há um grande destaque para as suas floriculturas, que estão gerando grande repercussão por causas das ações diferenciadas utilizadas por cada loja de flores. Flores delivery, acompanhadas com chocolates, bebidas alcoólicas, enfim, cada qual com seu gosto. Por isso os gastos com flores, hoje, é de US$ 10. Dois anos antes de eclodir a crise de 2008, o consumo per capita era de US$ 6 (dados segundo o Ibraflor - Instituto Brasileiro de Floricultura).

Novas tecnologias para o aumento da duração das flores também são testadas diariamente. O aumento dos PDVs, que assim instigam a população a comprar mais, bem como estratégias comunicacionais, além do marketing bem planejado pelas empresas impulsiona esse aumento das vendas.

Grandes hipermercados e até lojas de conveniência dos postos de gasolina passaram a oferecer diferentes tipos de flores, além dos serviços de entrega de flores pela internet - aqui um dos mais impactantes serviços realizados. Essa demanda de vendas dos e-commerce de flores têm só aumentado a cada mês, indo de acordo com a tendência de cada vez mais os brasileiros utilizarem a internet como meio de compra.