MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 

GENILDO CAVALCANTE NUNES

 [email protected] 

USO DO SOLO URBANO

Gravatá-PE

2013 

NOSSO ESPAÇO URBANO

Os trabalhos aqui apresentados são resultantes de pesquisa cientifica em apostila especifica IFPE, assim como também visualizações de diversos vídeos sobre o assunto apresentado com características particulares do autor.

A organização espacial apresentada por várias cidades do País deixa evidente uma grande estrutura voltada para facilitação da prosperidade econômica, além de uma bifurcação social nas moradias contidas nos centros urbanos, apartação essa, dentro do mesmo centro e separada por paredes, muros e grades.

Fragmentação dada pelas necessidades daquela população em se ter um espaço estritamente comercial para facilitação de negócios, ou residencial para uma qualidade de vida melhor, dando ênfase ao um desvio mais efetivo da violência urbana e sem controle. Separar a moradia da população em nível de classe social, deixa claro a desigualdade e má distribuição de rendas no Brasil, onde podemos observar um bairro nobre feito o de Boa Viagem em Recife-PE, com Condomínios fechados, apartamentos luxuosos ao lado de grandes favelas como a comunidade do entra apulso.

Origem de uma descomunal luta diária por espaço, nesta selva de pedra, onde verifica-se irregularidades diversas e guerras em busca de direitos, tolhidos pelo capitalismo injusto.

SOLO URBANO

O solo é uma mercadoria que apesar de ser ter um crescimento muito grande nesse setor imobiliário, observamos que não se tem uma rotatividade de proprietários muito grande, ou seja, não se passa de mão em mão com muita facilidade. Seu potencial econômico é bem extenso e pode gerar lucros de acordo com sua localização e estrutura, transformando-se em um investimento seguro e rentável, diferente da moeda corrente em alguns Países.

Se o solo não tiver a devida valorização de terra no período de negócios ao qual o arrendador deseja, então ele apenas aguarda uma valorização local em matéria de comercio ou residencial.

Partes do solo urbano já tem um destino certo, dado por uma pequena parte da população que detém o poder de mudança de determinadas localidades; seja ele o Estado, grandes executivos do setor imobiliário, em via de regra, o Estado está do lado de toda população, todavia, não é assim que ocorre, pois o Estado atende aquela parcela da população ao qual exerce mais poder de pressionar o governo em pro de suas vontades e satisfações particulares e mais rentáveis; segundo (Corrêa, 1995: pag. 16) chegando até o ponto de o Estado fazer investimentos de infraestrutura em propriedades particulares, depois de pressionados por poderosos fundiários.

Após essa guerra sangrenta entre fundiários, Estado e grandes empresários, resta apenas a sociedade pobre, considerada por muitos como os excluídos, conseguir nesse espaço urbano tão disputado um bem territorial e legalizado é quase impossível, levando essa grande parcela da sociedade a invasão e formulação de novos ambientes através de favelas e palafitas.

Sendo assim, verifico que a formação de uma cidade (Espaço Urbano) depende da ação de vários agentes transformadores desse solo, seja ela feita atreves de necessidades comerciais ou residenciais, porém o que fica evidente é a apartação da sociedade em geral dentro desses espaços determinados por esses agentes.

REFERENCIAS: 

1.      Ahdanii - Fronteira Urbana - Condomínios Horizontais, Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=uBYFN7LU3eQ.

2.      Agentes1000 – Agentes Urbanos, Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yHY0GDahj_U

3.      Noticias R7 - Agentes da prefeitura combatem desordem urbana na zona sul do Rio, Disponivel em: http://noticias.r7.com/camera-em-acao/video/agentes-da-prefeitura-combatem-desordem-urbana-na-zona-sul-do-rio-4e4bb44ce4b04c45a65a99de/

  1. Apostila IFPE, Aula 3 – A Produção Social do Espaço Urbano, Recife-PE,  2012.