Introdução

Hoje em dia a educação publica vem ganhando novos objetivos, e um desses objetivos estão ligados à falta de interesse dos alunos em relação ao conteúdo trabalhado em sala de aula, a partir desta questão com o auxilio dos próprios educadores, algumas escolas desenvolveram a ideia de proporcionar aulas mais dinâmicas e diferentes e introduziram recursos didáticos alternativos como: a televisão, o teatro, as historias em quadrinhos e fotografias, os trabalhos poderiam ser realizados pelos próprios alunos, dentro e fora da sala de aula, na qual abriria novos horizontes para o conhecimento. Assim:

Devem ser refletidos e teorizados tais “espaços contraditórios, associando-os num constante movimento entre o vivido/percebido e o conceitual/ teórico. É importante não esquecer: o homogêneo não existe. É a singularidade dos lugares que os fazem nascer e existir (1998, p.82)

 Com o foco inicial na transformação das aulas teóricas, uma disciplina ganhou destaque foi a de geomorfologia continental. Ela foi escolhida devido aos recentes desastres naturais ocorridos em todo país, que consequentemente fazem parte do cotidiano dos alunos, e geram curiosidade e debate entre os mesmos. O recurso escolhido é o vídeo exibido no fantástico, o mesmo foi inserido na aula com o objetivo de demonstrar de maneira interativa os processos erosivos e despertar o interesse dos discentes.   Segundo Castrogiovanni (2002), contextualizar é fazer com que o aluno se envolva, se interesse pelo processo de aprendizagem e para Cavalcanti (2002) vê na contextualização uma forma do educando ter contato com o conhecimento a partir da prática, do cotidiano.

Proposta de aula      

Devido às argumentações propostas acima, uma aula foi montada com o tempo estimado de cinquenta minutos, como a repercussão do assunto é grande o professor deve cogitar a possibilidade de um tempo maior.

Tema: Desastres ambientais.

Conteúdo: Processos Erosivos e Movimentos de Massa.

Materiais Necessários: Reportagens e Fotos sobre desastres ambientais.

Vídeo exibido no Fantástico (16/01/2011) “Simulação em laboratório deslizamento de Terra como da Região Serrana Rio” – Disponível na página do youtube.

Como fazer

A turma será dividida em grupo e cada um receberá fotos e reportagens sobre desastres ambientais. Será disponibilizado um tempo de 10 minutos para que possam discutir o assunto entre eles. Após eles apresentarão suas conclusões para a classe.

Em seguida será aberto um debate para a turma, onde falarão se concordam ou não com as ideias do colega, e falar sobre sua experiência individual, o tempo estimado é de 15 minutos.

Encerrado o debate a turma assistirá ao vídeo proposto, onde um geografo traz possíveis explicações para o ocorrido na Região Serrana, tempo estimado em 10 minutos, o mesmo poderá passar em aparelho DVD, ou retroprojetor, cabe ao educador certificar quais dos dois recursos estão disponíveis no estabelecimento de ensino.

 A seguir o professor fará uma explicação sobre os processos erosivos e movimentos em massa que provocaram tragédias, trazendo conteúdo no quadro ou usando conteúdo do livro didático, a mesma deve durar 15 minutos.

O educador deve usar o conteúdo como alternativa para tornar a aula dinâmica e atrativa para o aluno, despertando interesse pelo conteúdo, usando a realidade do mesmo.

Fotografias

Figura 1 da revista veja. edição 2147(13/01/2010)

Figura 2 Imagem de encosta em Volta Redonda, no Rio de Janeiro

Figura 3 Imagem da encosta em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro

Conclusão

Em virtude do que foi mencionado acima se conclui que esse tipo de aula pode ajudar na mudança do currículo escolar das escolas tornando as mesmas mais interessantes. Podendo incentivar os alunos explorarem os ambientes ao redor da escola e poder compreender na pratica o que antes só se via na teoria. Por isso a atividade pratica gera uma participação maior do aluno no argumento da classe, oportunizando a construção do próprio conhecimento, de forma mais critica e podendo assim surgir sugestões para melhoria das aulas, tornando o ambiente agradável para todos.

Referências Bibliográficas

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos (org.). Ensino de Geografia. Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação 2ª ed., 2002

CAVALCANTI, Lana de Souza. A formação Crítica do Profissional em Geografia: Elementos para o debate In: Geografia e Práticas de Ensino. Goiânia: Alternativa