Há anos enfrentando uma grave crise financeira, a Unimed Paulistana anunciou aos clientes a falência da empresa, através de nota oficial, no dia 2 de setembro de 2015. Desde então, a Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que a operadora deve transferir os seus mais de 740 mil clientes para outros planos de saúde.

A maioria absoluta dos beneficiários afetados são moradores da cidade de São Paulo, sendo que 78% dos clientes da Unimed Paulistana estão em convênios médicos empresariais e por adesão.

A boa notícia para os beneficiários da operadora falida é que existem diversas opções de Planos de Saúde em São Paulo, que oferecem convênio médico de alta qualidade, como a Allianz, que se destaca por oferecer planos de saúde para empresas e corporações, e o Convênio Médico Amil, que é uma das maiores operadoras do Brasil e oferece aos clientes planos de saúde individuais, para a família toda, convênios médicos empresariais e por adesão.

Entenda a crise da Unimed Paulistana

Desde 2009, a Unimed Paulistana estava enfrentando uma grave crise financeira, além de problemas nos setores administrativos e extensa reclamação dos usuários de seus serviços. Em 2014, a operadora fechou o seu patrimônio líquido negativo em R$169 milhões, além de um passivo tributário de mais de R$260 milhões, de acordo com as últimas análises de gestão da Unimed.

Há anos, portanto, a operadora estava tentando lidar com esses problemas, sendo vigiada de perto pela ANS. Como não conseguiu resolver os seus problemas estruturais e financeiros, em setembro de 2015 a Unimed Paulistana recebeu uma determinação da ANS, que prevê a transferência de toda a sua cartela de clientes para outras empresas de plano de saúde.

Até que seja transferido, o cliente da Unimed Paulistana deve ter acesso a todos os serviços da operadora normalmente. Além disso, deve estar com as pendências em dia com a Unimed para que possa ser transferido para outra operadora sem nenhum transtorno.

Como a falência da Unimed Paulistana afeta os clientes da empresa?

Embora a operadora diga, através de seus representantes, que os beneficiários não devem sofrer quaisquer consequências, há controvérsias em relação ao assunto - principalmente quando levamos em conta que diversas outras operadoras de convênio médico trabalham em conjunto com a Unimed, em um sistema que dá a entender que é de cobertura nacional, mas que na verdade não é.

Desde a determinação da ANS, a venda de planos da operadora está suspensa. Período de carência Uma das maiores preocupações dos clientes da Unimed Paulistana é o período de carência em relação ao novo plano de saúde.

De acordo com as informações da ANS, o beneficiário vai migrar para outro convênio médico com o período de carência já cumprido na Unimed Paulistana. Ou seja, mesmo com as alterações na estrutura, os contratos serão os mesmos. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a única mudança é a operadora que assumirá o lugar da Unimed Paulistana, sendo que o restante deve permanecer igual.

Os clientes que, por algum motivo, quiserem contratar outra operadora por conta própria, podem contar com o direito à portabilidade.