Apesar de todas as tentativas  fracassadas da vizinha Argélia e da Frente Polisário para parasitar a última visita do rei Mohammed VI em províncias saranianas marroquinas, coroada por um franco sucesso, cujo plebiscito reclamado de autodeterminação se tornou a favor do reino de Marrocos.

 

 Todos os slogans sobre o plebiscito que chamam a boicotar os recursos naturais das províncias saranianas sob pretexto dos Direitos Humanos foram ignorados, e a visita real a Laayoune e Dakhla e os projetos do desenvolvimento económico e social dissimularam a doutrina separatista e as premissas da Frente polisário diante da proposta do plano de autonomia.

 

 Durante esta visita real as províncias sarauís conheceram uma série de projectos estratégicos em benefício das províncias do sul, cujo padrão de vida tem sido o melhor do que em outras regiões do Reino. Além disso, a cobertura dos jornais nacionais e internacionais se intensificou na última semana sobre essa transformação no campo das províncias saruís, relatos importantes sobre a dimensão dos investimentos e dos projectos estruturantes para o desenvolvimento sustentável.

 

 A imprensa noticiou o caso da decepção para os argelino-Polisarios, ela revelou que a chefe da diplomacia europeia, Sra Frederica Mogherini declarou ao referir-se ao Euro-deputado espanhol, Miguel Urbano, conhecida por seu tropismo argelino-Polisario, assim frisou: « nenhuma regra de direito internacional proíbe a inclusão do Saara marroquino nos acordos comerciais da UE com Marrocos e, portanto, não há como excluir as províncias saranianas marroquinas dos acordos comerciais entre a União Europeia e Marrocos.” Esta tomada de posição é não poderia ser mais clara.

 

 É, portanto, útil de recordar para Argélia e ao seus protegidos, bem como aos seus aliados, que o referendo de autodeterminação deixou de existir. Trata-se de recensear a população dos campos de Tindouf, sudeste de Argélia,  projeto rejeitado pelas autoridades argelinas contestado pelo relatório muito significativo do Escritório de Luta Antifraude (OLAF) da União Europeia, que destaca a extensão do desvio da ajuda humanitária feita pelo Polisario em detrimento do povo dos campos de Tindouf.

 

 De qualquer forma, a liberdade de imprensa interrnacional corresponde á divulgação da estrategia real para as províncias  sarauís possibilitando aos sarauís exercer seus direitos sem ser impedidos ou limitados por qualquer forma de censura que seja.

 

 Quanto ao dossiê  do chamada "pilhagem" dos recursos naturais das províncias sarauís pelo Marrocos, a imprensa internacional desmentiu todos os argumentos argelino-Polisarios de marcha atrás, foram as realizações auferidas pelo desenvolvimento destas regiões, cujo montante de 53 bilhões de dirhams efectuado em benefício desta população sarauí.

 

 Em conclusão, é urgente para os responsáveis argelinos acordar e refletir sobre o impacto negativo da queda dos preços do petróleo. A queda acentuada do preço do ouro negro que reduz drasticamente o poder de compra dos argelinos, suspendendo muitos projetos de infra-estrutura, faz perigosamente derreter como neve em suas reservas cambiais e provoca forte desvalorização da sua moeda.

 

 Esta situação irá reduzir grandemente a capacidade das autoridades argelinas para comprar a paz social e menos ainda para pagar bilhões de petrodólares aos eus amigos que alimentam a desestabilização ao nível regional.

 

 Dentro de alguns dias, Argel, Polisario e seus apoiantes vão receber dos marroquinos, unidos de Tânger a Lagouira, e de seus concidadãos de fora a prova de um firme compromisso e apego inabalável de todo povo marroquino, atrás de seu rei para defender a integridade territorial do Reino.

 

 Lahcen EL MOUTAQI