Aprendizagem é uma questão de oportunidade. Aprende-se sobre tudo, a todo instante e em qualquer lugar, sobre o bem e o mal, o certo e o errado. Cada pessoa deve estar atenta ao que deseja ou não aprender, porque a vida inteira se resume numa contínua aprendizagem.

 Fazer escolhas é refletir sobre o que se pensa e o que se faz, é dialogar com seus conhecimentos, sentimentos e capacidades, buscando uma articulação perfeita entre esses aspectos da sua personalidade e através desta adquirir um equilíbrio e uma  consciência plena de suas aprendizagens reais e potenciais sobre si mesmo, o outro e a vida.

As oportunidades estão em cada esquina, nos bares cheios de homens bêbados e vazios, nas vielas escuras da prostituição, na viagem psicodélica das drogas, na inocência de um carteado entre amigos ou nos apelos à violência e ao erotismo pela televisão. Como já disse, tudo é uma questão de escolhas e de oportunidade.

Saber escolher é fácil quando se tem tudo sob controle: a segurança da família, o amor do companheiro, o emprego sob medida e um bom nível de educação. A estabilidade emocional, afetiva e psicológica de uma pessoa é medida por estes e outros aspectos tão ou mais importantes, como a fé em si mesmo porque se crê em algo muito maior e transcendental: Deus, Javé, Jeová, Allah, Emanoel ou Cristo, não importa a denominação. Difícil é manter o equilíbrio e a serenidade nas escolhas quando tudo está mal.

Sob quaisquer circunstâncias, essencial é que se queira “o bem” e que “se queira bem”, a si mesmo e ao próximo. A partir daí todas as demais aprendizagens nos serão acrescentadas, e delas outras mais se construirão na certeza de nossas crenças e na confiança em nossas capacidades.