A exploração feminina representa, atualmente, um grave problema social. Em pleno século XXI, ainda é comum encontrar países em que as mulheres são totalmente submissas a uma sociedade ignorante e machista. Porém, as ações não se limitam a lugares isolados. Países da Europa e da América Latina, como o Brasil, são as principais rotas de um esquema clandestino milionário, o trafico humano, onde as principais vítimas são as mulheres.

   Não é de hoje que as mulheres lutam por seus direitos. A figura feminina já foi extremamente banalizada socialmente, a ponto de ser proibida a participação dessas na política e até mesmo em decisões familiares, pelo fato de serem consideradas “cidadãs de segunda casta”.

   No Brasil, apenas em 1932, foi concedido às mulheres o direito de participarem das eleições e de trabalharem fora de casa. Porém, vemos até hoje a classe feminina desvalorizada, não apenas profissionalmente, pois são impossibilitadas de ocupar diversos cargos, mas também nas mídias e nas redes sociais, onde constantemente são assediadas e vulgarizadas, além de sofrerem imposições da sociedade, como os “padrões de beleza”.

   Diariamente vemos casos de violência familiar. Pesquisas apontam que, no mundo, 7 em cada 10 mulheres, já sofreram agressões físicas ou sexuais. O estado do Rio de Janeiro, no Brasil, por exemplo, registrou cerca de 6 mil estupros, no período de 2012 a 2013.

   Apesar de já haverem campanhas para conscientização sobre a exploração feminina, a aplicação e a fiscalização das leis devem ser mais severas. De forma que as mulheres não fiquem, assim como na Lei Maria da Penha, receosas de denunciar os agressores, pois não tem suporte e segurança após a denúncia. Só assim alcançaremos a igualdade e teremos concepção da importância feminina na sociedade.