Uma visão histórica de uma cosmologia diversificada.

A Revolução Científica nasceu tendo como ponto de partida o desenvolvimento teórico de um padre, na verdade até o século XIX, as grandes descobertas foram elaborações de padres  inteligentes, a descoberta da genética pelo padre Mendel. A Teoria de Evolução por Darwin que seria também padre da Igreja Anglicana.

Mas a grande revolução moderna foi fruto a priori da mudança cultural formulada pelo padre Nicolau Copérnico, seu grande livro: Sobre a revolução dos orbes celestes, exatamente no ano de 1443.

Ele defendeu a seguinte tese, que para o seu tempo histórico era de fato avançada, por meio de seus cálculos matemáticos a respeito do movimento dos corpos celestes. Passou a defender o modelo heliocêntrico, que o sol era o centro do universo, o mundo moderno nasceu exatamente dessa acepção e do mesmo modo a sociedade contemporânea.

A tese que defendo, que tudo isso não passou de um grande equívoco de Copérnico,  não existe um centro para o universo, nada gira em torno de nada, tudo gira em torno de si mesmo, com a mesma proporcionalidade de movimento, caso contrario, o universo se retrairia ou expandiria.

 O  único centro que existe para a terra é ela mesma, do mesmo modo para qualquer planeta ou estrela, a nova lei formulada por mim, refere também todos os sistemas galácticos ou universos contínuos, cada realidade material é uma grande periferia em consideração ao todo.

O mundo é por natureza desgovernado, não tem lógica, tudo é de certo modo sem referência, a realidade produtora do primeiro átomo mater é a mesma e será continuamente, é o que posso dizer. A realidade da materialidade do mundo, o que parece ser diverso vem de um único fundamento e povoa o universo todo. Desde a origem da primeira partícula, até a sua destruição.  

Mas Copérnico, na proposição da superação da antiga ordem, sua concepção na defesa do seu sistema heliocêntrico, a elaboração do novo cosmo, passou a entender a terra apenas como um pequeno planeta perdido no universo girando em torno do sol.

Desse modo ele destruiu o antigo sistema cosmológico elaborado pelo grego Claudio Ptolomeu, no século II antes da nossa era, a defesa em que a terra era imóvel e ocupava um lugar central no universo, cujo fundamento de origem era o antigo tratado formulado por Aristóteles, na defesa da visão anterior  formulada por Copérnico,  a teoria que procurou destruir a visão epistemológica de Ptolomeu.

Naturalmente que a ideia de Copérnico foi revolucionária pelos seguintes motivos: ia contra uma teoria que explicava o mundo e que servia como referência a sustentação do Antigo Regime, com efeito, destruía o modo de pensar do feudalismo, da relação da nobreza  com o poder político acabava com  o próprio modo de produção antigo,  isso significa que a teoria de Copérnico antes  de ser científica era política.

O mundo em que a sociedade pertencia estava em eminente perigo, à teoria antes de ser científica era também teológica, pois colocava em xeque a palavra de Deus.

 Por  meio da questionabilidade da Bíblia,  sendo que estava escrito em uma das suas paginas que o profeta em nome de Deus teria conseguido fazer o sol parar, quando seria ao contrario, a terra que teria que parar de movimentar.

 É  inadmissível para o pensamento da cosmologia religiosa, um Deus que faz tudo, o mundo, as leis da física e não compreende essas leis e inspira ao homem para escrever a Bíblia erradamente.

Na verdade pode se considerar que o interesse pelas ciências naturais, teve início, quando a Europa foi entendida como o centro mundo, a partir exatamente do século XIII, quando a obra do grande filósofo Aristóteles, reinterpretado pelos árabes, a serviço naturalmente do mundo islâmico, particularmente Averróis e Avicena.

De certo modo a revolução moderna também inspirou em Platão, em razão do  mesmo ter valorizado a matemática no mundo dos cálculos, como  Pitágoras, que já teria antecipado o modelo heliocêntrico, proposto por Copérnico,  ele mesmo admitiu tal proposição, como justificativa da construção do desenvolvimento da sua teoria.

Aristóteles na formulação do seu pensamento e na construção da sua teoria científica procurou dar ênfase na teoria empírica o que fez com muita sapiência.

 Entretanto, devido ao movimento aristotélico posterior desenvolvido pelo cristianismo contrariou as suas originalidades.

Quando da rejeição do cosmo explicado por Galileu inspirado em Copérnico ao modelo geocêntrico de cosmo adotado pelos os aristotélicos, dado ao exagero das premissas universais e da lógica da demonstração das verdades, ao modelo aristotélico reformulado pelo clero, seria um contra senso a destruição de tal acepção, dado ao jogo de defesa do Antigo Regime, motivo da condenação de Galileu.

Na verdade a cosmologia não poderia ser desconsiderada da metafísica e muito menos da teologia esses eram os pressupostos básicos da constituição da sociedade antiga.

Os astrônomos de Alexandria já havia antes discordado da visão de Aristóteles a respeito da cosmologia, rompendo com o modo de ver  o  céu constituído por esferas homocêntricas, tendo um centro comum, no caso a terra, o que seria uma concepção ideológica e sem fundamento empírico, muito mais o que veria depois, o modelo heliocêntrico. 

Era a ideia de um cosmo harmonioso e perfeito acepção de Ptolomeu, a ideia Alexandrina dos epiciclos, constituição das esferas excêntricas, com diferentes centros, alternativa ao modelo aristotélico salvava os fenômenos, mas destruía o conceito de perfeição.

Na verdade a ideia da concepção copernicana do heliocentrismo, essa hipótese rompe com a cosmologia antiga, o sistema aristotélico ptolomaico,  em seus aspectos principais,  que é a defesa do sol e não da terra como centro do universo.

Entretanto o grande erro, a essa concepção política da cosmologia,  entendida dentro de uma acepção de um universo fechado que prendia apenas a nossa galáxia, eles não tinham informação da própria definição do universo, portanto, um cosmo fechado, tendo como limite as estrelas fixas da nossa galáxia, tipicamente da visão antiga, a que levou a uma falsa revolução cosmológica em referência a realidade na sua dimensão absoluta.

Posteriormente a grande revolução de um universo infinito formulado inicialmente por Nicolau de Cusa e Giordano Bruno, portanto as ciências modernas resultou desses múltiplos fatores e que estão em plena evolução para novas concepções, certos equívocos levou a Newton  a formulação da física clássica e Einstein a formulação da teoria da relatividade dentro do aspecto moderno da física quântica.

Mas os pressupostos com os quais trabalho, se remontam de certo modo a velha cosmologia,  a perspectiva histórica da sua evolução, mas a resposta não é nem moderna, muito menos contemporânea.

   Uma nova era que está para vir, no bojo da nova ciência, não sabe ainda qual será sua etimologização, mas o que é importante é a explicitação da teoria, essa descoberta inteiramente formulada pela minha pessoa. Edjar Dias de Vasconcelos.

Partindo da grande descoberta do padre Giordano Bruno, a questão do infinito aberto e indefinido,  outro estudioso da ordem dos padres Lazaristas,   entretanto, não mais religioso, formula a seguinte explicitação, primeiro, o universo, não foi criado por Deus, segundo não se prende a nenhum centro fechado, terceiro nenhum astro ou estrela é centro, isso significa que o universo não tem centro.

 Quarto que tudo gira em torno de si mesmo, quinta com a mesma proporcionalidade de energia e força gravitacional a respeito do próprio movimento  e da sua velocidade, sexto o universo não retrai  e nem expande, sétimo ele esgota em si mesmo pelo perda do hidrogênio de suas estrelas.

 Oitavo o universo exaure e acaba pelo congelamento dado a ausência de luz do termino do hidrogênio, nono reinicia das suas próprias cinzas pela reconcentração das energias, antes vazia, mas reproduzidas pela tempera negativa.

 Décimo o universo se repete eternamente porque sempre existiu e nunca precisou de Deus para sua evolução, onze ele é responsável pelas diversidades das evoluções,  doze existe uma lei da complexidade  tudo evolui  deixa de ser na superação de seus elos, porém a exaustão de cada estado volta essencialmente para sua composição, a  grande essencialidade da natureza, que significa ela mesma.

      Então qual a verdadeira causa da origem do mundo, o mundo teve em si  mesmo a sua causa, pelo fenômeno da ausência de luz, criando o super gelo e produzindo a química pelo movimento da evolução do mesmo.

 Preenchendo de certo modo o universo todo, mas sem nenhum grau de referência, o universo é apenas a permanente continuidade dele mesmo em todos os lugares do infinito. Mas o tempo das centralidades acabou definitivamente, tudo que existe é periférico e temporário, foi apenas um grande equívoco de Copérnico e Galileu, não percebido  pela grande maioria dos físicos.   

Edjar Dias de Vasconcelos