RESENHA SOBRE WILLIAM SHAKESPEARE

Acadêmico: Ednilson dos Anjos Antunes

William shakespeare

“Be or not tobe, behold the question” Quem não se lembra dessa famosa citação referente ao renomado dramaturgo Inglês que viveu no século XVI na Inglaterra, Stratford. Sim, Ser ou não ser, eis a questão. Inicialmente apresenta-se a própria frase do autor para falar do mesmo a partir da força de expressão que a mesma apresenta, posto que existem muitas falácias que colocam em descrédito o autor. Mas como pode ser isso? Como desacreditar de um Dramaturgo que tornou-se ícone da literatura Inglesa? Quem era realmente William Shakespear? Era ele monge? Rico? Escreveu mesmo tudo o que hoje leva seu nome? Por onde andou? É nessa tentativa que vamos adiante fazendo o tecido argumentativo desse trabalho. Era ou não Era? Eis a questão. Filosoficamente postulando coitado de William, mal sabia que sua própria frase serviria para coloca-lo em um expoente de crédito e descrédito. Bem, pode-se dizer  a partir de outras falácias, visto que muitos daqueles que escreveram sobre o cujo, não viveram no mesmo século que ele, e  por isso, que quando alguém escreve sobre o mesmo, estes iniciam assim, “acredita-se que”, isto é, uns falam que foi assim, e desta forma passam adiante tal informação. Bem, o que se escreve é que alguns acreditam que; Ele era rico, casou-se por interesse. Foi educado em uma boa escola. Casou-se com uma mulher Chamada de Anne Hathaway, quando tinha 18 anos. Teve três filhos; Suzana e depois os gêmeos Hamlet e Judith. Fugiu para Londres fugido devido a uma acusação envolvendo o assassinato de um veado numa caça furtiva.

Em Londres

Em Londres há uma tradição que diz que Shakespear não tinha amigos, dinheiro e estava pobre, completamente arruinado. Segundo um Biógrafo do século XVIII, ele foi recebido pela companhia, começando num serviço pequeno, e logo fora subindo de cargo, chegando provavelmente a carreira de ator. Há referências que apresentam Shakespeare como um cavalariço. Ele dividiria seu emprego entre tomar conta dos cavalos dos espectadores do teatro, atuar no palco e auxiliar nos bastidores. Seu talento limitante como autor teria o inspirado a conhecer como funcionava o teatro, e seu poeta interior foi floreando, foi lembrando dos textos dos mestres dramáticos da escola, e começou a experimentar como seria escrever para teatro. Desde 1594, as peça de William foram realizadas apenas pelo Lord Chamberlain’s Men. Com a morte de Elizabeth I, em 1603, a companhia passou a atribuir uma patente real ao novo Rei, James I da Inglaterra, mudando seu nome para King’s Men.

De volta a stratford

Após 1606 – 7, William escreveu peças menores, que jamais são atribuídas como suas após 1613. Suas últimas três obras foram colaborações, talvez com John Fletcher, que sucedeu-lhe com o cargo de dramaturgo no King’s Men. Escreveu a sua última peça, a tempestade terminada somente em 1613. Então Rowe  foi o primeiro biógrafo a dizer que William teria voltado para stratford algum tempo ante de sua morte. Mas a aposentadoria de todo trabalho era rara naquela época e William continuou a visitar Londres. Em 1612 foi chamado como testemunha em um processo judicial relativo ao casamento de sua filha Suzana. Em março de 1613, comprou uma gatehouse no Priorado de Blackfriars, a partir de novembro de 1614, ficou várias semanas em Londres ao lado de seu genro John Hall. Acredita-se que ele tenha morrido em 23 de abril de 1616.

Suas obras

Os eruditos costumas anotar quatro períodos na carreira de dramaturgia de Shakespeare. Até meados de 1590, escreveu principalmente comédias, influenciados por modelos das peças romanas e italianas. O segundo período iniciou-se aproximadamente em 1595, com a tragédia Romeu e Julieta e terminou com a tragédia de Julio Cesar, em 1599. Durante esse tempo, escreveu o que são consideradas suas grandes comédias e histórias. De 1600 – 1608, o que chamam de “período sombrio”, William escreveu suas mais prestigiadas tragédias: Hamlet, Rei Lear e Macbeth. E de aproximadamente 1608 a 1613, escrevera principalmente tragicomediase romances.

Os primeiros trabalhos gravados de William são Ricardo III e as três partes de Henry V, escritas em 1590, adiantados durante uma moda para o drama histórico. È difícil datar as primeiras peças de William, mas estudiosos de seus textos sugerem que a Megera domada, a comédia dos erros e Titus Andronicus pertencem também ao seu primeiro período. Suas primeiras histórias parecem dramatizar os resultados destrutivos e fracos ou corruptos do estado e tem sido interpretadas como uma justificação para as origens da dinastia Tudor. Suas composições foram influenciadas por obras de outros dramaturgos isabelinos, especialmente Thomas Kyd e Christopher Marlowe, pelas tradições do teatro medieval e pelas peças de Sêneca. Comédia dos erros baseados em modelos clássicos. Tem-se também sonho de uma noite de verão que é uma mistura de romance espirituoso, fantasia e envolve também a baixa sociedade.

Os dois parágrafos supramencionado faz menção das possíveis obras de Shakespeare, porém há alguns que ousam dizer que talvez, algumas dessas obras foram escritas por pessoas influentes da coroa que não queriam se aparecer por causa de seu status social. Por isso que iniciou-se assim ser ou não ser. Era ou não era, este trabalho.