“UM HOMEM SÁBIO E UMA SENTENÇA MUDADA”

Antes de começar assisti o filme "12 Homens e uma sentença", pelo título imaginei logo que se tratava de um filme relacionado a um julgamento, só que com um cenário diferente e  moderno e não um ambiente antigo. Não imaginei porém que seria o julgamento de um jovem de apenas 18 anos e que estava sendo acusado de ter matado seu próprio pai com facadas.

Entre várias cenas, o que muito me chamou a atenção no filme, foi observar que  entre os doze jurados ali presentes, onze deles, queriam condenar aquele jovem à morte sem se preocupar com valores morais e nem tão pouco queriam saber se ele tinha mesmo culpa, o único interesse que eles tinham naquele momento, era terminar o julgamento para saírem daquele lugar fechado, abafado e quente e se dirigirem o mais rápido possível às suas residências. Aparentavam estar cansados, com fadiga e agiam sobre pressão da sociedade; da  acusação e das testemunhas.  

O filme se passa todo naquele cenário não agradável e os jurados que queriam condenar o réu, percebem que entre eles apenas um, não concordava em condenar aquele rapaz à morte. Tratava-se de Henry Fonda, entre os doze, ele era o número oito e foi o único naquele grupo que contestou as provas apresentadas dizendo que eram provas duvidosas, por isso não ia aceitar fazer parte da condenação de uma pessoa, por crime de morte do próprio pai com base no material apresentado.

Para que o jovem fosse condenado ou absorvido, a decisão do júri deveria ser unânime. O oitavo jurado Henry Fonda, que era arquiteto e que atuava também alguma vezes como advogado, e com outras especializações dentro de sua formação, utilizou sua sabedoria para convencer a maioria dos jurados um por um, inocentar o réu. Ele aos pouco, foi conseguindo mudar a opinião deles  e todos em unanimidade decidiram votar contra a condenação daquele jovem à morte por ser acusado de matar seu pai.

            De fato, é bom salientar que ao assisti o filme, de inicio agente acha meio chato  porém no decorrer das cenas apresentadas, conseguimos absorver um pouco de tudo e vamos conhecendo o perfil de cada jurado e até imaginamos sendo transportados para aquele cenário.

A sorte do rapaz, foi que no meio daquele cenário fechado, quente e abafado, tinha uma pessoa sábia que conseguiu através de argumentos forte e verdadeiros, convencer os demais membros daquele grupo a mudarem suas opiniões com o objetivo de não condenar alguém sem provas concretas.

Se eu fosse escolher outro nome para o filme, eu ia colocar: "UM HOMEM SÁBIO E UMA SENTENÇA MUDADA"