Um grande segredo.

Um segredo.

Existe uma razão.

Para descrevê-lo.

Metaforicamente.

A vossa heteronomia.

Aponfântica.

A luz do vosso encanto.

Heuristicamente.

A sua sabedoria psicogenética.

Não tem como ser indiferente.

 Mas entre os sonhos.

O único desejo.

A sabedoria heterológica.

O grandevo sapiêntico.

Ninguém igual.

Tudo perfeito.

Como se fosse resenhada.

 Pela historiografia.

 Transcrita.

 Por mentalidades.

Geniais.

Mas entendida perfeitamente.

Como determina a vossa racionalidade.

A grandiloquência da sua linguagem.

Epagógica.

Gostaria de conseguir a realização.

Das representações.

Indescritíveis.

Nunca antes entendida.

 Indubitavelmente.

O seu silêncio.

Sendo a vossa razão.

O efeito da causa.

É muito difícil.

Porque as palavras não são.

Pronunciadas.

O inconcusso procedimento.

Mas o que quero dizer.

Você não pode entender.

Se entendesse tremeria.

De emoção.

Incontida ao vosso desejo.

Latíbulo a sensibilidade.

Não sei como fazer entender.

Gostaria que percebesse.

 Lauto a grandiosidade.

Um olhar primário.

Imperscrutável a sua sabedoria.

Iminente.

Poderia ser.

Tudo que seria possível.

Implexo ao sonho.

Entretanto ínclito a possibilidade.

Gostaria que recebesse  um aviso.

Do infinito proposto.

A serenidade da vossa fonte.

A inalienabilidade do vosso espírito.

Sem a vossa serapicidade.

Sinto o exício da perda.

Ainda não adquirida.

Se pudesse compraria.

Como seiva da sabedoria.

Sinais dados indelevelmente.

 A sobejidão escalonada.

A taxologia terapêutica.

Do vosso encantamento.

As palavras não são suficientes.

Nem mesmo as significações.

Certo tautocronismo exuberante.

Espero que perceba.

É o que necessita as fantasias.

Dos sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.