UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

RONNARA DE SOUZA GOMES

ÚLCERAS POR PRESSÃO: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO

GOIÂNIA

2014

RONNARA DE SOUZA GOMES

ÚLCERAS POR PRESSÃO: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao curso de graduação em Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP, como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.

ORIENTADORA: PROFª ESP. DEBORA ZANONI ANTUNES

GOIÂNIA

2014

SUMÁRIO

Úlceras por pressão: Atuação da enfermagem na prevenção e tratamento ........... 1

Resumo ................................................................................................................... 1

Abstract ................................................................................................................... 2

Introdução ............................................................................................................... 3

Revisão da Literatura .............................................................................................. 4

Conceito de úlcera por pressão ....................................................................... 4

Prevenção das úlceras por pressão ................................................................. 5

Tratamento das úlceras por pressão ................................................................ 6

Discussão ................................................................................................................ 7

Conclusão ............................................................................................................... 8

Referências ............................................................................................................. 8

1

Úlceras por pressão: Atuação da enfermagem na prevenção e tratamento

Pressure ulcers: Nursing activities in the prevention and treatment

Úlceras por pressão: a enfermagem na prevenção e tratamento

1Ronnara de Souza Gomes, 2Xisto Sena Passos, 3Debora Zanoni Antunes

1Aluna do curso de enfermagem do Campos Goiânia Flamboyant, 2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista-UNIP. 3Professora Mestre em Educação em Ciência da Saúde do Curso de Enfermagem. Professora adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista UNIP do Campus Goiânia Flamboyant.

Área temática: Práticas Clínicas

Declaramos que não existem conflitos de interesse entre os autores deste artigo, quanto à publicação.

Resumo

Úlceras por pressão (UPs) são feridas localizadas na epiderme que atinge também, a derme, tecido subcutâneo e ossos, são causadas pela isquemia consequente da pressão extrínseca, quando um tecido mole é compresso entre uma proeminência óssea em uma superfície rígida por um longo período de tempo, sendo alvo de grande preocupação no campo da saúde. Portanto, são lesões provenientes de feridas que provocam lesões sérias na pele, além de serem dolorosas e deixam cicatrizes. Este estudo teve como objetivo analisar a atuação da enfermagem em face da ação de prevenção e tratamento das lesões causadas por úlceras por pressão. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, onde foi realizado o levantamento bibliográfico em bases de dados virtuais em saúde através das revistas indexadas: BIREME (Biblioteca Virtual de Saúde), SciELO, Lilacs, Os artigos escolhidos foram os publicados no período de 2008 à 2014. Conclui-se neste estudo que a úlcera por pressão é um grave problema de saúde pública, por trazer prejuízos financeiros às instituições, sobrecarregar o trabalho da equipe de enfermagem e gerar problemas psicossociais, emocionais ao paciente e aumentando o risco de morte por septicemia.

Descritores: Tratamento de feridas, Enfermagem, Úlceras por pressão, Prevenção.

 

Introdução

Úlceras por pressão (UPs) são feridas localizadas na epiderme que atinge também, a derme, tecido subcutâneo e ossos, são causadas pela isquemia consequente da pressão extrínseca, quando um tecido mole é compresso entre uma proeminência óssea em uma superfície rígida por um longo período de tempo, sendo alvo de grande preocupação no campo da saúde. Portanto, são lesões provenientes de feridas que provocam lesões sérias na pele, além de serem dolorosas e deixam cicatrizes(1).

O protocolo de prevenção de UPs do ministério da saúde mostra que em cuidados de longa permanência as taxas de prevalência variam entre 2,3% a 28% e as taxas de incidência entre 2,2% a 23,9%, em cuidados agudos as taxas de prevalência estão em torno de 10 a 18% e de incidência entre 0,4% a 38% e atenção domiciliar as taxas de prevalência variam entre 0% a 29% e as incidências variam entre 0% e 17%. Neste contexto, percebe-se que ainda são altas a prevalência e incidência dos casos de úlceras por pressão no Brasil(2).

A equipe de enfermagem é responsável por auxiliar na recuperação de saúde do paciente cabendo a ela a maior parcela na prevenção de complicações. Portanto, para prevenir esses agravos é necessário conhecer os fatores de risco que são considerados como extrínsecos e intrínsecos, sendo os extrínsecos a pressão em contato sobre uma proeminência óssea, estando isolada ou combinada com fricção e/ou cisalhamento(3). Os intrínsecos são aqueles inerentes ao paciente como a idade avançada, desidratação, déficit nutricional, redução da irrigação sanguínea/hipotensão, perda da sensibilidade, tempo e condição de restrição ao leito(4).

A úlcera por pressão é uma complicação grave, pois o paciente corre o risco de infecção que pode levar a sepses e consequentemente a óbito(5). Como

4

também, aumenta os gastos nas instituições, a autoestima do paciente fica comprometida, gerando problema psicossocial e emocional, e o tratamento é complexo, pois envolve cirurgia reparadora, terapias com fisioterápicos, medicamentos e curativos de diversas tecnologias. Desse modo, percebe-se que os prejuízos às instituições e ao paciente são grandes, e que a atuação da enfermagem é indiscutivelmente relevante na prevenção e tratamento dessas lesões, uma vez que pode propiciar sensação de alívio e bem estar aos pacientes(6).

O objetivo desse estudo é analisar a atuação da enfermagem em face da ação de prevenção e tratamento das lesões causadas por úlceras por pressão.

Revisão da Literatura

O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, onde foi realizado o levantamento bibliográfico em bases de dados virtuais em saúde através das revistas indexadas: BIREME (Biblioteca Virtual de Saúde), SciELO, Lilacs. Foram utilizados os descritores: Tratamento de feridas, Enfermagem, úlceras por pressão, Prevenção. Os artigos escolhidos foram os publicados no período de 2008 à 2014. Portanto, este estudo é composto das seguintes categorias:

Conceito de úlcera por pressão

Quanto à fisiopatologia das úlceras, tem-se que as mesmas se desenvolvem quando a pressão é prolongada e constante sobre os tecidos, prejudicando a circulação acarretando o colapso capilar e o desenvolvimento de trombos, resultando em hipóxia originando em isquemia e necrose tissular devido à falta de nutrientes e oxigênio aos tecidos(7).

A UPs passou a ser determinada como uma lesão localizada na pele e/ou no tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão compatível com fricção e/ou cisalhamento(8). Sendo classificadas em IV categorias de acordo com o comprometimento tecidual. Portanto, na categoria I a epiderme ainda se encontra ilesa e é considerada uma lesão reversível com medidas de prevenção apropriada. Já as úlceras nas categorias II à IV apresentam lesões rasas ou com profundas cavidades e os estragos são irreversíveis. Acrescentam-se também, mais duas categorias relativas à lesão profunda e as úlceras que não podem ser classificadas por apresentar escurecida pela fibrina e/ou necrose em seu leito, o que impede a determinação de sua espessura e categoria. Portanto, são lesões oriundas de feridas crônicas que requer tratamento por ser considerada uma doença grave que acomete milhares de pessoas no mundo todo(9).

Prevenção das úlceras por pressão

O enfermeiro é responsável por gerenciar o cuidado de enfermagem realizando promoção, prevenção e recuperação da saúde. Neste contexto, para controlar e reduzir os índices de UPs é importante que o profissional trabalhe como educador sendo indispensável que realize educação continuada, aperfeiçoando sua equipe para garantir mais segurança ao paciente evitando os temidos agravos a saúde proveniente das úlceras por pressão(10).

A abordagem preventiva dos fatores de risco deve ser feita precocemente pela enfermagem juntamente com uma equipe multidisciplinar, envolvendo também os familiares e o próprio paciente quando possível(1). Neste sentido, garantindo um cuidado integral ao paciente devido as suas causas serem multifatoriais.

São vários os aspectos do cuidado que contemplam a prevenção das úlceras, entre eles: avaliação do paciente aos fatores de risco, cuidados com a pele, diminuição da carga mecânica, uso de superfície de apoio, educação para os familiares, paciente e/os cuidadores(11).

Perante da necessidade de prevenir esse agravo, destaca a importância de estabelecer ações de enfermagem por meio da implantação um protocolo para a prevenção. Sendo assim, a ação de cuidado padronizado é uma estratégia que fortalece as melhores práticas da equipe de enfermagem(12).

Tratamento das úlceras por pressão

De acordo com as diretrizes da Agency for Health Care Policy and Research (AHCPR), o tratamento das UPs, deve abranger avaliação da lesão, medidas específicas de tratamento referentes aos cuidados com a ferida, controlar a colonização bacteriana e a infecção, reparo operatório através de cirurgia plástica, a educação dos pacientes, profissionais e familiares e a melhoria do cuidado do serviço(13).

A primeira etapa do tratamento é a avaliação inicial no qual, o enfermeiro deve avaliar o paciente como um todo considerando, presença de comorbidades, idade, condições nutricionais, tabagismo e etilismo. A segunda etapa consiste na avaliação da lesão quanto ao seu estágio e presença de infecção, no qual orientará ao enfermeiro qual conduta a ser tomada(14)(15).

Para o tratamento da UPP, existem curativos destinados a esse fim. Ou seja, os curativos neste contexto, são aqueles que se envolvem no processo de cicatrização, como exemplos de curativos para o tratamento das UPP, podem ser citados os hidrocolóides, hidrogéis, alginatos de cálcio, espuma de poliuretano, curativo de silicone e filme transparente(16).

Autores ponderam que fatores locais e sistêmicos como a pressão exercida na pele, infecção, presença de desnutrição, medicamentos em uso, estresse fisiológico, doenças pré-existentes e produtos utilizados de forma incorreta causam prejuízo para o processo cicatricial. Portanto, é fundamental que o enfermeiro saiba observar sinais de infecção na ferida para selecionar a cobertura, além disso, o tratamento das UPs deve ser junto com a equipe multiprofissional, pois, uma vez que a ferida está infeccionada, o paciente deve ser tratado com antimicrobianos, sendo fundamental também, destacar o aspecto nutricional(17).

Para cuidar e conservar a pele do paciente é necessário um saber do ser humano em toda sua integralidade (física, mental e espiritual), ou seja, o enfermeiro deve olhar e ver o paciente de forma holística, e não somente a ferida, pois os fatores intrínsecos do paciente interferem diretamente na recuperação da lesão(18).

 

Discussão

As úlceras por pressão (UPs) desenvolvem nos tecidos por causa da pressão não aliviada ou da combinação da pressão e forças de fricção impedindo o fluxo sanguíneo nos tecidos sob pressão, podendo gerar isquemia e consequentemente a necrose dos tecidos. Sendo consideradas feridas de difícil cura e por isso, torna-se importante conhecer seus fatores de risco para que possa preveni-las(19).

Brandão(20), referencia que perante os numerosos fatores que predispõe o paciente as UPs, é importante que o médico avalie as doenças pré-existentes, uso de medicamentos que intervém na oxigenação e nutrição tecidual, a avaliação do fisioterapeuta é importante tendo em vista o fortalecimento muscular e a recuperação da mobilidade e a avaliação nutricional é necessária visando identificar as deficiências nutricionais a fim de supri-las com suplementos. Portanto, é necessário que a prevenção e tratamento sejam feito junto com a equipe multidisciplinar visando cuidar do paciente de maneira integral devido às multicausalidades desses agravos.

Mattia et al.,(5) salientam que é necessário um cuidado de enfermagem sistematizado que atenda as necessidades dos pacientes em riscos, sendo adquirido por meio de implantação de protocolos de prevenção de UPs. Assim sendo, os cuidados padronizados permitirá que o enfermeiro planeje ações de acordo com a realidade da instituição e a necessidade individual do paciente. Pesquisa realizada por Brandão(20) evidencia a necessidade de investir em educação continuada direcionada para as equipes de multiprofissionais familiares e pacientes quando possível.

Em relação ao tratamento, Melo e Fernandes(17), concordam que para escolher a cobertura compatível com a necessidade da lesão deve avaliar a ferida considerando o tipo da ferida, o tecido presente no leito da ferida, característica da pele ao redor da ferida e outro aspecto importante é observar se há presença de infecção e o estado nutricional do paciente.

Estudo realizado por Santos et al.,(15) confirmou índices elevados de falta de conhecimento dos enfermeiros acerca da avaliação das feridas sendo que este desconhecimento pode colaborar para a demora da cicatrização e prolongam o tempo de reverter o quadro infeccioso da lesão. Portanto, Melo e Fernandes(17) referenciam que os enfermeiros não possuem conhecimento relacionado à fase de cicatrização das feridas, podendo influenciar intensamente na escolha do produto para o tratamento. Evidencia a necessidade dos enfermeiros se atualizarem e treinar sua equipe a fim de que conheça de forma mais aprofundada os tipos de coberturas, indicações e técnicas para o tratamento das feridas.

De acordo com estudo de Rolim et al.,(8) os enfermeiros atribuem a importância da atuação na prevenção e no tratamento das UPs como estratégia para diminuir o tempo com internação e consequentemente, os gastos financeiros, e de melhorar o prognóstico do paciente prevenindo complicações maiores que podem levar a morte.

Conclusão

Conclui-se neste estudo que a úlcera por pressão é um grave problema de saúde pública, por trazer prejuízos financeiros às instituições, sobrecarregar o trabalho da equipe de enfermagem e gerar problemas psicossociais, emocionais ao paciente e aumentando o risco de morte por septicemia. Por esses motivos, conclui que é imprescindível que o enfermeiro se conscientiza da importância de se prevenir se mantendo atualizado lutando por políticas de saúde melhores que contemplam a redução desses agravos.

Portanto, o enfermeiro deve prevenir e tratar essa lesão mantendo seus conhecimentos atualizados e preparando sua equipe por meio de educação continuada, sendo importante que a equipe multidisciplinar esteja envolvida com o cuidado do paciente de maneira integral numa visão holística e humanizada.

Referências

1. Luz SR, Lopacinski AC, Fraga R de, Cícero de Andrade Urban. Úlceras de pressão. Geriatr e Gerontol. 2010;4(1):36–43.

2. ANVISA. Anexo 02 : Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão. Ministério da Saúde. 2013;01:1–21.

9

3. Wada A, Neto NT, Ferreira MC. Úlcera por pressão. Rev Med. 2010;89(04):170–7.

4. Campos SF, Chagas ACP, Costa ABP, França REM, Jansen AK. Fatores associados ao desenvolvimento de UPP: o impacto da nutrição. Rev Nutr. 2010;23(5):703–14.

5. Mattia AL de, Rocha A de M, Barbosa HM, Guimarães MMC, Borgato OM, Silva S dos RR da, et al. Úlceras por pressão em UTI : fatores de risco e medidas de prevenção. Rev Cient da Am Lat. 2010;7(46):296–9.

6. Ascari RA, Veloso J, Silva OM da, Kessler M, Jacoby AM, Schwaab G. Úlcera por Pressão : um desafio para a enfermagem. Brazilian J Surg Clin Res. 2014;6(1):11–6.

7. Maciel OB. A validação do uso de filme transparente de poliuretano nas úlceras por pressão de estágio I na região de calcâneos. Paraná; 2010. p. 17.

8. Rolim JA, Vasconcelos J de MB, Caliri MHL, Santos IB da C. Prevenção e tratamento de úlceras por pressão no cotidiano de enfermeiros intensivistas. Rev da Rede Enferm do Nord. 2013;14(1):148–57.

9. European Pressure Ulcer Advisory Panel, National Pressure Ulcer Advisory Panel. Prevention and treatment of pressure ulcers : quick reference guide [Internet]. Guidelines. 2009: http://www.epuap.org/guideline/QRG_Prevention_in_English.pdf

10. Soares RS de A, Saul AMR, Silva RM da, Timm AMB, Bin A, Durgante VL. Intervenção educativa como processo de construção do conhecimento no cuidado da úlcera por pressão. Rev Enferm UFPE line. 2014;8(6):1658–65.

11. Alves AR, Belaz K, Rodrigues RM, Ribeiro SMT, Kato TTM, Medina NVJ. A importância da assistência de enfermagem na prevenção da úlcera por pressão no paciente hospitalizado. Rev Inst Ciência e Saúde. 2008;26(4):397–402.

10

12. Silva EW do NL, Araújo RAl de, Oliveira EC de, Falcão VTFL. Aplicabilidade do protocolo de prevenção de úlcera de pressão em unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):175–85.

13. Caliri MHL. UP : diretrizes de prevenção [Internet]. EERP. 2011. Available from: http://www2.eerp.ups.br/site/grupos/feridascronicas/

14. Scemons D, Elston D. Nurse to nurse : cuidados com feridas em enfermagem. AMGH. AMGH, editor. Porto Alegre; 2011.

15. Santos AAR, Medeiros ABA, Soares MJGO, Costa MMR. Avaliação e tratamento de feridas : o conhecimento de acadêmicos de enfermagem. Rev Enferm UERJ. 2010;18(4):547–52.

16. Riordan J, Voegeli D. Prevention and treatment of pressure ulcers. Br J Nurs. 2009;18(20).

17. Melo EM, Fernandes VS. Avaliação do conhecimento do enfermeiro acerca das coberturas de ultima geração. Rev Estima. 2011;9(4):12–20.

18. Santos I, Brandão ES, Clos AC. Enfermagem dermatológica: competência e tecnologia da escuta sensível para atuar nos cuidados com a pele. UERJ. 2009;17(1):1–23.

19. Silva DR de A, Santos W dos, Silva ARS, Souza KRF de. Atuação de enfermeiros de Home Care na prevenção de úlceras por pressão. Cad Grad - Ciêncas Biológicas e da Saúde Facipe. 2013;1(1):21–35.

20. Brandão E da S, Mandelbaum MHS, Santos I dos. Um desafio no cuidado em enfermagem : prevenir úlceras por pressão no cliente. Rev Pesqui é Fundam online. 2013;5(1):3221–8.