O turismo no Brasil é inegavelmente uma mola propulsora de desenvolvimento de renda e de melhoria da qualidade de vida da comunidade onde a atividade está inserida com responsabilidade e competência. Muito se houve falar dos benefícios que seriam advindos da Regulamentação da Profissão, diversas discursões vem sendo impetradas sobre o tema, mas fica a indagação "SÓ A REGULAMENTAÇÃO RESOLVE"? Porque se analisarmos a questão por outros ângulos, veremos que mais importante do que regulamentar uma profissão, é promover a valorização da mesma e de seus profissionais. Até porque, com a profissão de Jornalista aconteceu o oposto, e os profissionais formados e aptos para o exercício da profissão, não perderam seu espaço, ao contrário, esses profissionais se tornaram mais valorizados, visto que possuem conhecimento para exercê-la com total credibilidade.
Lembremos sempre, que em um país com a riqueza de atrativos turísticos, quer sejam eles naturais ou culturais, como é o caso do Brasil, os Turismólogos devem lutar incessantemente pela valorização da profissão. O que se vê, em maior ou menor escala, são Bacharéis em Turismo que desistem da luta e consequentemente, geram conscientemente o descrédito da profissão. Observando por este ângulo, por que razão haveria nossos representantes na Assembleia de regulamentá-la?
O primeiro passo para conquistas maiores, é saber aonde se quer chegar, enxergar-se como elemento fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. Afinal, não aprendemos isso durante toda a Graduação? Que o turismo serve para mudar a realidade da comunidade local?
Toda grande transformação começa em nós mesmos. Na maneira como nos posicionamos diante dos obstáculos. Ser Turismólogo no Brasil é difícil? Sim, sem dúvidas. E nós Turismólogos, o que temos feito de concreto para garantir nosso espaço de forma contundente?