O que devo dizer.

É o que não posso dizer.

Não importa.

Se tudo isso é uma ficção.

Metafísica.

E o que não é  ficção.

É um metabólico.

Penso no mundo.

A impressão dele.

O que significa epístola.

Da imaginação.

Os momentos instintivos.

Da divergência.

O que é o olhar vulgar.

Temerário.

O soalho idiossincrático.

A mensagem livre.

Da realidade.

O antístrofe.

Da metáfora aparente.

Esse é  o  segredo febril.

Do grande parágrafo.

Ah quem me dera ser.

Atomicamente genial.

Sem desespero o fático destino.

O remoto sonho entalado.

Indistintamente disforme.

Ao abismo inteiramente discreto.

Ao misticismo.

O segredo.

Da demonologia intuitiva.

Escrevo essas coisas.

Às vezes irregularmente.

No opúsculo da inconstitucionalidade.

Supersticiosamente.  

Na insignificante passagem.

Aos ruídos naturais.

Os objetos da emocionalidade.

Destino comum à picaretagem.

Olhos fechados ao desfraldamento.

Ao acaso arquiva se a desterritoriação.

O mundo é o mundo.

Manoel é Manoel.

Literalmente a importância da pátria.

Aquém do destino  imaginativo.

Hoje é dia santo.

Amanha a salvação.

Lá na frente o sol não terá com certeza.

Hidrogênio.

O mundo ficará escuto e frio.

Então tudo isso foi uma perca de tempo.

Edjar dias de Vasconcelos.