"Tropa de elite III" Filme da vida real
Publicado em 02 de dezembro de 2010 por Mário Paternostro
"Tropa de elite III"
Filme da vida real
Nos cinemas está passando Tropa de Elite II e no Rio de Janeiro a continuação dessa trilogia está sendo filmada ao vivo. Numa produção digna de Hollywood, com violência gratuita em todas as cenas, as filmagens não têm hora pra terminar. A polícia mostra seu poderio e os traficantes sua organização criminal. A população no meio de tudo recebe no peito muitas vezes os tiros perdidos de ambos os lados dessa guerra social.
Há muito tempo uma população ficou à margem da sociedade, crescendo de forma desordenada, sem o apoio do estado. Buscando meios de se auto-sustentar, criou-se uma sociedade organizada, onde a criminalidade fez as suas próprias leis, criou sua própria ordem. Não podendo mais se expandir esses proscritos desceram e bateram em nossa porta, exigindo o troco, a omissão de décadas. Criaram um comércio ilegal, mas muito lucrativo, vendendo seus malogros para os filhos daqueles que os esqueceram.
O estado mandou sua força e a fim de extirpar esse tumor quer nasceu no centro da sociedade, resolveu dar um paliativo, um analgésico, para dar satisfação à sociedade. Expulsaram bandidos e instalaram um regime quase ditatorial, onde todos são suspeitos. Apreenderam armas, drogas e bandidos, desorganizaram o crime, mas quem garante que em cima desses escombros será erguida uma condição digna de vida? Quem garante que o estado vai prover necessidades básicas?
Como disse o Capitão Nascimento, acho que todos são uns fanfarrões nessa desorganização estatal. Antes que essa massa desça as ladeiras exigindo sua parte nesse país, é melhor dividirmos o pão a tentar esconder pra comer sozinho.
MÁRIO SILVIO PATERNOSTRO
Filme da vida real
Nos cinemas está passando Tropa de Elite II e no Rio de Janeiro a continuação dessa trilogia está sendo filmada ao vivo. Numa produção digna de Hollywood, com violência gratuita em todas as cenas, as filmagens não têm hora pra terminar. A polícia mostra seu poderio e os traficantes sua organização criminal. A população no meio de tudo recebe no peito muitas vezes os tiros perdidos de ambos os lados dessa guerra social.
Há muito tempo uma população ficou à margem da sociedade, crescendo de forma desordenada, sem o apoio do estado. Buscando meios de se auto-sustentar, criou-se uma sociedade organizada, onde a criminalidade fez as suas próprias leis, criou sua própria ordem. Não podendo mais se expandir esses proscritos desceram e bateram em nossa porta, exigindo o troco, a omissão de décadas. Criaram um comércio ilegal, mas muito lucrativo, vendendo seus malogros para os filhos daqueles que os esqueceram.
O estado mandou sua força e a fim de extirpar esse tumor quer nasceu no centro da sociedade, resolveu dar um paliativo, um analgésico, para dar satisfação à sociedade. Expulsaram bandidos e instalaram um regime quase ditatorial, onde todos são suspeitos. Apreenderam armas, drogas e bandidos, desorganizaram o crime, mas quem garante que em cima desses escombros será erguida uma condição digna de vida? Quem garante que o estado vai prover necessidades básicas?
Como disse o Capitão Nascimento, acho que todos são uns fanfarrões nessa desorganização estatal. Antes que essa massa desça as ladeiras exigindo sua parte nesse país, é melhor dividirmos o pão a tentar esconder pra comer sozinho.
MÁRIO SILVIO PATERNOSTRO