TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO1

Hálice Keila Cardoso de Campos

Pedagoga pela UNIBAN– Campus de Campo Limpo.

Psicopedagoga Institucional e Clínica pelo UNASP – Campus de São Paulo

[email protected]

 

 

RESUMO :No desenvolvimento deste trabalho, busquei elucidar certos parâmetros do Transtorno de Estresse Pós Traumático. Nos dias atuais são as violências a que estamos expostos e cada um se comporta de maneira diversificada em relação a eventos violência. Algumas pessoas ao vivenciarem situações de violência desenvolvem sintomas. Mas, há outras pessoas que também passaram por alguma situação traumática e não desenvolvem nenhuma patologia psíquica ou de ansiedade. Devido a estes transtornos, muitas vezes as pessoas não conseguem mais ter a visão do novo, da aprendizagem proposta e se sentem limitados, e neste momento é que se faz necessário a busca da psicopedagogia na vida do indivíduo. Assim alguns fatores entram na vida do mesmo e para compreender de como que se aprende, é necessário que haja um vínculo entre ensinante e aprendente.

Segundo Sara Paín, psicopedagoga argentina que muito influenciou Alicia Fernàndez: “A aprendizagem é um processo que permite a transmissão do conhecimento de um outro que sabe a um sujeito que vai chegar a ser sujeito, exatamente através da aprendizagem”.

Assim, este artigo visa analisar a reação das pessoas frente a uma determinada situação , o que vem ao encontro com o momento que o mundo e nosso país atravessa, onde as várias facetas de violência vem nos atingir sem sequer possamos de antemão nos prevenir.

 

Palavras-chave: Violência, estresse pós-traumático, psicopedagogia

ABSTRACT:. In developing this work, I sought to elucidate certain parameters of Post Traumatic Stress Disorder. These days are the violence we are exposed and each behaves in relation to diverse events violence. Some people when they experience violence situations develop symptoms. But there are others who have gone through some traumatic situation and do not develop any mental disorder or anxiety. Due to these disorders, often people can no longer have the vision of the new, proposed learning and feel limited, and at this point is that it is necessary in the pursuit of educational psychology's life. So some factors come to life and even to understand how you learn, there must be a link between teacher and learner.

According to Sara pain, which greatly influenced psycho argentina Alicia Fernàndez: "Learning is a process that allows the transmission of knowledge from one who knows a guy who will get to be subject, just by learning."

Thus, this article aims to analyze the reaction of people outside a given situation, which is in line with the moment that the world and our country is experiencing, where the various facets of violence has hit us without even can warn us beforehand.



Keywords: Violence, posttraumatic stress, psychopedagogy







Introdução

O objetivo deste artigo é entender de que maneira e por que o estresse acontece com algumas pessoas que passam por algum tipo de trauma. Buscamos também compreender porque algumas pessoas adquirem o TEPT após um determinado trauma e outras pessoas não. A escolha deste tema é entender os tipos de tratamento que a psicopedagogia em trabalho com outros especialistas pode ajudar na vida do indivíduo que sofre de algum tipo de trauma, pois em meu cotidiano vivenciei o sofrimento de alguém próximo a minha realidade. Ainda em meu convívio outras pessoas também passaram por alguma situação traumática e não desenvolveram nenhuma patologia psíquica ou de ansiedade.

Atualmente vivemos em um mundo repleto de informações e tecnologias. Tanta comunicação que acaba que por meios e caminhos nem sempre favoráveis. Diante disso, as pessoas ficam cada vez mais vulneráveis a acontecimentos desagradáveis e severos. Vale lembrar que a comunicação não é o motivo de estresse, porém o mundo em que vivemos hoje está repleto de ações boas, mas também ruins.

Diante de uma situação de trauma diante de uma violência, muitos desenvolvem um estresse. Neste artigo fornecer informações sobre este tema tão rico como abrangente.





O transtorno de estresse pós-traumático

O transtorno de estresse pós-traumático e o transtorno de estresse agudo, são aqueles em que o paciente após vivenciar uma situação de violência fica limitado, não consegue frequentar certos locais que julga ser "perigo", e não realiza atos que antes do determinado ocorrido fazia sem problema algum, ou seja, fica refém da doença.

Pessoas nesta condição passam a se sentir desamparadas, inseguras, com medo, com raiva, irritadas. Tais reações fazem parte de uma resposta humana normal diante das vivências que o indivíduo passou.

Com acontecimentos traumáticos, algumas pessoas apresentam quadros psicopatológicos exuberantes, ou seja, com sintomas caracterizados pela presença de dissociação psíquica e uma grande disfunção.

Quando os sintomas aparecem até 30 dias do evento, o indivíduo é diagnosticado de TEA (Transtorno de estresse agudo), caso apareça após os 30 dias será possivelmente diagnosticado como TEPT (Transtorno de estresse pós traumático).





Histórico do transtorno de estresse pós-traumático e de estresse agudo.

Foi no século XIX que surgiram as descrições clínicas relacionadas aos sintomas e as vivências traumáticas destes transtornos. O professor e médico Jean Martin Charcot foi quem diagnosticou quadros de histerias locais tais como:paralisia, afonia, cegueiras, entre outros.

Charcot tinha alunos como Pierre Janet e Carl Moeli. Ambos descreveram quadros associados provocados por trauma. Em 1889, ocorreu a primeira citação do termo neurose traumática por Herman Oppenheim, que afirmava que o trauma alterava funções orgânicas que perpetuavam os sintomas psíquicos. Charcot o criticou severamente. Nesta mesma época Sigmund Freud, também aluno de Charcot, inicialmente acreditava que experiências infantis traumáticas levassem sintomas histéricos para a vida adulta. No século seguinte com a chegada de ex-combatentes adoecidos pela guerra, Freud então passou a revalorizar o evento traumático atual.

Anos após o surgimento de possíveis diagnósticos em 1980, o americano Robert Jay Lifton estudou os traumas de guerra e violência no psiquismo humano. Este estudo pressionou a Associação Norte-americana de psiquiatria a publicar em sua 3ª edição (DSM-III), o diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático. Atualmente a 4ª edição, o DSM-IV americana consta duas categorias para os quadros mentais decorrentes do trauma: Transtorno de Estresse Agudo (TEA) e Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT).



A característica essencial do Transtorno de Estresse Pós-Traumático é o desenvolvimento de sintomas característicos após a exposição a um extremo estressor traumático, envolvendo a experiência pessoal direta de um evento real ou ameaçador que envolve morte, sério ferimento ou outra ameaça à própria integridade física; ter testemunhado um evento que envolve morte, ferimentos ou ameaça à integridade física de outra pessoa; ou o conhecimento sobre morte violenta ou inesperada, ferimento sério ou ameaça de morte ou ferimento experimentados por um membro da família ou outra pessoa em estreita associação com o indivíduo (Critério A1).
A resposta ao evento deve envolver intenso medo, impotência ou horror (em crianças, a resposta pode envolver comportamento desorganizado ou agitado) (Critério A2). Os sintomas característicos resultantes da exposição a um trauma extremo incluem uma revivência persistente do evento traumático (Critério B), esquiva persistente de estímulos associados com o trauma, embotamento da responsividade geral (Critério C) e sintomas persistentes de excitação aumentada (Critério D).
O quadro sintomático completo deve estar presente por mais de 1 mês (Critério E) e a perturbação deve causar sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo (Critério F). (DSMIV, 2012, s/p)





Como diagnosticar indivíduos com TEPT?



O transtorno de estresse por traumático é uma manifestação de ansiedade em alto nível, esta ansiedade é o estado emocional de apreensão de expectativa que o indivíduo acredita que algo ruim aconteça, o qual está acompanhado de diversas reações físicas e mentais desconfortáveis.

Nestes casos, é comum que diante da problemática que apareçam outros sintomas de mais de um tipo de transtorno, como a depressão. O TEPT é um distúrbio de ansiedade caracterizado por conjuntos de sinais e sintomas físicos, mentais, psíquicos e emocionais, no qual o indivíduo foi submetido a atos de violência ou de situações traumáticas, que passa a representar ameaça tanto a sua própria vida, e também a de terceiros. Quando o mesmo recorda do fato, automaticamente ele acredita estar vivendo o episódio naquele momento, tendo os sintomas de agonia, angústia, medo, dor, sofrimento, entre outros. Estas determinadas recordações é são conhecidas como revivescência, a qual desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.

Geralmente após um ato traumático, a ansiedade do indivíduo diminui no primeiro mês, não levando o mesmo a situações críticas, porém, em alguns casos os sintomas persistem após um determinado tempo, trazendo consigo o que é denominado de Estresse Pós Traumático. O que caracteriza o transtorno de estresse pós-traumático são situações que dominam a vida mental da pessoa, quando o sofrimento emocional passa a ocupar o primeiro plano e impede o mesmo de viver novas experiências em seu cotidiano. O indivíduo vivencia a perda de liberdade e se torna paralisado em modos estereotipados de funcionamento.

Nestas situações é de extrema importância o trabalho de especialistas competentes nestes assuntos, como psicólogos, psicopedagogos, terapeutas entre outros. Esse trabalho em conjunto ajuda o indivíduo a restaurar a vida e capacidade de responder de modo criativo a novos desafios.

[...] Em geral , a reação ao perigo consiste numa mistura de afeto de ansiedade e de ação defensiva. Um animal aterrorizado sente medo e foge, mas a parte adequada desse processo é a “fuga” e não o “estar com medo”. Assim, é-se tentando a afirmar que a geração de ansiedade nunca é uma coisa apropriada”(FREUD, 1995, apud VIEIRA NETO e VIEIRA, 2005, p.200)





Estatísticas de estresse pós-traumático no Brasil

 

Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas já vivenciaram situações de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, assalto, sequestros, acidentes, guerras entre outros, porém, a procura pela ajuda só é solicitada após anos depois das primeiras crises. Uma pesquisa feita pela UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo), levantou a hipótese da causa do transtorno estar voltada ao desequilíbrio dos níveis de cortisol ou na redução de 8% a 10% do córtex pré-frontal e do hipocampo, áreas localizadas no cérebro.

Segundo a Revista Veja: “O medo por bandidos está transformando o comportamento dos brasileiros. Mas, pela primeira vez, as estatísticas indicam que as curvas do crime podem mudar de direção. E finalmente começar a cair”. (REVISTA VEJA, JUL/2012)

Os dados indicam que o Brasil vive um situação inédita em relação ao crime. O número de assassinatos explodiu desde os anos 1980 e mesmo assim, em muitas regiões do país ainda aumenta relativamente. Em muitas capitais o modo de vida dos brasileiros está mudando com bastante frequência, porém, impulsionado pelo poder econômico da última década, o país ainda vislumbra uma mudança radical no perfil da criminalidade.

Embora nosso país não se encontre oficialmente em guerra, contra outros países sabemos que mesmo assim passamos por diversos conflitos na nossa sociedade, na qual é dado o nome de Violência Coletiva, pois trata-se de conflitos armados e perigosos.

Há hipóteses bastante convincentes de que a doença depressiva baixa a capacidade da pessoa se adaptar e suportar os efeitos de um trauma severo.Nas últimas décadas tem havido um aumento da prevalência do Transtorno do Estresse Pós-Traumático, com taxas mais altas ainda entre adolescentes e adultos jovens. O aumento da prevalência implica num aumento real da ocorrência de Transtorno do Estresse Pós-Traumático durante o tempo de vida da pessoa. Quando a mídia trata das agressões interpessoais do cotidiano, em todas as esferas, se esforça em informar bem acerca dos prejuízos diretos da violência e, principalmente, sobre os prejuízos materiais envolvidos nessa batalha, mas isso não reflete o total do prejuízo.
Na realidade, os prejuízos determinados pelos acidentes da vida em sociedade ultrapassam em muito os números de mortos ou as perdas materiais. Esses outros prejuízos não aparecem nos números “oficiais” e dizem respeito à pessoa humana, ao prejuízo emocional do ser humano comum.





O Panorama da Violência

Os estudos sobre a violência demonstram que ela afeta a saúde física e mental, interfere no processo de desenvolvimento do sujeito e representa um risco para o processo vital do ser humano. A mortalidade por violência constitui a segunda causa de morte para a população geral e a primeira para as crianças e adolescentes de 5-19 anos. Sendo assim, a lembrança de pequenos detalhes é necessário que seja relatado, absolutamente sem importância na situação, ficam intensamente carregados na memória do indivíduo traumatizado.

O tema da violência atravessa a história da humanidade desde sua origem. Na mitologia, na arte e na religião encontramos inúmeras imagens e referências que aludem à face violenta e destruidora do homem, e que a história, desde sempre,nos confirma. Conceituar a violência, no entanto, não é tarefa simples e são muitas as disciplinas que se ocupam de seu estudo e compreensão. Apesar do esforço metodológico e teórico de cada disciplina, nenhum conceito é capaz de abarcar toda a complexidade do fenômeno. Devemos, portanto, compreendê-la de forma ampla e multidimensional.

As pessoas e situação de vivência da violência necessitam de atenção e compreensão individualizada e específica, pois suas reações e consequências têm uma estreita relação com a história de vida, história do trauma, a capacidade de lidar com sentimentos e emoções e o impacto que a experiência teve em suas vidas.



A Psicoterapia



Os benefícios das intervenções psicoterápicas com pessoas vítimas de violência e com quadro de Transtorno de Estresse Pós-traumático já amplamente descritas na literatura. O foco na clínica deve considerar o momento de ruptura na história do sujeito advinda de uma situação que provocou uma desestabilização m sua organização psíquica, que traz sofrimento e prejuízo em seu funcionamento.

A utilização de intervenções breves é indicada, pois os bons resultados se devem à modificação das resistências provocadas pelo trauma, possibilitando a construção e reconstrução de novos lugares psíquicos na elaboração da vivência em sua história de vida. Da mesma forma, o intenso sofrimento leva a pessoa a abandonar possíveis benefícios secundários, o que facilita uma boa resposta ao tratamento psicoterápico. Os tratamentos psicológicos no TEPT incluem a psicoeducação, a psicoterapia individual e a psicoterapia individual e a psicoterapia de grupo.

 

Causas de TEPT na infância

Na infância, o impacto de uma violência refletida em crianças é um problema decorrente ao longo da vida. É neste momento que aparecem os primeiros sintomas de preocupação, os quais devem ser cuidadosamente avaliados, são eles:baixo rendimento escolar, gravidez na adolescência, o desempenho, o maior índice de divórcios, criminalidade , e também malefícios a saúde como: obesidade, abuso de álcool e outras rogas, depressão e tentativas de suicídio.

No ambiente doméstico, estudos apontam que há problemas mentais ligados com maus tratos por parte dos pais ou responsáveis. De 5% a 45% das crianças podem desenvolver TEPT, depressão, transtorno opositor desafiador(TOD), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), outros transtornos de ansiedade e psicoses. Antigamente quando crianças haviam modificações no comportamento, eram punidas severamente, trabalhavam e até retiradas de seus pais, para serem reeducadas.

As causas de TEPT em adultos são mais claramente definidos, porém, em crianças ainda é um pouco “camuflado”, pois ainda estão em processo de formação da personalidade, sendo assim, não permite delimitar diagnósticos definidos. Entretanto, aparecem uma diversidade de sintomas que são modificação com a evolução da criança, diagnósticos chamados de transtornos externalizantes que são os: Transtorno de Oposição, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Em 1980, quando foi reconhecida a patologia TEPT, houve dúvidas em relação às crianças, não acreditavam que na infância poderia haver o mesmo diagnóstico de um adulto, pois tratavam-se de crianças pequenas para ter memória de eventos traumáticos ou imaturas para permanecerem traumatizadas. (BENEDECK,1985).

 

Tratamento

 

O tratamento é um envolvimento multiprofissional com psicólogos , psiquiatras, neuropsicólogos , psicopedagogos, professores entre outros. Trata-se de uma rede social de suporte da criança/adolescente para um convívio próximo entre família, escola e profissionais.

É necessário que tanto os pais como a criança saibam o que é TEPT, como funciona e qual a necessidade do tratamento, no qual é importante ressaltar que trata-se tanto de terapias como também de medicamentos, quando necessário. É importante que seja avaliada a gravidade dos sintomas e quanto há um prejuízo social e cognitivo, ou seja , o prejuízo escolar.

Contudo, o tratamento deve abordar o fato da criança com o fato incidente estressante, seja via de brinquedos, encenações com ou sem brinquedos, ou conversando, para que a mesma se sinta segura e apoiada.





O papel do psicopedagogo com crianças com TEPT



Como já dito anteriormente, o tratamento nos casos de TEPT é essencialmente psicológico. No entanto, crianças ou adolescentes que vivenciam este transtorno podem ter sua aprendizagem afetada, uma vez que os sintomas podem impedi-la de concentrar-se e de aprender. Entra aí, então, o trabalho do psicopedagogo na recuperação do desejo de aprender. Num trabalho em conjunto como psicólogo, o psicopedagogo pode desenvolver atividades que proporcionem o retorno desta criança às atividades escolares.Através de projetos focados prioritariamente a criança e também na família. Neste momento é de extrema importância a presença e o apoio, tanto dos profissionais como de todos que rodeiam a criança. Sendo assim, o trabalho do psicopedagogo, é buscar meios de solucionar os problemas internos do paciente em relação a aprendizagem e o meio em que vive.

Levar o paciente a que sociedade ele vive,no campo da educação: familiar, escolar e social. São meios que se diferem do cotidiano, buscar relacionar o problema da criança com o trauma vivenciado, através de jogos, conversas, desenhos e também de propostas as quais a criança apresenta a tal dificuldade.

 

Flacks (2011, p.110) diz em relação à aprendizagem/atenção que:

 

Em relação à atenção, estudos apontam que esta pode apresentar funcionamento rebaixado quanto à exatidão e performance em crianças que foram vítimas de algum tipo de trauma, principalmente violência familiar e catástrofes.Os prejuízos referem-se tanto à atenção audio-verbal quanto à visual, ocorrendo através de erros perseverativos, comissões e omissões diante de atividades de aneira geral, principalmente as escolares.

 



 

Metodologia

O artigo foi realizado de forma qualitativa, partindo de pesquisas bibliográficas que cuidadosamente selecionadas e deram embasamento teórico para essa temática, na qual se trata de Transtorno de estresse pós traumático.



 





Considerações Finais



Considerando o tema abordado, podemos concluir que é um tema bastante vivido em nosso cotidiano, o qual devemos ter a sabedoria de saber controlá-lo, para trabalharmos de modo sábio. Sendo assim, se faz necessário a contribuição de equipes multiprofissionais como psicopedagogos, de modo a auxiliar as pessoas que sofrem deste processo, o tema abordado também é relevante para crianças, pois, quando o mesma situação traumática que acontece com um adulto, com criança é do mesmo jeito.

É nesta situação que a presença de psicopedagogos em parceria com outros profissionais, ajuda na questão de aprender o novo sem ter o trauma do antigo.

O trabalho do psicopedagogo é desenvolver uma abordagem clínica do indivíduo e sua família que permeiam o processo dos problemas de aprendizagem, com o objetivo de recuperar o que já é atribuído, ou seja, o âmbito no qual o mesmo se encontra, apesar de suas carências, assim dar início novamente ao processo de ensino aprendizagem.

Um diagnóstico precoce tem eficácia para o paciente, a função da educação pode ser alienante ou libertadora, depende de como for usada, assim o psicopedagogo consegue melhorias não só para o indivíduo, mas também ao seu processo de aprendizagem.

 

Referências Bibliográficas

DSM IV. Transtorno de estresse pós-traumático. Disponível em http://www.psicologia.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php. Acesso em 12 de setembro de 2012.

FREUD, Sigmund Sobre o início do tratamento. Edição eletrônica brasileira das obras completas de Sigmund Freud. Cidade Rio de Janeiro: Imago,1995 publicado em 1913



FIKS, José Paulo. DE MELLO Marcelo Feijó: Transtorno de estresse pós traumático: violência, medo e trauma no Brasil. São.Paulo: Atheneu, 2011.





FLAKS, K. Mariana: Transtorno de estresse pós traumático: violência, medo e trauma no Brasil. São.Paulo: Atheneu, 2011.





REVISTA VEJA, EDIÇÃO 2279, ANO 45, Nº 30. São Paulo: EDITORA ABRIL, 2012



VIEIRA NETO, Othon e VIEIRA, Cláudia Maria S. Transtorno de estresse pos traumático: uma neurose de guerra em tempos de paz. São Paulo:Vetor, 2005



BENEDECK E. P. , Schetky, D. H. (1985) Allegations of sexual abuse in child custody and visitation disputes. Emerging issues in child psychiatry and the law. D. H. B. Schetky, E. P. New York, Bruner-Mazel:145-58.



http://www.psicosite.com.br/tra/ans/estrespos.htm

http://www.espacovidaclinica.com.br/tratamentos/stress-pos-traumatico- acidentes-violencia-medo-como-tratar-entenda.asp

http://www.mentalhelp.com/Disturbio_de_Stress_pos_traumatico.htm

http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/transtorn.html

http://psicologopsicoterapia.com.br/stress-tratamento-ansiedade.html

http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/transtorno-do-estresse-pos-traumatico/

http://inclusaobrasil.blogspot.com.br/2011/07/inteligencia-aprisionada.html

1 Artigo redigido para Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia – Centro Universitário Adventista de São Paulo-, na cidade de São Paulo, 2012, sob a orientação da Profa. Dra. Lilian Cristine Ribeiro Nascimento.