O setor de transporte de carga está diretamente conectado ao desenvolvimento econômico impulsionando cada vez mais o crescimento na mobilidade das mercadorias e produtos, oferecendo viabilidade e flexibilidade aos demais setores, dando importância no setor econômico em qualquer país.

Há cinco modais de transporte de cargas: rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo. Cada modal possui características específicas, seja em relação a custos ou a operação em si, que os tornam adequados ou não ao transporte de determinado produto.

Atualmente o transporte rodoviário de cargas é um dos modais mais utilizado no transporte nacional, tendo em vista a sua flexibilidade, possibilita a interação em diferentes regiões, bem como de curto e longo percurso.

Este é um segmento que está em crescimento, no qual tem uma concorrência acirrada que enfrenta desafios a serem superados e por isso necessita que as empresas do setor se atualizem e modernizem constantemente para garantir a competitividade frente ao mercado.

No mercado competitivo, é necessário a empresa estar preparada para enfrentar os desafios inerentes à demanda, pois não há como administrar uma organização, sem planejamento e estratégias alinhadas. A empresa que será pesquisada busca um sistema de gestão de custos que auxilie e atenda as necessidades quanto a tomada de decisão com relação à elaboração e formação de preço de frete com o preço competitivo ao mercado e com o foco na qualidade.

Segundo a Confederação Nacional de Transportes (CNT), os estudos apontam que os custos de transporte no Brasil representaram 6,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008. Em relação aos Estados Unidos da América (EUA), esses custos significaram 5,4% do PIB (Gráfico 2). Esses dados demonstram a importância do setor para a economia, mas também evidenciam a ineficiência do transporte brasileiro.

Se o setor de transporte brasileiro fosse tão eficiente quanto o norte-americano, significa que o Brasil poderia economizar até 1,5% do PIB. Isso representa uma economia de R$ 56,6 bilhões, considerando o PIB do Brasil para 2010. Porém, para que isso ocorra, é necessário investimento substancial de forma a superar os entraves existentes na atual oferta de infraestrutura de transporte.

O segmento de transporte de carga rodoviária continua a crescer e segundo a CNT em janeiro de 2012 havia no Brasil 206.240 empresas de transporte de cargas, apenas no modal rodoviário. No RS, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS), em 2009 havia 19.478 empresas de transporte de carga rodoviária, 91.249 transportadores autônomos, 300.000 pessoas empregadas no setor e 205.000 caminhões.

A concorrência acirrada e a competitividade fazem com que as empresas do ramo busquem alternativas para melhorar o desempenho e ter maior lucratividade para manter-se no mercado.