O e-commerce, ou comércio eletrônico, que inicialmente despertou desconfiança entre os consumidores tradicionais, aos poucos, foi se consolidando e tornando-se parte do cotidiano e das rotinas de compra e venda de muitas pessoas e empresas. Para as pessoas, o comércio eletrônico ainda amedronta pela insegurança e ausência física dos produtos oferecidos, mas impressiona e conquista pelas facilidades e conveniências de aquisição de produtos e serviços on-line, com a eficiência de otimizar recursos como tempo e dinheiro e oferecer vantagens, como grande variedade de produtos, preços e fornecedores. Para as empresas, o comércio eletrônico permite ampliar sua atuação no mercado, alavancar vendas e prestação de serviços, aproximar-se dos clientes, conquistar novos nichos de mercado e destacar-se entre os concorrentes.

Um dos grandes desafios para as organizações é como usar corretamente essa poderosa ferramenta de TI, que é o comércio eletrônico, para maximizar lucros, otimizar recursos, aumentar e solidificar sua cadeia de relacionamentos. Apesar de ser uma tecnologia próspera, há de se analisar os riscos de sua utilização, ponderando se a atividade fim da empresa comporta a implantação e manutenção de um comércio eletrônico. Para os novos empreendedores, não vale a pena tentar concorrer com os grandes varejistas da Internet, que disponibilizam em suas lojas centenas de milhares de itens e que investiram milhões de reais para montar o empreendimento. Caso isso ocorra, é necessário planejar muito bem o negócio, ou montar uma nova estratégia, como pesquisar o mercado e encontrar segmentos ainda pouco explorados. Com isso, trabalhando com uma variedade menor de produtos que demandam menor investimento, será possível lutar para ser reconhecido e, se possível, ser o líder em seu nicho de mercado.

O destaque dos consumidores do e-commerce, em 2004, era para os que possuíam boa formação, nível de renda mais elevado e tinham na tecnologia algo comum em suas vidas. Esses e-consumidores representavam à época uma parcela relativamente pequena dos consumidores tradicionais, o que não a tornava uma parcela menos poderosa. Hoje, outras classes sociais foram inseridas no mundo digital. Isso se deve a popularização dos computadores e a estabilidade econômica no país.

A evolução do comércio on-line também está associada à consolidação do comércio eletrônico, à praticidade e à rapidez de se comprar pela Internet, o que permite projetar uma tendência de aumento ainda maior na comercialização para os próximos anos. Vale mencionar, também, a segurança que hoje é oferecida pelas empresas nesse tipo de transações. 

Vale lembrar que, esse tipo de comércio é muito dinâmico, evolutivo. Isso exige que as empresas estejam constantemente revisando sua forma de atuação no mercado e principalmente contando com uma importante e fundamental parceira que é a tecnologia da informação.

David Ribeiro Farina é analista de sistemas e estudante de informática pela UNOESTE, em Presidente Prudente.

Selma Crepaldi Flores é estudante de informática pela UNOESTE, em Presidente Prudente.

Fonte: David Ribeiro Farina & Selma Crepaldi Flôres