Há bem pouco tempo atrás elaborei um artigo-tese denominado: “Filosofia Matemática do Existir”, já divulgado pela internet (revista “O Consolador”). Tal estivera fundamentado na preciosa sentença kardequiana de que: “para Deus o passado e o futuro são o presente”, donde se originara, em termos matemáticos, a “Fórmula Presencial Divina”, que se nos apresenta com os seguintes termos: 

   [( Tps + Tpr + Tf t ) = (Tpr.D)] 

Note-se, doutra parte, que não tenho a preocupação de provar a existência de Deus, pois que Este se revela por Si mesmo. Não o vê quem não quer vê-lo, quem lhe agrada não querer vê-lo. Ora, Deus: o Existir Maior, não precisa ser provado, haja visto que, cientificamente: não há efeito sem causa, e, portanto, não há efeito inteligente sem uma causa inteligente, que, estendendo-se, poder-se-ia sentenciar que: a grandeza do efeito corresponde à grandeza da causa; corresponde, pois: à Grandeza de Deus. 

De fato, o universo é um espetáculo contínuo, empolgante e vivo, onde estrelas nascem, vibram, explodem; os planetas transladam no vazio, percorrem órbitas fabulosas, complexas, desconhecidas; planetas que, também, comportam sua gênese, juventude e velhice, para, um dia, extinguir-se em observância a Leis insondáveis da complexidade universal. O universo, pois, é um espetáculo vibrante, onde galáxias estão aglomeradas de mundos que, por conseguinte, palpitam de energia, de vida, de brilho e calor e onde tudo e todos deslocam-se pelo espaço celeste a impressionantes velocidades, em órbitas estonteantes, num magnífico espetáculo de movimento, harmonia, beleza, onde tudo e todos flutuam no espaço sideral amparados pelo Existir da Potência Criadora, da Inteligência Suprema que Tudo cria, Tudo coordena, Tudo governa. 

Por outro lado, tudo quanto se refere a Deus é de difícil compreensão em face deste encarceramento psíquico da experiência reencarnatória, da densa materialidade cerebral, da prisão no tempo que se esfacelara em passado, presente e futuro, em suma, por nossa restrita evolução espiritual...