TRANFORMAÇÕES DA SOCIEDADE E IMPACTOS NA EDUCAÇÃO

Cleyde Anne de Almeida Souza


RESUMO


Este artigo apresenta considerações sobre o contexto histórico-social contemporâneo e os impactos desse contexto na educação formal sob a pretensão de refletir o quanto a sociedade globalizada têm delineado novas demandas para o papel docente e da escola. Para iniciar as reflexões, são apresentadas algumas percepções sobre o que é cultura. Em seguida, há uma análise da concepção de cultura escolar, como forma de auxílio à identificação dos aspetos que indicam a necessidade de redimensionamento e redefinição, inclusive da função da escola, em meio aos dilemas da contemporaneidade, na perspectiva de tornar possível a vivência e configuração de novos paradigmas, tendo como referência, teóricos como: Geertz (1989), Laraia(1996), Julia (2001) e Gómez (2001), no decorrer da pesquisa bibliográfica.

Palavras-chave: Cultura escolar; sociedade globalizada; papel docente;


ABSTRACT


This article presents considerations about the historical and contemporary social context and impact of formal education under the pretense of reflecting how the global society have outlined new demands to the role of teachers and the school. To start the discussion, are some perceptions about what is culture. Then there is a design review of school culture as an aid to identification of the aspects that indicate the need for resizing and redefinition, including the role of the school, amid the dilemmas of contemporary times, the prospect of making possible the survival and setting new paradigms with reference, theorists such as Geertz (1989), Laraia (1996), Julia (2001) and Gomez (2001), during the literature search.

Key words: School Culture; globalized society, the teaching role;





Introdução


Vivenciamos o ato de ensinar e aprender tanto no espeço formal quanto no informal, porém ambos têm refletido as inconstâncias do atual contexto da sociedade globalizada, um período de continuas mudanças de paradigmas. Conforme Álvaro Vieira Pinto (1989, p.29), "a educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses", com isso é possível concluir que à escola cabe atender as expectativas e demandas de um dado contexto socioeconômico e cultural. Mas, diante do complexo momento contemporâneo, a escola tem conseguido atender satisfatoriamente às expectativas que lhe são atribuídas? Não estaria o papel docente e da escola em crise? Apenas redimensionar a cultura escolar é suficiente para a organização de um cotidiano pedagógico que atenda às demandas sociais? Como lidar com a diversidade cultural que entra em cena?
Esses questionamentos demonstram algumas inquietações que propõem reflexões essenciais diante dos dilemas da contemporaneidade. Dessa forma, no decorrer do texto são apresentadas algumas considerações obtidas a partir de estudos e leituras realizadas, que possibilitaram identificar o quanto a sociedade globalizada tem delineado novas necessidades e exigências no que se refere ao espaço formal, sob forma de aspectos imprescindíveis para a garantia de um trabalho consistente, capaz de proporcionar a criação de uma cultura escolar comprometida com valores primordiais, principalmente, para o convívio saudável com as diversidades, sejam elas étnicas, raciais, culturais, sociais ou econômicas.
Nesse artigo, há então, a sistematização de reflexões e interlocução com teóricos, dentre eles: Geertz (1989), Laraia(1996), Julia (2001) e Gómez (2001), sobre os impactos do atual contexto histórico-social contemporâneo na educação formal, apresentando algumas "repostas" para os questionamentos que ora foram registrados, revelando a inquietude a cerca das consequências e dos desafios que esses impactos fazem se desvelar na escola. Assim, inicialmente, serão apresentadas reflexões sobre "cultura", sob a perspectiva de tornar possível tanto a compreensão e identificação associada ao contexto formal quanto a percepção do papel docente e da escola no cenário contemporâneo.

Mas, afinal, o que é Cultura?


Há muito tempo, tentavam explicar as diferenças de comportamento entre os homens, levando em consideração determinismos biológicos e geográficos. Entretanto, com o passar dos anos, as limitações e a inconsistência dessas teorias para compreensão de cultura, fez emergir uma nova fase de estudos e interpretações. Apesar de na Antropologia moderna, não haver um consenso sobre o conceito de cultura, existem variadas definições. Para Geertz (1989, p.15), cultura é como uma "teia de significados" que o homem tece ao seu redor e que o amarra.
Na verdade, as pessoas assumem e apresentam comportamentos diferentes uma das outras, não pelo fato de ter havido um transmissão genética ou do ambiente, mas por seu aprendizado ser resultante de um processo cumulativo, transmitido de gerações anteriores. Assim, o indivíduo age conforme o processo de socialização do qual vivenciou, ou seja, se integra no grupo em que nasce e assimila a sua cultura. Conforme Laraia( 1996, p. 68),
O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as diferentes posturas corporais são assim produtos de uma herança cultural, ou seja, o resultado da operação de uma determinada cultura.
A família, então, exerce fundamental papel no contexto natural e cultural do individuo e esse processo de socialização, citado acima, é o responsável pela efetivação de normas, valores, crenças e comportamentos de uma comunidade. A identificação da diferença entre uma cultura e outra, consequentemente desperta para o sentimento de estranheza. Afinal, como afirma Laraia (1996, p.72), o fato de o homem ver o mundo através da sua cultura tende a, consequentemente, considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Assim, a herança cultural, faz o ser humano agir depreciativamente diante daquilo que foge aos padrões e que é considerado anormal, criando assim as minorias, já que a cultura condiciona a visão de mundo do homem.
Contudo, os valores culturais vigentes numa sociedade, são mutáveis, principalmente, porque a cultura apresenta formas e características diferentes no espaço e no tempo, a depender do contexto. No contexto contemporâneo, por exemplo, tanto houve a transição para uma "sociedade da informação" rompendo com algumas normas e valores socioculturais, quanto surgiu a necessidade de produzi-las novamente, mas em novo contexto. Cada nova geração traz consigo novos elementos, em detrimentos de outros e isso se reflete, inevitavelmente, na escola, visto que estas se "encarregam de completar a transmissão da cultura iniciada na família e em outros grupos sociais", como aponta Oliveira( 2002, p.135).


Cultura Escolar


O mundo globalizado no qual vivemos, convida-nos a rever e refletir sobre as relações socioculturais que acontecem tanto no âmbito formal quanto no informal, já que é tão visível a crise pela qual passa a educação brasileira. É possível questionar, então, qual o real papel da escola no momento em que entram em cena novas culturas. Julia (2001,p.10) considera a cultura escolar "como um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos e a incorporação desses comportamentos".
Os estudos sobre cultura escolar iniciaram na década de oitenta e se intensificaram a partir da década de noventa, momento em que o sociólogo Forquin (1992) caracteriza a escola e situa as relações e implicações da cultura no currículo escolar, que segundo ele, enquanto herança cultural, é um conjunto de conhecimentos selecionados culturalmente, o qual é dividido em disciplinas didáticas, constituindo assim, objeto de transmissão no contexto da escola. Assim, as práticas e hábitos comuns aos espaços escolares, desde as normas disciplinares e procedimentos didático-pedagógicos, constituem-se uma cultura especifica. Nessa perspectiva, a escola não pode permanecer imutável, pois tanto o publico muda como o próprio contexto impõe alterações.
Tradicionalmente, a família, a escola e a religião exercem principal influencia na formação integral do indivíduo. Hoje, por um lado, os perfis das famílias sofreram modificações e nem mesmo a religião tem sido referencia; por outro, os materiais midiáticos audiovisuais também assumem lugar na formação cultural. Conforme diz Fisher (2007), "todas essas mídias, do rádio à internet e a televisão, tem um caráter de onipresença, tornando-se cada vez mais essenciais em nossas experiências contemporâneas".
Ao longo da historicidade houve momento em que à escola cabia a ação de homogeneizar massas, constituindo um espaço para mera transmissão de ideias e valores comuns de acordo a uma visão de mundo. Bourdieu e Passeron (1992), afirmava, por exemplo, que o papel da escola era possibilitar a reprodução cultural e social. Contemporaneamente, todas essas instituições - família, escola, grupos religiosos ? encontram-se em constante mudanças e a educação formal em crise.
O dogmatismo pedagógico já não responde as demandas atuais, sendo necessário abrir espaço para um trabalho interligado ao cotidiano do aluno, pois o conservadorismo é insuficiente para atender à complexa realidade vivida, em pleno século XXI. Alguns questionamentos se fazem inevitáveis: Até que ponto a cultura escolar está fazendo sentido na vida dos alunos? Não estariam os currículos, as metodologias e as expectativas de comportamentos inadequados e obsoletos à época contemporânea, mantendo a escola alienada às transformações socioculturais e tecnológicas?
A sociedade atual é marcada pela desestabilização contínua, ou seja, as mudanças ocorrem em ritmo acelerado e isso propõe um olhar atento às práticas sociais e à cultura; afinal, as mudanças constantes implicam em transformações, inclusive, no conceito que se tem de cultura. Por muito tempo, a escola preocupou-se demasiadamente com a propagação do abstrato, sem estabelecer qualquer relação com a vida dos alunos causando, consequentemente, um distanciamento dos indivíduos, principalmente os pertencentes a grupos sociais e culturais desfavorecidos.
A cultura escolar apresenta-se num momento tênue de transição de paradigmas, devido tanto ao contemporâneo contexto de incertezas e flexibilidade que envolve as praticas socioculturais quanto às influencias da "era tecnológica", multiculturalismo e a estabilidade conformista do contexto escolar. Em meio a essa problemática, o professor se insere na busca pela redefinição do seu papel e identificação da real função da escola, que deixa de ser a responsável pela mera transmissão de informações e conhecimentos, rompendo com o caráter meramente instrucional. Gómez (2001, p.266) considera que:
Viver a cultura na escola, interpretá-la, reproduzi-la e recriá-la, mais do que aprendê-la academicamente, requer a mesma amplitude e flexibilidade que a vida, isto é, conceber a sala de aula como um foro aberto e democrático de debate, contraste e recriação das diferentes perspectivas presentes com maior ou menor implantação na comunidade multicultural da sociedade pós-moderna.
O papel docente e a escola


Os avanços das forças produtivas, ocorridos na sociedade globalizada, geraram uma nova cultura, centrada no conhecimento cientifico e tecnológico, que correspondem a fatores cruciais para a produção no mundo capitalista. Partindo desse ponto de vista, é notório que se efetivou na prática educativa, o parâmetro politico-pedagógico associado à lógica de mercado, descaracterizando a escola da sua essencial função - a formação integral dos indivíduos, tanto na esfera humana, cientifica e cultural. Dessa forma, assim como as mais recentes mudanças no sistema de ensino não tem sido suficientes para atender a essa formação integral, atribui-se à escola a responsabilidade pelos problemas socioculturais emergentes, enchendo-a de dilemas e paradoxos.
Por um lado, tanto ensinar quanto aprender tornaram-se hoje tarefas complexas em todos os níveis de ensino, e por outro, a cultura do educador também é carregada de normas, valores, crenças e hábitos. No entanto, cabe ao mesmo estar mais sensível à compreensão de cultura nesse contexto emergente, embora, além dessa compreensão também seja preciso romper com paradigmas que envolvem culturas herdadas, sejam elas reprodutivistas, acríticas ou conservadoristas, e a fragmentação do saber, entendido como distanciamento entre as áreas de conhecimento. Uma aprendizagem significativa e carregada de sentido requer a integração entre conhecimento e vivência, desde que os conteúdos sejam selecionados e aplicados de forma contextualizada, cabendo ao educador a habilidade de perceber a necessidade ou interesse dos educandos, já que o currículo deve ser flexível para atender a uma perspectiva interdisciplinar.
Os conteúdos que compõem o currículo expressam valores e funções que acabam por determinar o tipo de sujeito que se pretende formar, em um determinado contexto histórico e social. Contudo, o atual contexto propõe investigar de que forma esses conteúdos serão válidos para o cotidiano dos educandos, levando em consideração os ajustes necessários à sociedade e indivíduos a serem atendidos, já que a globalização competitiva causou uma profunda alteração nos valores sociais e morais da sociedade. Sobre isso, Tomazetti (2006, p. 71) considera que o "pilar da cultura geral como elemento fundamental da formação do sujeito, responsável pela sua preservação está abalado"
O contexto contemporâneo propõe, inclusive, abrir discussões em sala sobre questões como: homossexualismo, multiculturalismo, racismo, preconceito, era da tecnologia, entre outros, sob estratégias dinâmicas e diversificadas, estimulando os educandos a despertarem outros modos de ver e pensar a realidade, com ações pautadas na tolerância, respeito mutuo e solidariedade. Pois, a percepção que se tinha destas temáticas no século XX, não é mesma em pleno século XXI. O homossexualismo, por exemplo, que corresponde hoje a uma minoria social em constante luta por aceitação e reconhecimento, não pode continuar sendo trabalhado na escola como um desvio de conduta, incoerente às normas e valores sociais. Sendo assim, como lidar com a reação dos alunos ao se depararem, no espaço escolar, com um(a) colega homossexual?
Portanto, surge a necessidade de rever conceitos e valores que perduraram durante séculos, norteando a vida humana, sob perspectiva de superar visões fragmentadas, a partir de releituras para entendimento e compreensão da complexidade social. E, simultaneamente, é perceptível a importância do compromisso com a humanização dos indivíduos, ultrapassando as fronteiras mercadológicas da sociedade globalizada, dialogando com a rede de significados que envolvem a realidade e estando atentas às mudanças no contexto e às exigências da sociedade do conhecimento e da informação, bem como formando indivíduos com subsídios suficientes para enfrentar um mundo em constantes mudanças.
Quando pensamos a sociedade do século XXI, vemos que o que caracteriza esta nova sociedade é o conhecimento, o que vai exigir que as pessoas sejam mais capacitadas e preparadas para o exercício de uma profissão. Encontramos ainda que o foco desta sociedade será a subjetividade, a ação social e a vida cotidiana o que exigirá novas crenças, epistemologias e parâmetros. A ênfase na subjetividade será, portanto, o novo paradigma deste século e valorizará o homem na sua inteireza, na sua totalidade, o que se refletirá em novos valores e ideias, entre eles, os valores humanos. (Kullok, 2000, p.21).


Algumas considerações


Ao final das reflexões aqui registradas, é notório que a educação como fator de desenvolvimento econômico e social está relacionada ao contexto politico, econômico e cultural de uma sociedade, desenvolvendo-se segundo os paradigmas de um dado momento histórico e que compete à mesma, como aponta Schafranski (2005, p.111), "compreender os desafios de uma sociedade cada vez mais informacional e globalizada", ultrapassando, assim, as práticas reducionistas que visam atender a logica do mercado capitalista e possibilitando uma consciência da realidade humana e social.
A cultura escolar precisa ser modificada, ou melhor, é preciso considerar o contexto emergente e possibilitar a conexão dos conteúdos com a realidade dos educandos para que a escola possa ter um sentido na vida dos mesmos. Nessa perspectiva, surge a percepção de que a escola pode servir tanto a uma classe social quanto a outra, dependendo dos valores que a mesma defender e difundir. Quer dizer, tanto pode despertar os indivíduos para a lógica da sociedade capitalista ? consumismo, individualismo e competitividade, como pode estimulá-los para uma formação mais humanizada e critica a cerca dos valores os cercam, integrando todas as dimensões da vida, capazes de contribuir para a modificação da sociedade que temos, onde a diferença seja vista como algo positivo e natural.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Pluralidade Cultural e Orientação Sexual (2001, p.22/23), as ações desenvolvidas pelas escolas devem contribuir
no processo de superação da discriminação e de construção de uma sociedade justa, livre e fraterna, o processo educacional há que se tratar do campo ético, de como se desenvolvem atitudes e valores, no campo social, voltados para a formação de novos comportamentos, novos vínculos, em relação àqueles que historicamente foram alvo de injustiças, que se manifestam no cotidiano.
Assim, tornar a escola um espaço propício à convivência com as mais diversas minorias culturais que habitam o seu interior, implica na atuação de profissionais, dispostos vivenciarem a configuração de novos paradigmas em detrimento dos velhos que se processaram sob o olhar homogeneizador, marcado pelo etnocentrismo e, consequentemente, causador de conflitos devido às diferenças. A escola precisa acolher o "diferente" e o educador precisa conviver com as diversidades do individuo dentro e fora da sala de aula, agindo como mediador tanto na transformação das informações em conhecimento, em meio à sociedade da informação, decorrente do forte avanço da era tecnológica, quanto na valorização e consolidação da diversidade cultural. Dessa forma, há necessidade de maior compromisso dos educadores diante das suas práticas educativas, no aspecto cultural, social e tecnológico, e dos gestores educacionais, à medida que, viabiliza-se a reconstrução da cultura escolar.


Referências


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