Tradição e sustentabilidade: mitos e verdades

O perfil cultural brasileiro pode ser considerado como um dos mais ricos e fantásticos do mundo, devido a sua multipicidade. Torna-se fundamental investir ininterruptamente no resgate das nossas tradições, uma vez que representam a força e a personalidade da nossa gente.

A manutenção da hstória e da cultura local depende fundamentalmente da junção responsável entre a modernidade e a preservação dos hábitos e patrimônios culturais.

Cada comunidade representa o reflexo de suas histórias, de seus conflitos, de seus conhecimentos, de seus sonhos e desejos. Vale salientar, que o turismo promove um profundo intercâmbio de experiências entre visitantes e comunidade receptora.

Isso estabelece a inserção de novos valores que acabam por serem somados ao cotidiano da população local.  É vigente que grandes transformações só acontecem com a mobilização da sociedade, visto que esta, sobretudo nos últimos tempos, passou a se conscientizar de seu papel como cidadãos e agentes diretos de tranformação.

Esta mesma sociedade reinvidica a erradicação do preconceito seja qual for a sua vertente, bem como ações éticas e ecologicamente sustentáveis.  É evidente que o passado traz consigo memórias de caráter insubstituível, acrescido de profusão de sentimentos. Isso nos concede o privilégio de tomar conhecimento de histórias e narrativas, que por inúmeras razões nos foram anteriormente omitadas.

A sustentabilidade não pode ser sob nenhuma hipótese comparada ao abstracismo, levando-se em consideração que ela é a única forma incontestável de garantir que as próximas gerações também possam contemplar essas mesmas riquezas culturais, assim como as atuais gerações.

Falamos em desenvolvimento sustentável em um mundo que sempre caminhou em meio à insustentabilidade desenfreada e desmedida.  Questões antes pouco abordadas e dificilmente aprofundadas, hoje são resposnsáveis por debates de grande projeção, observando que as questões ligadas à sustentabilidade são de interesse da coletividade. 

Sustentabilidade é garantia de continuidade. Não é utopia, é realidade incontestável. Os tempos mudaram, implicando em mudança de hábitos e de consciência. Isto é fato.

Sejamos realistas: é imperioso lidar de modo mais pragmático com as disparidades existentes. Reprojetar aspectos até então pouco valorizados, dando maior ênfase e visibilidade. Minimização da artificialidade nos processos, para que se possa dispor do patrimônio cultural de modo construtivo e sustentável.