"Tornando vívido o amanhã"

Escrito em 14 de Setembro de 2010

É possível a existência de cidadãos mortos? Os fatos visíveis nos mostram que sim. São cidadãos que como todos no cenário nacional devem cumprir os seus deveres, todavia estão longe de receber os seus direitos. Muitos estão impossibilitados de executar os deveres, pois não possuem nem o direito à vida, são como mortos vivos.
Esses cidadãos estão excluídos do processo de desenvolvimento pessoal. Fora do âmbito da diligência que deve ser exercida pelo governo; a doença, a fome, a ausência de educação e a violência tornam-se episódios habituais que converter-se-ão no sofrimento paulatino que conduzirá à morte prematura.
A aflição que pulsa no interior desses homens e mulheres, prossegue na vida infantil de seus descendentes. É como um ciclo vicioso de desilusão. Porém a aflição que torna o homem frágil, não é capaz de cessar o brilho da esperança que surge no coração. Sendo assim, muitas pessoas que se encontram enquadradas nessa situação, migram para grandes centros urbanos em busca de uma vida melhor, onde pensam que os seus direitos serão palpáveis.
Nos centros urbanos, na maioria das vezes, a situação enfrentada por esses migrantes será pior, pois aqui se deparam com o preconceito e a rejeição, sendo isolados pela sociedade.
Surge então um problema adicional, esses migrantes incham as cidades em número e em problemas. Mas a culpa é deles? É óbvio que não, pois isso ocorre devido à privação aos direitos humanos, que devem ser exercidos pelo Estado através de leis sólidas e concretas.
Conforme o Artigo 1ª da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade".
A sociedade está oprimindo o direito à vida. Talvez por causa do egoísmo ou por falta de força e recursos para exercer e garantir os direitos a todos sem distinção.
Por conseguinte leitor, o mínimo de essencial que eu e você podemos fazer é oferecer a solidariedade fraternal que concerteza vivificará os inúmeros mortos-vivos presentes em nosso país, o que resultará em muito progresso para o amanhã que se inicia agora.

Obs: Avaliem meu artigo, por favor.