A superfície do planeta Terra é constituída por formas irregulares, que são chamadas de relevos. Nas palavras de Sucena (2011, p. 110) “Chamamos de relevo os contornos da superfície terrestre, esteja ela coberta por água (rios, lagos e mares) ou não”. Assim, irregularidades tanto no continente quanto no fundo dos oceanos, são divididos, conforme (SUCENA 2011), em cadeias de montanhas, planaltos, depressões e planícies; discutidos a seguir.

Cadeias de montanhas: são formadas por um conjunto de montanhas que se encontram aglomeradas em uma região. Elas possuem grandes altitudes, bem superiores em relação aos outros tipos de relevos continentais, além de serem bastante acidentadas com encostas íngremes, (SILVA, 2008).

Em razão dessa característica, as cadeias de montanhas sofrem frequentemente com os processos erosivos proporcionados pela ação do vento, da água e do gelo. As cadeias de montanhas ou cordilheiras abastecem de sedimentos as áreas ao seu redor.

Planaltos: relevo constituído por irregularidades que nas palavras de Sucena (2011, p. 111);

De acordo com as classificações de geógrafos brasileiros, os planaltos são formas de relevo que em geral, estão acima de 300 metros de altitude. Neles podem aparecer formas especiais como as serras e as chapadas.

Um dos aspectos particulares desse tipo de relevo é que ele libera sedimentos para as áreas mais aplainadas ou baixas, favorecendo o surgimento de depressões e de planícies.

Já as depressões, nos ensinamentos de Silva (2008, p. 93), “[...], resultam do processo de erosão e são áreas mais baixas em relação às terras ao seu redor”. E, ainda segundo (SILVA, 2008), As depressões são classificadas em dois tipos: depressão relativa (que apresenta altitude mais baixa que as áreas ao redor, mas estão acima do nível do mar) e absoluta (se apresenta abaixo no nível do mar).

Portanto, as depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos.

As Planícies, finalmente, são um tipo de relevo caracterizado por apresentar uma superfície bastante plana, oriunda da sedimentação provocada por processos erosivos ocorridos em pontos mais elevados (SUCENA, 2011). É bom ressaltar que existem planícies em diversas altitudes, no entanto, a maioria se encontra em elevações modestas em relação ao nível do mar (SILVA, 2008).

Dessa maneira, salienta-se que toda essa modelagem pela qual passa a superfície do território brasileiro, ocorre exatamente porque, nas palavras de Tandijan e Mendes (2006, p. 47);

O relevo brasileiro é modelado principalmente pelas intempéries, isto é, pelas variações rigorosas dos elementos climáticos, como a temperatura, o vento e a chuva, que atuam sobre as rochas causando alterações físicas e químicas. Essa atuação é chamada de intemperísmo.

Assim, esse fenômeno dividi-se em intemperísmo químico (ocorre pela oxidação ou outras reações causadas pela água) e intemperísmo físico (dar-se devido a dilatação e/contração das rochas devido a oscilação da temperatura, o que provoca a fragmentação dos corpos rochosos, (TAMDIJAN e MENDES (2006).

Além da aceleração da esculturação do relevo pela ação antrópica, que pode alterar tanto o processo de erosão quanto o de fragmentação.

Fontes consultadas:

http://www.brasilescola.com/geografia/tipos-relevo.htm. Acesso 05 de maio 2013.

SILVA, Leda Leonardo da. Aprender juntos geografia, 5º Ano, Ens. Fund. 2 ed. São Paulo: Edições SM, 2008.

SUCENA, Ivone Silveira. Geografia, 5º Ano. 3 ed. São Paulo: Escala Educacional, 2011 (Coleção conhecer e crescer).

TAMDIJAN, James Onning e MENDES, Ivan Lazzari. Geografia geral e do Brasil: estudos para a compreensão do espaço. São Paulo: FTD, 2006 (Coleção Delta).