UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS
EM EDUCAÇÃO, ETNIAS E ECONOMIA SOLIDÁRIA
GEPeeeS
ROSINEIDE MARTA MAURICIO DE SOUSA

Texto base: "Todos os Pássaros do Céu: O Toré Potiguara.
Autores Estevão Martins Palitot e Fernando Barbosa de Souza Júnior.

Análise do Texto

No primeiro momento do texto os autores falam sobre o Toré como cultura e religiosa dos povos indígenas e de sua localização na região nordeste.
Baseados nos estudos de alguns pesquisadores mencionados no texto descrevem a importância do Toré no processo político, salientando principalmente a luta sócio-cultural dos Potiguaras de Monte-Mór/Vila Regina localizada em Rio Tinto/PB e na Baia da Traição/PB, contra poderosos que se apropriaram das suas terras criando grande império e trazendo átona o mesmo massacre que os índios viveram quando suas terras foram invadidas pelos portugueses no século XVI.
Entendemos que os autores e pesquisadores do texto falam do Toré interligando a política, forma que os poderosos encontraram para marcar a identidade indígena, mostra claramente o papel da política, do poder e mais uma vez, fazem os índios perderem o pouco que restou de sua cultura, e tal influência descaracteriza cada vez mais os Potiguaras que vão perdendo-se na tradição, passando a se prenderem a cultura do não índio para sua própria sobrevivência.
Os autores falam da intenção de multiplicidade de atores, estes atores são: Os potiguaras, Holandeses, Franceses, brasileiros, Suecos e os próprios índios e de diferentes graus de autonomia política e econômica das aldeias, de conflitos fundiários na maior parte do território indígena e de complexificação crescente no campo indígena.
A nosso ver o tempo perpassou e vivenciamos a omissão, a mutilação que fazem para descaracterizar os indígenas em suas aldeias que vão aceitando a desconstrução de ações sociais, do resgate de suas culturas, vimos mais sobre isso nas págs.(190-191), predomina a política e o interesse de quem estar no poder e do próprio índio em conquistar seu espaço mesmo sacrificando sua própria identidade.
O texto torna-se complexo por se falar de política, dos interesses dos poderosos, da predominância do catolicismo e de outras religiões se entrelaçando com o Toré, chega a confundir o real significado da discussão sobre conhecermos a mais uma cultura indígena,que só vamos apropriarmo-nos a partir da pág.(197) que tem o subtítulo de Músicas, Coreografias e Instrumentos, fala da atualidade do Toré na aldeia São Francisco localizada na Baia da Traição/PB, descreve desde seus instrumentos: zabumbas, ganzá, maracás e uma gaita, os instrumentadores, puxadores das músicas que se colocam em circulo composto pelas crianças, adultos, o Cacique, o Pajé das aldeias e várias pessoas independente do sexo e idade. O seu José Bitu residente na aldeia Cumaru executa as músicas do Toré na gaita.
Queremos chamar a atenção para importância das crianças sempre presentes nos rituais, danças e de outras pessoas independente do sexo e idade, homens e mulheres que se integram respeitando-se sempre a linha melódica ditada pela execução da gaita, além da reza, a coreografia segue passos básicos, marcha executada pela gaita, nessa cadência de marcha são entoadas algumas músicas que se referem à Caboquinha da Jurema e ao Rei dos Índios, raras vezes cantam Os Caboclos lá do Mar Cessando a Areia. E assim o Toré vai se tornando mais freqüente em algumas aldeias, o ritual também muda, as músicas do Toré são provenientes tanto de um acervo tradicional da memória coletiva, como de composições mais recentes realizadas por alguns Potiguaras, incluem algumas traduções para o Tupi. As músicas compostas atualmente refletem experiência vivida na luta pela terra e valoriza o ser indígena, alguns índios se destacam nestas composições e geralmente estas músicas lhes são reveladas através de sonhos que dizem entrar em contato com seus antepassados, mostra-nos que aos poucos os Potiguaras estão resgatando seus costumes e crenças.
Observamos que só o seu José Bitu sabe executar as músicas do Toré na gaita, é preciso passar os conhecimentos do seu José para outros índios para assim continuar a tradição, a cultura que nos dias de hoje os indígenas continuam lutando pelos seus direitos e para o Toré não perder sua essência, devem manter sua cultura passando uns aos outros como a partilha da Ceia Potiguara.
As letras das músicas apresentam variações de lugar, de pessoa para pessoa e são guardadas através da oralidade.
Na pág.(197) os Potiguaras não reconhecem nenhuma aproximação histórica entre o Toré e os cultos da Jurema, pesquisamos e encontramos algo interessante que permitirá conhecermos ainda mais sobre o Toré.

TORÉ/JUREMA
HISTÓRICO DO CULTO À JUREMA E SUA INFLUÊNCIA NA UMBANDA

No ritual indígena da jurema há diversas manifestações religiosas que lhe fundamentam, formando uma construção de identidade social e de etnicidade. O pesquisador Sangirardi Jr. apontou, em seus estudos, que a jurema era usada ritualmente por tribos de dois grandes grupos indígenas que habitaram o Nordeste: os Tapuias e os Kariri. Mas os detalhes dessas cerimônias perderam-se para sempre, pois não foram registrados por nenhum escritor da época. Também houve a perseguição aos cultos e rituais durante a catequese dos índios, e esse combate ideológico estendeu-se até a primeira metade do século XX.

A reunião ritual em que os índios ingeriam a bebida jurema era
chamada de "Adjunto da Jurema";era considerada prática de feitiçaria e seus adeptos eram perseguidos. Apesar de não haver relatos do Culto á jurema antes do período colonial, há descrição de rituais sincretizados nos quais se encontram, além dos rituais indígenas, elementos de Xangôs e Candomblés do Nordeste. Ainda segundo Sangirardi, os pajés das tribos ensinaram aos brancos e mestiços os mistérios da Pajelança, que influiu em outro culto oriundo do Nordeste chamado Catimbó. Tanto as Pajelanças, quanto o Catimbó, receberam influências do Espiritismo, da feitiçaria européia e das orações e imagens católicas.


A JUREMA ENTRE OS ÍNDIOS DO NORDESTE

Diferentemente da Cabocla Jurema da Umbanda, o Culto à Jurema praticada pelos índios nordestinos é considerado um sacramento. Hoje, pode-se considerar que as cerimônias indígenas são cultos cristãos realizados de forma bastante própria. Na jurema, a bebida sagrada substitui o sacramento católico da hóstia. Hoje, essa cerimônia da jurema continua fortemente manifestada no Toré indígena. Mas a Jurema é utilizada e cultuada em diversos ritos do Nordeste, principalmente na zona rural, como o Catimbó, a Umbanda e o Candomblé.

A MESA JUREMA NO TORÉ INDÍGENA

Bem no centro de uma sala encontra-se a Mesa de Jurema. Sobre um pano estendido no chão, cachimbos, cruz de madeira, terço metálico, velas, garrafão com poncho de maracujá, cuias, cuia grande com jurema, vidrinho com mel, pequena imagem de uma santa, fumo etc. As pessoas sentam- se com os maracás (cada índio tem o seu maracá) formando um círculo ao redor da mesa à frente, o Mestre e o Contramestre. Ao lado deste, a mulher que serve o poncho e a jurema. O Mestre é o primeiro a beber da jurema, seguido pelo Contramestre. Depois, saem para a mata no exterior da casa afim de fazer o despacho. Ouve-se, vindo do mato, o som de um apito. De dentro da casa todos respondem com os maracás (isso se repete três vezes). Mestre e Contramestre voltam e saem os adultos. Quando estes voltam, saem alguns adolescentes.já com todos os presentes, o Mestre pergunta se não falta ninguém. Ajoelhados, todos fazem uma oração silenciosa que se encerra simultaneamente com o sinal da cruz, iniciam-se então os pontos ou cantigas. As pessoas entoam algumas cantigas sentadas e depois se levantam e começam a dançar. Começa-se pelo chamamento dos Encantados e os transes se sucedem. Chega o momento da cura, quando os Mestres que baixaram dão consultas e aconselham. Pratos com água colocados no chão junto à mesa recebem velas acesas. O médium diagnostica olhando a forma que a cera fez na água. Para cada pessoa consultada, entoa- se uma cantiga diferente, que só cessa quando muda o paciente. Os remédios prescritos variam de conselhos até produtos farmacêuticos.

CULTO À JUREMA & SUA IMPORTÂNCIA
O nome "Jurema" vem do tupi-guarani, onde Ju significa "espinho" e Remá, "cheiro ruim". A jurema é uma planta da família da leguminosa. Os frutos das plantas leguminosas são vagens. Existem várias espécies de jurema, como por exemplo: Jureminha, Jurema Branca, Jurema Preta, Jurema da Pedra e Jurema Mirim.
Esta planta tem muita importância no culto espiritual dos caboclos e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, tanto que dá nome a um culto chamado de "Culto à Jurema". Esse culto deve-se ao fato de que os nossos índios enterravam seus mortos junto à raiz da jurema. Daí passavam a cultuar esses mortos para que eles evoluíssem espiritualmente e habitassem o tronco da jurema ajudando a todos da tribo em suas necessidades. No Nordeste, este culto recebeu outros nomes como: Toré, Curicurí Praiá e Juremado.
Mas, o culto de caboclo não ficou restrito apenas ao índio brasileiro. Os negros de origem bantos incorporaram os caboclos aos seus cultos e passaram a chamar este culto de "Candomblé de Caboclo" ou "Samba de Caboclo".
Nos Juremados, o mestre utiliza-se de um maracá, espécie de chocalho e de um cachimbo feito às vezes de pinhão-roxo para soprar fumaça para a esquerda ou para a direita.
A jurema é utilizada para tomar banho de descarga com suas folhas. Serve como defumador para cura de dor de dente, doenças sexualmente transmissíveis, insônia, nervos, dores de cabeça. Faz ainda: figas, patuás, rosários. Utiliza-se para fazer rezas com suas folhas contra mau-olhado e olho-grande. Serve ainda para fazer um dos maiores fundamentos do Culto à Jurema, que é uma bebida à base de infusão das folhas da jurema, com casca do tronco e da raiz misturado com mel de abelha, garapa de cana-de-açúcar e cachaça. Essa é a bebida preferida dos Encantados que baixam no Toré e no Culto à Jurema.
Esse histórico veio publicado na Revista Espiritual de Umbanda nº 19 do mês de Agosto e traz uma matéria muito proveitosa no seu todo. Colocando fielmente o Culto a Jurema.

A pesquisa e a edição é da Virginia Rodriguês.

Sua fonte de pesquisa foi: "A sombra da Jurema," Sandro Guimarães de Salles.

"A Jurema no regime de Indio" O caso atikum, Rodrigo de Avezedo Gruneward.

"Entremundo Jurema" Lobo do Cerrado.

"Wikipedia Jurema Sagrada.
Segundo o texto os índios insistem em afirmar que o verdadeiro Toré é realizado de outra forma e que os "antepassados" só se aproximam quando o ritual é realizado de forma correta, que envolve a forma de tocar, cantar e pronunciar as palavras, como ordem de execução das músicas durante o ritual pág.(199). Neste trecho fica claro que realmente existe um resgate de seus antepassados que se aproxima na forma de cantar e pronunciar as palavras.

SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS

Música 1 Eu tava sentado na Pedra Fina
O Rei dos Índios, eu mandei chamar.
Caboca Índia, Índia Guerreira,
Caboca índia do Juremá.
Com meu bodoque eu sacudo a flecha,
com meu bodoque eu vou atirar.
Caboca índia, Índia Guerreira
Caboca Índia do Juremá.

Música 2 Quem pintou a louça fina
Foi a Flor da Maravilha
Pai e Filho e Espirito Santo,
Filho da Virgem Maria.

Música 3 Eu estava em minha casa
E mandaram me chamar.
No dia de Santo Rei,
na casa de João Pascal.

Música 4 O Sol entra pela porta,
e a Lua pelo oitão.
Viva o dono da casa,
com suas obrigação.

Ao analisarmos as músicas concluímos que a Igreja Católica tem grande influência sobre os indígenas fala sobre o Pai, Filho e Espírito Santo, Filho da Virgem Maria, Santo Rei e também de seus deuses como o Sol, a Lua e o culto a Jurema. Pags.(199 ? 201). A diversidade cultural está cada vez mais predominante nos aldeamentos principalmente no campo religioso, mesmo prevalecendo o Catolicismo, observamos que o texto descreve que os Potiguaras vêm se modificando, aceitando evangélicos e carismáticos, entre os evangélicos destacam-se igrejas Protestantes, Betel, Batista e a Assembléia de Deus, todas construídas dentro das aldeias e mesmo sabendo que os pastores pregam contra sua própria cultura (ritual indígena) alguns índios evangélicos não dançam o Toré porém, respeitam e acham o Toré importante. Vimos divergências entre os próprios índios ou conveniências para os indígenas que estão engajados nestas religiões.


TORÉ E ETNICIDADE

Esta leitura do texto nos remete a refletirmos sobre o que restou da identidade cultural para os índios Potiguaras, o Toré se expressa como a maior marca para os indígenas mais só como um ato de legitimar na disputa por recursos, estamos nos referindo às apresentações oficiais do Toré pag.(203), entendemos que os indígenas descobriram meios de se fazerem importantes para o resgate de suas terras, identidade e a importância na cultura brasileira, o dia do índio traz momentos privilegiados nas negociações políticas como a ocupação de glebas de terras como em Marcação/PB, Educação indígenas diferenciadas, seja em organizações não-governamentais, seja na UFPB e Governo do Estado.
Os autores do texto foram bastante felizes ao escreverem sobre o que em nossa opinião tem importância riquíssima para os Potiguaras o resgate da língua Tupi (pag. 204), aprenderem ou reaprenderem sua própria língua traz a necessidade primordial para legitimar e reorganizar a maneira de se posicionarem no mundo e que vão resgatando sua verdadeira identidade que é a língua Tupi e os indígenas apesar de serem podados de saber sua língua, são atores na realidade das histórias sobre o surgimento do Brasil, as terras que já existiam e seus primeiros habitantes que foram os índios.




Considerações finais sobre o texto: Todos os Pássaros do Céu ? O Toré Potiguara.

Finalizamos nossa análise destacando algo bastante pertinente e que reflete no momento atual, queremos apenas com este comentário aceitar a sugestão dos autores quando eles mencionam na pág.(188), sobre uma lacuna a ser preenchida por novas pesquisas.
Nossa intenção é de nos apropriarmos através de pesquisas, estudos, fatos e argumentos que enriqueçam ainda mais a historia dos Potiguaras.
Escreveremos sobre a Vila de Monte-Mór ou Vila Regina localizada em Rio Tinto/PB, que lutam para serem reconhecidos e respeitados como descendentes indígenas. Nesse momento podemos ver claramente como a política flui neste sentido. Os descendentes indígenas através da Funai/Funasa buscam pelo seu reconhecimento, não sabemos como começou este resgate. Numa breve pesquisa adquirimos documentos que estão em anexo nesta análise que diz que o aldeamento Monte-Mór foi extinto através do Aviso Imperial nº19 de maio de 1862 e a estes povos foram doados loteamentos onde eles já viviam para que continuassem nos seus lugares, porém estas terras foram vendidas aos poucos pelos próprios proprietários aos fundadores da fábrica têxtil na época segundo documentos como certidões e escrituras de compra e venda da Capela nossa Senhora do Carmo ou Prazeres, Catolé e Vila Monte-Mór. Todos os documentos em anexos.
Esses documentos nos dar opções para refletirmos sobre algumas questões e talvez abra possibilidades de mais estudos sobre a Vila de Monte-Mór ou Vila Regina/Rio Tinto/PB.

? Os índios de Monte-Mór localizados na Vila Regina em Rio Tinto/PB existiam isto é um fato nos documentos em anexo mostra isso.
? Venderam suas terras mostram os nomes de quem vendeu e de quem comprou, alguns foram embora e voltaram segundo o texto para trabalharem na fábrica têxtil. Será que como nos dias de hoje deixaram-se influenciar através da política, religiões...?
? Outros permaneceram aceitando a condição do não índio.
? Quando despertaram para a busca e o reconhecimento da sua identidade foi através de que? E Por quê? Uma vez que os moradores da Vila Regina trabalharam, aposentaram-se da fábrica têxtil e viviam pacificamente até algum tempo atrás.
? Que influências fizeram os descendentes Potiguaras despertar para serem reconhecidos?
? O que conquistaram? E o que construíram tendo suas terras de volta?
É uma luta árdua, acreditamos que se realmente desejam sua identidade e o resgate da sua cultura indígena, estes precisam retomar de maneira pacificadora porque estão resgatando não só o Toré, mais todas as características de que são realmente descendentes Potiguaras, esperamos que a influência política e poderosos que descaracterizaram suas tradições e a cultura do não índio e que agora querem devolver com seus interesses a cultura indígena e que os descendentes Potiguaras possam enxergar com a seriedade, a esperança que os descendentes da Vila Monte-Mór possam florescer como os lírios do campo pela cor branca que simboliza a PAZ, a beleza que enfeitam a relva e a sutiliza de resistirem a cada desmatamento possam surgir HARMONIOSAMENTE. PAZ somos nós que fazemos.

Quanto ao Toré, segundo o texto é um símbolo que se tornou a identificação e a autenticidade de todos Potiguaras que são realmente indígenas e que buscam resgatar suas culturas seja através da política, nas religiões, mitos, rituais, danças, músicas, na língua Tupi, tudo que expressa à luta para se manterem existindo e serem reconhecidos como índios não se deixem influenciar mais uma vez.

TÓPICOS IMPORTANTES DA ANÁLISE DO TEXTO

POLÍTICA: Papel principal para todos os acontecimentos com relação à história dos índios no Brasil e que faz os índios ora perderem sua identidade, ora resgatando a cultura indígena;

PODER: Descaracterizou os índios e a tradição Potiguara;

IDENTIDADE: Influenciou para a cultura do não índio potiguara brasileiro;

SÉCULO XX: As terras dos Potiguaras são tomadas gerando conflitos e dominação perpassou do século XX ao XXI;


OS AUTORES DO TEXTO E PESQUISADORES: Retratam visão confusa em definir o que realmente buscavam pesquisar: a descaracterização do índio por parte dos poderosos; o próprio índio perdido entre sua identidade; a essência do texto quando se fala do Tore, dança indígena, folclórica, coco a ciranda;

POTIGUARAS: Foram categóricos ao afirmarem a antiguidade do Toré nas aldeias, porém existe no texto (pag.198) o Toré é apontado para movimentos políticos, muito próximos de emergência étnicos, perspectiva do resgate cultural.

TORÉ E JUREMA: A diferença entre o Toré que é a cultura indígena e o complexo da Jurema (pag. 197), os Potiguaras não reconhecem nenhuma aproximação histórica entre o Toré e os cultos da Jurema.

LETRAS DAS MÚSICAS: Refletem experiências vividas na luta pela terra e valoriza o ser indígena, as letras lhes são reveladas através de sonhos, as letras das músicas apresentam variações de lugar, de pessoa para pessoa e são guardadas através da oralidade, (mente).

FATOS MARCANTES: Predominância do Catolicismo no Toré, aldeias têm nomes de santos, santos padroeiros misturam-se com os protestantes e espirituais dos índios lacuna deixadas pela catequese no tempo colônia.









COMPLEXIFICAÇÃO: Origem: wikipédia, a enciclopédia livre
Durkheim ? filósofo sua obra inteira foi dedicada à sociologia ? nasceu em Épinal cidade situada no nordeste da França.

? Define uma mudança em que diversos corpos sociais primitivamente indiferenciados no seu interior, fragmentam-se estabelecendo trocas com outros grupos e definindo diferentes funções no seu interior;

? As sociedades primitivas seriam aquelas em que a consciência coletiva se encontra desenvolvida de modo absoluto;

? Todos os indivíduos se compõem uma sociedade neste estágio detém as mesmas representações coletivas, as mesmas finalidades, comungados dos mesmos valores.

Mamanguape, 13 de janeiro de 2011.