TERRA AMADA: BANANEIRAS

Quando eu era pequeno
Nos matos da minha terra
Nos riachos: água fria
Sentado em cima da serra.

Na Serra da Borborema
Onde fui depositado
Nas noites mais alagadas
De cantar mais animado.

Bananeiras me ensinou
Até ficar homem feito
Com ventura e desventura
Guardando tudo no peito.

No leito de Bananeiras
Terra humilde e com valor
Aqui transbordaram os rios
Riachos do meu amor.

Meu amor por Bananeiras
Do povo alegre e correto
Cai, levanta... Caminhando
Labuta... Tudo dá certo.