O presente artigo tem por objetivo abordar o fenômeno da terceirização com ênfase nos aspectos positivos e negativos desse processo e as implicações para a classe trabalhadora. O estudo é de fundamental importância para compreensão dos rumos que a categoria trabalho está seguindo e quais serão os reflexos para o trabalhador. Para tal análise realizou-se um estudo bibliográfico perpassando por uma breve historicidade do trabalho, da revolução industrial, do binômio taylorismo/fordismo até a reestruturação produtiva. A abordagem segue uma analise crítica analisando as novas configurações do trabalho, que propõem em nome do “desenvolvimento”, novas relações de trabalho flexibilizadas e precarizadas. O resultado é a retração de direitos trabalhistas e previdenciários conquistados historicamente pela classe trabalhadora que está cada vez mais fragmentada e heterogeneizada seguindo um propósito de viés neoliberal.