Belito Vasco Francisco[1]

Departamento de Ciências Sociais

Universidade Pedagógica

Quelimane 2011

Teoria da Verdade e o Método Científico 

Introdução

 O objectivo deste trabalho é analisar, no contexto das teorias da verdade e o método científico, as propostas de vários autores que percebemos como compreensíveis nas suas linguagens, respeitantes as teorias e métodos que em seguida trataremos.  

Na verdade no primeiro capítulo, abordamos sobre as teorias clássicas de verdade (da correspondência, realista e nominalista), nas quais são convocados autores como Tomás de Aquino, Alfred Tarski, David Hume, John Stuart Mill que contribuíram de forma válida e discutível na construção da ciência.  

No segundo capítulo, procuraremos abordar as teorias não clássicas da verdade (semântica e pragmática) onde pensamos trazer de perto autores Alfred Tarski e Charles S. Peirce respectivamente, com suas abordagens convincentes e abrangentes na medida que compreendem o seguinte: que a teoria semântica da verdade diz que toda asserção de que uma sentença é verdadeira é feita somente com uma interpretação formal da linguagem utilizada. Mas, para Peirce, verdade e falsidade são propriedades de proposições sobre a realidade. Ainda entende a verdade como um limite para o qual toda a investigação se orienta.   

No terceiro capítulo e último analisamos método científico (verficabilidade, falsificabilidade, axiomático e indutivo) com este ideal metódico da ciência, verificamos a colocação da conjecturação no lugar tradicionalmente atribuído à indução e a substituição da exigência de verificabilidade dos enunciados pela de falsificabilidade das hipóteses. Não obstante, a crítica de Popper ao método da verificação, demonstrando que o conceito positivista de “significado” ou “sentido” (ou de verificabilidade, confirmabilidade indutiva, etc.) não é apropriado para realizar a demarcação entre ciência e metafísica, simplesmente porque a metafísica não é necessariamente carente de sentido.