Uma nova tese evolutiva da vida na perspectiva da reprodução da fêmea sem atividade sexual.

Confesso que para mim foi uma revolução, a primeira vez que passou pela minha cabeça que na origem da evolução do mundo animal, particularmente dos mamíferos, a reprodução não era via sexual. Parece absurdo fazer a defesa de tal tese.

 Parte significativa da minha vida estava em uma propriedade da minha família, sobretudo, nas férias, procurei observar como se dava a reprodução de certas plantas, entre elas a bananeira.

 Foi um trabalho difícil e minucioso, cuja  finalidade era entender o fenômeno da reprodução sem sexo, exatamente no mundo vegetal, para entender posteriormente o mundo animal.

 Tardes inteiras analisando e acompanhando a reprodução das bananeiras, o meu pai o senhor Nicomedes, queria saber o motivo do desenvolvimento das minhas observações, o porquê tinha tanto interesse em saber o modo de reproduzir das bananeiras. Ainda mais um seminarista com esse propósito.

Quando expliquei a razão  para o meu pai ele ficou estarrecido, disse ao referido, no começo da origem das espécies não existia a figura do macho, o mundo é o resultado da reprodução contínua das fêmeas sem a prática do sexo, refiro no princípio da procriação.  

 O senhor Nicomedes Costa de Vasconcelos,  respondeu-me é interessante a sua hipótese, mas o que tem a ver o mundo das bananeiras com a reprodução das espécies pelo mecanismo feminino, o senhor vai entender após a minha exposição.  

Tive que deixar a propriedade, para estudar Filosofia e História na Universidade Católica de Minas Gerais, enquanto estudava na cidade de Belo Horizonte, no convento em que morava tinha um quintal com algumas bananeiras, era seminarista, continuava estudando o comportamento reprodutivo das referidas.

A ideia fundamental pensada por mim, sempre foi ao  início da evolução a reprodução não poderia ter acontecido tendo a mesma como mecanismo de  uso sexual entre o macho e a  fêmea, até porque não existia a figura do macho.

 A impossibilidade da procriação pelo sexo, mas a própria fêmea a partir de um determinado instante em que se dava a reprodução  da vida pelo mecanismo da replicação, reproduzia pelo seu próprio organismo, esse mecanismo durou milhões de anos e desenvolveu-se em um período de espécies inferiores.  

A prova empírica vem de alguns repteis ainda hoje existentes em que a fêmea reproduz desenvolvendo a procriação sem a prática do sexo, isso significa que no principio da origem da vida não existia a figura do macho, é mais que evidente a formulação dessa tese, senhor Nicomedes, que tem como empiricidade os exemplos citados.

A bananeira é outra prova empírica da defesa da minha tese, levantada à hipótese, a comprovação vem por derivação desses exemplos, essa ideia me deixou fascinando, o que significa que a reprodução se deu por um mecanismo unicelular, posteriormente multicelular.

Era impossível na origem da vida, a própria vida desenvolver um sistema reprodutivo complexo, como é hoje, o que aconteceu pela variação das adaptações, no longo da história o velho mecanismo foi sofrendo modificações, adaptações o que favoreceu no desenvolvimento do atual momento da procriação.

Essas modificações atingiram regra geral também o mundo reprodutivo das vegetações, no caso especifico a bananeira, o fato da sua reprodução ser semelhante ainda hoje, formas reprodutivas antigas, por essa razão a minha motivação em estuda-las.

Compreender o mundo reprodutivo das bananeiras para entender como foi o mecanismo da reprodução apenas pela natureza da fêmea.

Não existindo, portanto, a figura do macho, ainda hoje não teria sentido na mulher, o fato a posteriori como o fenômeno da menstruação, se não fosse o desencadeamento da prática sexual.  

O habito posterior da prática constante do sexo, cotidianamente, desencadeou o fenômeno da menstruação, como forma de proteger o organismo, foi exatamente isso que aconteceu, uma realidade diferente de outros mamíferos, o comportamento psíquico social sempre favoreceu ao entendimento em referência.

 A respeito das bananeiras, cada uma delas nasceu do  corpo da outra como forma de replicação, multiplicando suas células reprodutivas, desenvolvendo uma coletividade com o DNA praticamente igual, ao ponto da diminuição da reprodução ao que se refere ao aspecto da individualidade.

 O mundo animal no início da evolução primaria se deu da mesma forma em que exemplifico a bananeira ou certos repteis que ainda suas fêmeas reproduzem sem a necessidade do macho.

 O  mundo por pouco senhor Nicomedes, seria apenas uma reprodução da fêmea, é tudo que posso dizer por essa epistemologia de reflexão, a figura do macho por milhares de anos não foi necessário ao mecanismo da evolução.  

Quando ao macho o fato de tecnicamente do ponto vista da biologia, refiro ao homem hoje ter mais testosterona que a mulher, o que significa maior quantificação de sexo, isso influi diretamente nos comportamentos psicossociais.

 Dado a relação diferencial da concentração de hormônios feminino para reprodução, o que leva a mulher eliminar os mesmos pela menstruação, quanto ao homem o equilíbrio é o resultado um produto da efetivação da prática sexual, o que modernamente está mudando o mecanismo da criação, ler o livro criação em separado.  

São diferenças básicas da evolução, tudo o que se pode dizer a respeito do entendimento técnico, é que natureza do mundo produtivo, passa por estágios superativos, na determinação dos elos progenitores as novas espécies, refiro ao campo reprodutivo.

Naturalmente que ao longo de milhares de anos, as características produtivas transformaram em outros mecanismos, desse modo possibilitou na evolução de formas particulares da produção para as diversidades das espécies, esse é o caminho natural, difícil para compreender certas teorias.

Tudo isso poderia ser muito simples, se não existissem certas ideologias comuns, quando, por exemplo, a origem divina de Adão e Eva, o que significa a criação primeira do homem e não da mulher, quando historicamente na perspectiva da evolução das origens primeiramente o que deve ser considerado é a evolução na perspectiva da fêmea e não do macho.  

Edjar Dias de Vasconcelos.