Já vimos que o nosso cotidiano encontra-se esfacelado, dividido, fragmentado pela dimensão temporal, que é uma dimensão imposta, primeiramente, por nossa própria culpa e iniqüidade, e, secundariamente, pela natureza das coisas, ou seja: pelas circunvoluções rotacionais e translacionais do orbe terreno. 

Tal imposição criou, e cria, em nossa psique, a falsa noção de que o tempo existe, e, chegamos ao ponto de afirmar que a sua existência é real, conquanto tratar-se indubitavelmente de uma criação de fundo psicológico, e nada mais...