Sentidos, mal somados
Não sei se devo para o tempo,
ou se ele me deve.

Sinto que algo está errado nem toda as tardes são justas...
nem toda manhã é caminho que se deve seguir.

E as noites mal amadas
parecem o fim perfeito onde podemos ficar a vontade...

Na solidão no silencio duvidoso da madrugada,
pois sabemos não muito longe dali está o caos...

sinto por que sei quer o tempo me deve a juventude,

E eu vou dever pra ele a velhice
pois ficarei aqui no meio termo!

Sem ter provado o doce de ser criança,

E não tomarei o vinho envelhecido da longevidade,

Estarei aqui com esse vinagre que me embrulha o estomago,

Me transformando em um saco de carne e combustível,

Num presente inflamável.

Tempo, tempo hoje vivo e você me deve um drink do passado

E eu partirei sem te pagar uma dose de futuro...

Então com um brinde da morte estaremos em fim quitis!!!


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