Você consegue viver sem celular?

No Brasil, algumas pessoas já assumem a dependência em relação ao celular.

Você consegue passar um dia sem celular?

É dependente do aparelho?

Hoje em dia, não é só uma questão de necessidade ou facilidade.

Para muitas pessoas, o telefone celular, antes simples objeto de desejo, se tornou quase um apêndice do corpo, um acessório indispensável.

Uma pesquisa feita por uma organização sul-coreana com pessoas de vários países mostra que mais de 70% dos usuários voltam para casa quando esquecem os aparelhos.

No Brasil, alguns já assumem a dependência em relação ao celular.

Algumas pessoas deixam o telefone ligado 24 horas por dia para monitorar os filhos e serem encontradas a qualquer horário.

Já são mais de 105 milhões de usuários de celulares em todo Brasil. Lugares como Brasília, por exemplo, tem mais aparelhos do que habitantes.

Por que essa invenção fascinante causam em  tanta gente uma bsessão e em que casos o celular pode se tornar uma obsessão?

A resposta quem dá é o psiquiatra Achiles Menezes.

Segundo ele, o uso do celular se torna um vício quando o usuário falta a compromissos importantes para ficar grudado/pendurado no telefone. Isso é indício de que algo não vai bem.

O psiquiatra lembra ainda que estes usuários têm um comportamento parecido com os dependentes de drogas: eles não conseguem controlar a vontade de falar com alguém do outro lado da linha.

Em alguns casos, as pessoas chegam ao extremo de conversar com pessoas que nem conhecem.

Ana Maria conversou com seis pessoas, todas viciadas em celulares. Não se desgrudam dos aparelhos por nada nesse mundo. As histórias são bem diferentes e engraçadas.

O grupo era formado por: Patrícia Limeira (jornalista, 32 anos), Carolina Campos (estudante, 11 anos), Mariana Manzatto (estudante, 14 anos), Édson Pinto (advogado, 42 anos), Felipe Rezende (empresário, 23 anos) e Fabiano Campos Alves (veterinário e coordenador de marketing de uma empresa farmacêutica, 30 anos).

Fabiano foi personagem de uma reportagem do Fantástico há algum tempo onde teve que passar um dia sem celular. Foi um suplício!