Quando pensamos em Internet das coisas, muitas vezes não conseguimos abranger mesmo que mentalmente esse contexto tão complexo. Estar conectado em tempo real até pode desenvolver um aspecto negativo de acordo com a “falta de sensibilidade” e desumanização ao nosso redor, porém os avanços inegáveis que atingimos com a Internet nos levou à um presente “ mais futurísticos do que poderíamos imaginar”.
Sempre estivemos ligados à alguma tecnologia, nos auxiliando e nos levando à novos horizontes, “somos ilhas que precisam se conectar”, e com esse fundamento nos tornamos seres isolados que necessitam constantemente de interação com outras culturas, outras pessoas, precisamos nos comunicar a todo tempo, constantemente. E por isso ultimamente utilizamos cada vez mais um “terceiro meio” para essa tarefa, a Internet. Somos por tabela tão dependente da comunicação que aceitamos desenvolver uma interação humanoide, como desenvolver sentimentos, ações e reações que estariam reservadas ao ser humano.
Em outra época “donzelas se apaixonavam pelas cartas enviadas aos seus amados cavaleiros”, este conceito passou aos dias de hoje com envio de fotos ao invés do perfume da mais bela flor, com áudio ao invés de poemas. Porém o amor “através de terceiros” é uma realidade até antiga entre nós.
Em contrapartida os passos que dávamos em relação a evolução tecnológica era muito lento quando “nos isolávamos”, vilas, cidades, regiões. Graças a esta tecnologia de interação virtual, conseguimos nos tornar cidadãos do mundo, e ideias que antes só existiam no futuro, a Internet Das Coisas, Os “ planos das ideias se mesclou com o de projetos”, logo o sonho se tornou realidade.
Tecnologias futuristas surgem a cada instante; um dos projetos a ser citado seja por sua “ousadia” são os Anoobots ( mescla do conceito mitológico do Deus egípcio Anubis com nanorobótica). Assim como tantos outros projetos, este surgiu com ideias que envolvem conceitos “vistos em universos de fantasia”. Esse start up, surgiu de um projeto da Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba, e tem como objetivo transgredir conceitos abordados pela física. Maiores informações em: http://www.mtmencontrabilidade.xyz

O conceito simplifica e sintetiza o número de equipamentos utilizados em uma residência, no sentido de reduzi-los e, mesmo, propõe a eliminação, física de alguns equipamentos/dispositivos geradores de imagens. E, o desenvolvimento é elaborado com base em alta tecnologia, conforme especificado, de nanorobótica, quer seja, são substituídos por nanorobôs que, em união, conectados por rede sem fio são programados para efetuar, por exemplo, a projeção de uma imagem na parede, em substituição às telas de tv e monitores de computadores. Fisicamente, some o equipamento físico e adota-se a parede como tela de projeção que, oriunda de um dispositivo, também, de pequenas dimensões, controla a programação que emite as coordenadas aos nanorobôs – que se ajuntam para a formação de imagens em substituição ao que era chamado de pixels.

Mas, não está limitado apenas a isso – exibir imagens na parede. O conceito redimensiona a própria parede, fisicamente, transformando-a em um espelho, ou novo modelo de objeto, tornando-a, inclusive, transparente, sobre a qual se avista tanto do lado interno, como do externo as projeções geradas.

E, a proposta da energia utilizada vem a ser de baixo custo, uma vez que o consumo será adquirido de onde está sobrando e perdendo-se no espaço vazio, tais como ruídos de interferência aos sinais de rádio, de wireless e outros sinais ou matérias, decompostas ou não utilizadas e muitas vezes, não perceptíveis ou desprezadas para qualquer outro uso.

O conceito aponta a possibilidade de utilização da energia que existe em uma parede, tanto na sua superfície, seja concreto ou tinta, quanto em todo o seu interior, composto das matérias já conhecidas (cimento, areia, pedra e buracos?). Buracos, sim isso mesmo; a energia contida nos orifícios ou espaço entre a matéria da parede em utilização. E, de forma idêntica à que utiliza para retirar das outras matérias, simplesmente, retira a sobra ou o excedente, acumulado e sem uso, para prover a sua energia, sem quaisquer danos às estruturas físicas ou virtuais.

Se, a tecnologia de nanorobôs é, já, uma solução a muitas situações na atualidade, o aprimoramento e transformação do conceito em produto ou serviço pode vir a revolucionar a sociedade em algum momento.

O tempo ainda não se pode precisar, mas observa-se que em adventos de tecnologia, o tempo não é contável em dias, anos ou décadas; em algum momento, ela acontece e dissemina-se na sociedade.