A sustentabilidade é alvo basilar de institutos protetores da natureza e órgãos públicos ligados ao meio ambiente, o principal foco destas duas entidades está na redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Para controlar e reduzir a emissão desses gases a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), através do protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para ajudar os países do Anexo I, grandes produtores industriais e maiores emissores dos gases de efeito estufa, a cumprirem suas metas de redução de 5,2%, entre os anos de 2008 a 2012, introduzindo uma nova forma de utilização de energia, através de fontes renováveis, a fim de amenizar os impactos causados ao meio ambiente. O objetivo deste trabalho é mostrar os benefícios que a inserção do MDL promove no alargamento da sustentabilidade nos países em desenvolvimento e sua contribuição para redução das Externalidades Negativas Ambientais como também o papel da contabilidade ambiental e as conseqüências dos custos para implantação nas indústrias. Por meio bibliográfico e documental são apresentadas definições acerca do tema e como o desenvolvimento sustentável pode auxiliar às indústrias a controlarem as externalidades negativas usando como ferramenta principal a contabilidade ambiental que através de informações importantes norteia gestores e contadores na tomada de decisões que evidenciem eventos ambientais e sua relação com o patrimônio das entidades. Em resposta ao problema de pesquisa a respeito dos benefícios e custos gerados pela implantação do MDL, constatou-se que é uma excelente opção para o controle e redução da emissão dos gases causadores do aquecimento global e importante instrumento na promoção do desenvolvimento e sustentabilidade para os países em desenvolvimento que buscam oferta energética.

Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentável. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Contabilidade Ambiental.