STRESS: O MAL DO SÉCULO XXI

 

  *Simone Andrade R. S. Rodrigues

 

Vivemos em um mundo intensamente ativo, onde as mudanças se dão de forma rápida nos âmbitos social, político, econômico, institucional e organizacional. 

Frente a esta caótica realidade, as pessoas têm cada vez mais assumido posturas reativas, acumulando para si diversas atividades que as fazem desdobrarem-se no intuito de atender às múltiplas e concorrentes exigências da contemporaneidade. Os cidadãos se veem, cada vez mais, sobrecarregados de trabalho, informações, compromissos, afazeres etc.

A sobrecarga a qual as pessoas estão submetidas as conduzem diretamente ao stress, sobretudo, à doenças crônicas, as quais correntemente vemos noticiadas nos meios de comunicação e simploriamente denominada como “doenças da modernidade”.

O stress é algo incompatível com a saúde, com a produtividade, criatividade, inovação, entre outros aspectos que, por sua vez, se constituem em pressupostos cruciais da vida moderna.

Através do stress, nossas  vidas caminham em direção a um ponto de falta de controle total, quer seja no que concerne ao campos da razão ou emoção.

O stress afeta a imunidade, a defesa do nosso organismo, fator reconhecido pelos profissionais da área da saúde, bem como, por leigos.

Como consequência da queda do sistema imunológico, algumas doenças oportunistas podem desenvolver-se em maior frequência e potencialidade: úlceras, hipertensão arterial, problemas dermatológicos, impotência sexual, obesidade, depressão, síndrome do pânico, entre outras.

Assim, o stress deve ser tratado interligadamente às doenças patogênicas associadas ao fator emocional. Neste sentido, podemos afirmar que o ser humano necessita apreender a controlar suas emoções cotidianas, visando equilibrar ou interromper o desgaste do organismo.

Em consonância a este entendimento é comum observarmos que o conceito de qualidade de vida sofre um desgaste em seu conceito, sendo comum que os pacientes patológicos relatem à seus médicos a vontade de fugir de tudo.

A busca pela qualidade de vida se tornou hoje uma prática imprescindível em nosso cotidiano. Visto que é necessário dedicarmos um tempo especial para prestarmos atenção aos acontecimentos diários, sobretudo, que a escassez de tempo dedicado a si próprio altera não somente nosso relógio biológico mas, também, as nossas atitudes comportamentais, contribuindo na maioria das vezes para o insucesso no alcance das metas e objetivos pré-estabelecidos por nós mesmos.

Pensemos nisso: “Não deixemos que o tempo ou sua ausência seja uma barreira para que tenhamos o controle das redias de nossas vidas, sobretudo, que nos impeça de viver qualitativamente.

 

 

* Simone Andrade R. S. Rodrigues, é Docente da Rede Municipal de Ensino de Rondonópolis, na Escola de Ensino Fundamental Bonifácio Sachetti.