Revitalização, economia, segurança e qualidade de vida são as marcas de um sistema de iluminação israelense que a cidade de São Paulo está testando para futura instalação em toda a capital.

Através do Ilume (Departamento de Iluminação Pública) e empresas especializadas em iluminação urbana, a Prefeitura de São Paulo implementou no mês passado um projeto-piloto de gestão de iluminação na região da Cracolândia, no centro da capital.

À esq., o cruzamento das alamedas Nothman e Dino Bueno com a iluminação antiga; à dir, com as lâmpadas de LED

Chamado de Smart Lighting System, o sistema oferece uma redução drástica nos custos operacionais e de manutenção, obtendo até 85% de economia de energia. Outra mudança é a troca das tradicionais lâmpadas de vapor de sódio pelas de LED.

Com o sistema é possível gerenciar, em tempo real, o funcionamento individual ou um conjunto de lâmpadas de ruas e praças da cidade.

A partir de um mapa on-line, o sistema aponta se há alguma alteração na iluminação. Em casos de acidentes ou queima de lâmpadas, alarmes automáticos via SMS ou e-mail mostram imediatamente o foco do problema, proporcionando agilidade para uma ação de manutenção.

De acordo com Ilume, o novo sistema de iluminação oferece sete benefícios;

À esq., o cruzamento das alamedas Glete e Dino Bueno com a iluminação antiga; à dir, com as lâmpadas de LED

Inovação - aproveitamento das luminárias e estruturas existentes, gerando mais economia;

Economia - redução de até 85% no consumo de energia;

Durabilidade - 16 anos de vida útil;

Saúde - Não emite radiação ultravioleta (não atrai insetos nocivos à saúde);

Sustentabilidade - 98% reciclável;

Segurança - Aumenta em 25% a visão do motorista à noite, contribuindo para a redução de acidentes;

Luz LED branca - é mais eficiente, tem o maior índice de reprodução de cores, ajuda as câmeras de monitoramento na identificação de suspeitos, além de destacar as belezas de cada região.