O negro brasileiro vive num extremo: oito ou oitenta. Padece na miserabilidade e até se marginaliza, ou busca ascensão social e financeira a qualquer preço. Somente uma minoria é forte o bastante para seguir a via de acesso comum e louvável, acreditando em si mesmo, enquanto ser humano capaz.

As humilhações, injustiças e as dores do açoite no tronco deixaram sequelas hereditárias que se apresentam, em alta escala, irreversíveis. Os gritos de desespero ainda ecoam noite e dia dentro de cada negro, isso de geração em geração, até mesmo nos mais jovens que nem têm consciência disso.

       Ao homem negro não era permitido ser pai de família, mas, somente um bom reprodutor de cabeças de negrinhos; negócio lucrativo para seus donos. Talvez isto explique, hoje, aquele que abandona sua família por uma mulher branca, não por achar que todos são iguais ou por ser simpatizante da miscigenação, mas sim, para sentir-se menos nego ou negro diferente, como antigamente,  os capitães do mato que caçavam seus irmãos pelas matas, a fim de salvar sua própria pele, entregando-os ao patrão, trabalho menos árduo e com algumas regalias.

        A mulher negra continua sendo ainda uma carne bastante apreciada e apetitosa, assim como as que serviam aos sinhozinhos. O padrão da beleza é europeu e por tal,  a negra procura camuflar sua negritude cortando ou alisando os cabelos para não agredir os olhos da sociedade. Prefere cores sóbrias; tom pastel. Evita estampas ou adereços exóticos, enfim, tudo aquilo que valoriza a sua real beleza; beleza  afro e não inerente à ditada pela Europa.

Programas governamentais tem se dedicado a equiparação social do brasileiro afrodescendente, no entanto, o auxilio mor  para que a problemática seja sanada depende e está contido no próprio negro.  

  É preciso que se aceite, que se ame, que admire seu povo, pois a verdadeira liberdade reside no âmago.    é preciso, antes de qualquer coisa, que conheça sua remota história universal, que vai além da escravidão colonizadora.É comum ouvir-se pessoas dizendo com orgulho e júbilo: “eu sou descente de espanhóis, de franceses, de ingleses, assim por  diante”. Eu sou afro descente (brasileira). Programas governamentais tem se dedicado a equiparação social do brasileiro afrodescendente, no entanto, o auxilio mor  para que a problemática seja sanada depende e está contido no próprio negro.  

  É preciso que se aceite, que se ame, que admire seu povo, pois a verdadeira liberdade reside no âmago.    é preciso, antes de qualquer coisa, que conheça sua remota história universal, que vai além da escravidão colonizadora.É comum ouvir-se pessoas dizendo com orgulho e júbilo: “eu sou descente de espanhóis, de franceses, de ingleses, assim por  diante”. "Eu sou brasileira  afro descente.