Sonhei que ninguém mais precisava sonhar com um mágico Natal. Isso porque todos os seres vivos da Terra, inclusive os humanos, tinham o bom senso de respeitar o direito dos demais, se contentavam com o que bastava para sua sobrevivência, tinham varrido de suas vidas ganância, inveja, egoísmo e qualquer sentimento que pudesse colocá-lo contra seus semelhantes ou mesmo contra seus desiguais. Pão, água, vinho, ceia, tudo repartido igualmente e a altura da fome e sede de cada um, dando perfeita harmonia e paz a todos na Terra.

O céu retribuindo em brilho quase tão cintilante quanto aos olhos das crianças, todas com roupas e brinquedos novinhos em folha. Um céu quase tão brilhante quanto aos olhares das mães, com seus mais novos e belos vestidos, a observarem os filhos brincando em mais aquela noite especial, na qual se respira paz. E os homens? Todos bem vestidos, orgulhosos junto aos amigos, cada qual “corujando” a mulher e seus filhos, com o inocente e justificável egoísmo de que a família de cada um é sempre a mais linda de todas...

No cenário de família não há estrangeiros ou forasteiros, todos são irmãos e na comunhão iniciada pelo principal fato que justifica aquela confraternização, ou seja, o nascimento do menino Jesus. E não é que todos bem vestidos e bem alimentados praticamente não notam a contradição de que só o menino Jesus está pobremente vestido, enrolado em trapos, dentro da humilde manjedoura e provavelmente ainda nem alimentou? Justo ele que será a água viva e o pão da vida...

Não demora e reis chegam ao nascimento do menino trazendo ouro, mirra e incenso... Logo  o menino se tornará o Homem e o Homem se tornará o Rei dos reis, que vai cumprir a missão de resgatar os pecados do mundo e que ressuscitará e subirá ao Reino de seu Pai....  É! A História, embora dure mais de 2 mil anos, parece tão atual e anualmente inspira todos a ter não só um sonho de Natal, mas sim boas realizações sempre: Feliz Natal, Ótimo 2013!