INTRODUÇÃO

A passagem da vida de um ambiente rural – que durou a maior parte da história humana – para um ambiente urbano, proporcionada pela Revolução Industrial, culminou num sem-número de mudanças no pensamento, nas ações e nas relações de ordem social. Tais mudanças foram atribuídas a uma série de fatores por vários pensadores: ao capitalismo, por Karl Marx; à divisão do trabalho na indústria, por Émile Durkheim; e à racionalização e secularização, por Max Weber. Foi o sociólogo George Simmel quem sugeriu que a própria urbanização afetou a maneira como as pessoas interagem socialmente (HOBBS et al, 2015). Seu trabalho influenciou o surgimento da chamada Escola de Chicago, que ajudou a estabelecer o campo específico da Sociologia Urbana. Nesse rumo, no período da virada do século XIX para o século XX o mundo assistiu e vivenciou uma mudança drástica na forma de produção cultural. A administração científica, proposta por Frederick Winslow Taylor, e a produção em larga escala, difundida por Henry Ford, começaram a se expandir e, juntamente com os avanços tecnológicos, a produção e o consequente consumismo se alavancaram, estabelecendo novas formas de relacionamento entre as pessoas e influenciando, inclusive, o surgimento de novas formas de expressão artística.  

A Revolução Industrial deu largada a uma série de mudanças de ordem social com magnitude jamais presenciada antes na história da humanidade. O ambiente urbano, a industrialização de larga escala e o crescimento do capitalismo se tornaram os aspectos principais que emblemam a “modernidade”. Tais mudanças foram abruptas o suficiente para que diversos pensadores se ebruçassem sobre as novas problemáticas surgidas no intento de compreendê-las e até mesmo de intervir para solucioná-las. As rápidas e constantes mudanças fizeram com que novos cenários e problemas sociais surgissem na contemporaneidade. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo apresentar as ideias dos pensadores George Ritzer e Alan Bryman, que explicam como os vários setores da sociedade são influenciados pelas estratégias de negócios de dois dos maiores ícones organizacionais da atualidade: o McDonald’s e a Disney.

 

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