Ainda Nascimento; Alberto Silva; Clariane Pedroso; Cristiane Nogueira da Silva; Hellem Cristina; Leandra Libório.

Centro Universitário Uni-norte-Laureate.

A ser apresentado à Professora Orientadora de Estágio: Joaquina Maria Batista de Oliveira. [email protected]

Resumo:
No estágio buscamos compreender as relações entre docentes e discentes, percebendo a reciproca e suas reflexões na socialização entre educandos e educadores e a intereção entre ambos. O processo que leva esta relação ser possível numa escola particular é a estrutura que a compõe e toda uma construção visando à humanização da escola. Observamos que o direcionamento do que se quer realizar na escola está posto e definido é cobrado e cumpre-se, essa normatização são deixadas às claras nesta escola, pois a metodologia está posta e o professor evolui sobre este ponto direcional. A socialização e a interação entre educadores e entenda-se aqui, que educadores são todos aqueles que trabalham na escola, e portam-se como tal, digo do faxineiro até secretária da escola, que se empenham em voltar seus trabalhos para os alunos. Refletidos numa relação de respeito e afeto, que refletem no trabalho do professor dentro da sala de aula e no conjunto de espaços para a educação utilizados.
Palavras-Chaves: Buscar; Reflexões, escola, particular, pública, metodologia.

Introdução:
A escola estruturada obedecendo às várias correntes permitiu-nos perceber de Comenius a Saviani, ou seja, do ensino tradicional ao critico dos conteúdos. Referenciados por Hellen G. White a educação Adventista trabalha o conhecimento seguindo uma práxis estabelecida sem, contudo bitolar a professora (o) na sua metodologia de ensino. Na sua prática na construção do conhecimento junto ao aluno (a).
A participação da família nesse processo de interação e socialização do conhecimento é fundamental; e talvez seja essa a principal causa do alcance da metodologia de Hellen G. White e da pedagogia Adventista. Mesmo quando a família, elemento importante do processo tem participação mínima. (PORTO, 2006 P.28) diz apropriadamente: [...] através da educação, é possível mudar a forma como a sociedade está estruturada. Esse esforço percebido, quando mesmo sem haja na sala de aula qualquer aluno com necessidades especiais trabalha-se a "LIBRAS" (Linguagem Brasileira de Sinais). Essa socialização coletiva trabalha na criança o respeito pelo diferente.
Salas adaptadas ao tamanho da criança como recomenda Montessori, com não mais de quinze alunos por sala e farto recursos pedagógicos, que vão do bloco de montagem a massa de modelar o que permite trabalhar a coordenação motora e as lateralidades e senso de direção; o brincar como afirma ( MARY SUE 2005. P108) "É o brinquedo como todo material didático das escolas, que proporciona condições favoráveis ao desenvolvimento socioemocional, cognitivo e afetivo da criança". Essa importância do brincar para desenvolver a socialização e a interação ficou evidenciada nos acompanhamentos a piscina e nos acompanhamentos ao parque dentro da escola. A evidente necessidade da socialização do individuo e da interação para a apropriação de conhecimento vamos encontrar em Emílio (ROUSSEAU 2004 p.99) "Lembrai-vos que antes de ousar empreender a formação de um homem, é preciso ter-se feito homem; é ter em si o exemplo que se deve propor [...] começai a vos fazer amar, para que cada qual procure agradar-vos". Essa interação do conhecimento é o caminho da socialização do conhecimento pela proximidade respeitosa criada entre o professor e o aluno. A professora (o), que brinca com o aluno na hora da recreação é a mesma (o), que ensina na sala de aula, não tendo a necessidade de gritar para poder se fazer entender por seus alunos, que nesta escola são de fato sujeitos da educação praticada.
O trabalho em manter a alimentação saudável é refletido na cantina, onde os pais deixam determinado oque os filhos podem comer ou não; e a determinação é cumprida a contento. O respeito pelo profissional da educação é fato.
Objetivos:
Seguindo o padrão metodológico de Ellen G. White perceber e fazer perceber a importância da Socialização e da intereção do conhecimento na educação infantil e a relação deste aluno para com a professora (o) sendo a reciproca verdadeira.
Metodologia:
Utilizou-se a metodologia do cotidiano para não quebrar a sequência do modo de fazer já utilizada na classe, pois concordamos que o método da pedagogia utilizada por Ellen G. White é resolutiva sem tolher o professor na sua evolução bem como na relação com o aluno e na sua práxis. Seguiremos passos previamente determinados como objetivos a ser alcançados pelo labor diuturno com turma não superior a quinze alunos por professor.
Os jogos usados na intervenção tinham por finalidade observar essa busca e socialização na prática diuturna respeitando os comandos no aprendizado. Apesar dos exercícios propostos trabalharem diretamente as lateralidades formas e orientação, nos permitiram perceber a busca do companheirismo e o espirito de equipe que nos leva a socialização de resultados e inteiração mais suave.
Amós Cumênios dizia: "Ensinai tudo a todos". O que é isso senão socialização e a interação do conhecimento. Utilizamo-nos de dois jogos populares de trabalho com as lateralidades e direção, percebeu-se que o grupo de alunos ao inteirar-se dos jogos preocupava-se com apoiar uns aos outros para precisar os movimentos e vencer a disputa. Discutiam entre si como conduzir a brincadeira e isso nos diz (BECKER 2001 p.71). [...] O conhecimento não nasce com o individuo nem é dado pelo meio social. O sujeito constrói seu conhecimento na intereção com o meio- tanto físico como social.
A socialização do saber construídos pelas relações entre os professores e os alunos, professor e família, família e aluno o todo formam a escola, que se quer construir. Essa relação trabalhada expõe a transição do conhecimento trazido transformado em conhecimento adquirido. (Os Recursos Pedagógicos Adaptados 2002)
"A interação social em situações diversas é uma das estratégias mais importante do professor para a promoção da de aprendizagens pelas crianças [...] As capacidades de interação, porém, são também desenvolvidas quando as crianças podem ficar sozinhas, quando elaboram suas descobertas e sentimentos e constroem um sentido de propriedade para as ações e pensamentos já compartilhados com outras e crianças e adultos, o que vai potencializar novas interações".


Discussão:
Discutimos a importância da socialização e inteiração entre educando e educadores, e aqui educadores são todos envolvidos na ação de aprender com a criança. Percebeu-se que educar tem a profundidade de construir uma sociedade ou de destruí-la, o professor esse maravilhoso vendedor de sonhos deve mover-se sempre contra o status quo, tem que ser inovador, radical, um ser capaz de perceber o outro para poder entender a si mesmo. Desenvolver jogos ainda é o melhor caminho para vida via leitura de mundo quando se trata de aprender ensinar a aprender. "Lembrai-vos de que, antes de ousar compreender a formação de um homem, é preciso ter-se feito homem, é preciso ter em si o exemplo que se deve propor". (ROUSSEAU 2004. P.99).
Conclusão:
Concluímos que, a socialização e a interação só são possíveis com domínio de sala de aula e com embasamento teórico, que possibilite a aplicação da metodologia correta para individualidade correta sem destoar do coletivo. A abordagem feita com um determinado aluno não funcionará com outro, pois cada ser é um ser diferente e é na análise destas diferenças que desenvolve a igualdade da coletividade tanto no micro quanto no macro espaço. O socializar e o inteirar o conhecimento de valores deveras tão diferentes nos conhecimentos trazidos por cada aluno e que promove essa caminhada ao aprender ensinar ensinando a aprender.

Referências:

ALVES, Rubens. Entre a Ciência e a Sapiência- o dilema da educação. Ed. 16. LOYOLA. SP 1999.
BECKER, Fernando. -Educação e Construção do Conhecimento. ? Art. Med. Porto Alegre RS 2001.
MANZINI, Eduardo José. SANTOS, Maria Carmem Fidalgo. Recursos Pedagógicos Adaptados. Secretaria da Educação Especial ? Brasília.
PEREIRA, Mary Sue. A Descoberta da Criança- Introdução à educação. Ed 2. WAK. RJ 2005.
PORTO, Leonardo Sartori. Filosofia da Educação. Ed. Jorge Zahar. RJ 2006.
ROUSSEAU, J.J. EMÍLIO ou Da Educação. Ed. Martins Fontes- SP 2004.
TEIXEIRA, Luiz Monteiro. SILVA, Roberta Maria lobo de. Educação e sociedade: compromisso com o humano - Sociedade educativa- consciência e compromisso. LOYOLA SP 2007.