Só depende de nós, o mercado apesar da grande disputado é receptivo, portanto busque o seu lugar ao sol.

"Este artigo tem por objetivo, esclarecer e informar os acadêmicos de enfermagem, quanto às possibilidades e dificuldades que irão encontrar no mercado de trabalho, após sua formação acadêmica, no que tange o grande número de cursos e consequentemente o de futuros enfermeiros, mas tranqüiliza os que se dedicarem e estiverem de acordo com as exigências do mercado de trabalho."


A enfermagem possui números extraordinários, e grandes possibilidades para aqueles que pretendem atuar nesta profissão, números estes dissolvidos neste imenso e múltiplo País, de diversidades culturais, religiosas, étnicas sociais e principalmente financeiras, apesar de todas as mudanças há de se melhorar e muito, principalmente no que concerne a respeito do social e que afeta diretamente a clientela assistida do profissional enfermeiro.

Entre as possibilidades de ocupações o enfermeiro, poderá exercer vários papéis em sua área de atuação, ser coordenador de serviços de saúde, gerenciar unidades de saúde, atuar em serviços particulares, como home care entre outros, ou ainda lecionar, seja a nível técnico, ou ainda com uma especialização, ministrar aulas em universidade, lembrando que a atuação do profissional depende de vários fatores entre eles o perfil ou escolha de cada profissional.

Não obstante a enfermagem estar a cada dia contando com novos profissionais adentrando o mercado de trabalho, desembarcam neste mercado a cada semestre novos formandos oriundos das universidades que se localizam no estado de Mato Grosso, que hoje conta com 5 campos federais,2 estaduais e 7 particulares, tendo em média formado 40 acadêmicos,em cada uma destas instituições,perfazendo a media de 240 profissionais anualmente,isso com o funcionamento dos campos que já formam enfermeiros, com tendências de aumento neste total de mais 8 novas turmas,já que algumas universidades estão tornando este numero um pouco mais dilatado formando turmas em dois períodos(matutino e vespertino).

Já àpartir de 2010 terão crescimento num percentual de 120%,devido a turmas iniciadas em junho/2006, elevando estes números para 520 profissionais novos no mercado.

Podemos dizer sem sombra de dúvidas que o mercado no nosso estado (Mato grosso) ainda terá muitas vagas nos diversos setores de atuação, devido a variados fatores, tais como crescimento econômico, crescimento demográfico e surgimento de novas cidades, aprimoramento no atendimento a saúde do cidadão, atendimento primário, com a construção de postos de saúde, implantação de unidades de PSF (Programa de Saúde da Família), ampliações hospitalares, dentre outros, os acadêmicos que estão enfrentando os bancos de faculdades sejam elas particulares ou públicas, se tiverem uma formação condizente com as expectativas e exigências do mercado, estão sem duvida nenhuma investindo em um futuro garantido.


O Brasil tem 1 milhão e 180 mil profissionais de enfermagem registrados no Cofen. Destes, 600 mil são auxiliares de enfermagem. 450 mil são técnicos de enfermagem. E 130 mil enfermeiros graduados. (dados Cofen Dez/2007).

Segundo preconizações da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que exista, no Brasil, um enfermeiro para cada 500 habitantes, segundo as normas internacionais ditadas pela (CIE) Conselho Internacional de Enfermagem, somente em Mato Grosso, mais especificamente na baixada cuiabana, se seguirmos o que preconizam, tais entidades teríamos ainda mais ou menos 500 vagas em postos de trabalho, já descontados os profissionais registrados no Coren-MT, sendo necessárias para tal criação vários fatores de aprimoramento no atendimento ao usuário, tanto por parte do poder público, como da iniciativa privada, que explora os serviços de saúde.


Vamos a um exemplo. Em Mato Grosso do Sul, existem, 1.350 enfermeiros graduados. No entanto, há mercado e necessidade de contratação de mais de 3 mil enfermeiros, já que para cada enfermeiro trabalhando no Estado, hoje, é urgente a contratação de mais três, de acordo com as regras da OMS.
O mercado de enfermagem no Mato Grosso do Sul possui um déficit de 3.150 enfermeiros graduados, conforme números levantados demograficamente. E no restante do Brasil não é diferente, com tendências de aumento significativo nestes números.

Através da fiscalização mais rigorosa dos Coren (Conselhos Regionais de Enfermagem), responsável direto pela fiscalização em instituições públicas e privadas, onde haja o trabalho desenvolvido pelos profissionais de enfermagem, o Cofen está constantemente orientando os Corens de todo o Brasil, através de portarias e regulamentações de lei, no intuito de corrigir o déficit de enfermeiros graduadas nas instituições de saúde, públicas e privadas, de todo o País.

O Conselho Internacional de Enfermagem (CIE) quer que o Brasil aumente consideravelmente esses números. O Brasil tem apenas 15% de enfermeiros formados. No "Primeiro Mundo", os números se invertem.


Sem contar o fato de que as entidades preferem contratar os auxiliares de enfermagem e técnicos, percebem uma remuneração menor e executam a maioria das tarefas do enfermeiro, excluindo a responsabilidade técnica, que é competência exclusiva do enfermeiro graduado.

Em 2004, 10% dos inscritos em vestibulares públicos e privados escolheram enfermagem, como sua primeira opção, nos últimos 3 anos estes números sofrerão uma variação de mais de 7% e a enfermagem atingiu uma procura acentuada,como podemos confirmar em nossos campi universitários.

O número de formandos dos cursos de enfermagem foi de 27 mil alunos. Destes, 7.600 formaram-se em universidades públicas, 10 mil em particulares e 10 mil em filantropia (dados MEC).

Enfermagem é o 10º curso em número de matrículas no Brasil. O primeiro é administração, com 562 mil alunos.
O curso de enfermagem tem duração de 4 anos. 85% dos estudantes de enfermagem são mulheres. Em 2004, havia 411 cursos de enfermagem no país, sendo 39 federais, 41 estaduais, 320 particulares, como dissemos o estado de mato Grosso em especial conta 14 cursos em pleno funcionamento. (dados MEC Dez/2007).