Giliardi Dorn[1]

 

SÍNTESE DA EPÍSTOLA DE ROMANOS

INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo foi o escritor da carta aos Romanos. Paulo chama-se Saulo antes de ser convertido pelo próprio Jesus. Ele nasceu na cidade de Tarso, localizada na Cilícia entre os anos 1 e 5 d.C. Embora tenha crescido na cultura grega, Paulo permaneceu leal ao seu passado hebreu. Como cidadão de Roma, os membros da família provavelmente eram ricos e socialmente influentes. Sendo fariseu, Saulo recebeu a mais refinada educação disponível ministrada pelo renomado mestre Gamaliel. Saulo não apenas aderiu a uma vida regida pela Lei de Moisés, mas parece ter seguido as interpretações mais rígidas formuladas por gerações de mestres judeus.

Saulo incitou violentos ataques contra os seguidores do “Caminho”, ele foi cegado por uma luz sobrenatural e ouviu a voz de Jesus Cristo. Confrontado pelo próprio Cristo, a vida de Paulo foi permanentemente redirecionada. Seu zelo como mensageiro de Cristo era tão intenso como antes, quando era perseguidor dos cristãos. Ao mudar seu nome para o grego “Paulo”, ele proclamou as boas-novas de Cristo aos gentios com uma paixão exaustiva.

1 – EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS

Durante sua vida, Paulo empreendeu pelo menos quatro viagens missionárias a regiões até então inalcançadas, enfrentou enorme oposição e necessidades e escreveu a epístola para instruir e encorajar aqueles que se tornaram cristãos. A prisão foi muitas vezes resultado das disputas de Paulo com o legalismo religioso dos judeus. O livro de Atos termina com Paulo em prisão domiciliar, em uma casa que ele mesmo alugou, em Roma. Os acontecimentos em torno do final da vida de Paulo são incertos. Depois de uma possível libertação e uma nova prisão em Roma, Paulo pode ter sido julgado e executado por causa da sua contínua proclamação do evangelho do evangelho de Jesus Cristo, que ele de modo abrangente articulou em sua carta á igreja de Roma.

Paulo provavelmente escreveu essa epístola aos cristãos de Roma quando estava em Corinto, entre os anos 55 e 59, durante sua terceira viagem missionária, talvez no inverno de 57. Na época em que Paulo escreveu á igreja de Roma, ele nunca a havia visitado. Ele estava se preparando para ir a Jerusalém e entregar pessoalmente uma significativa oferta que as igrejas tinham coletado para os cristãos daquela cidade. Paulo estava incerto quanto ao que poderia acontecer com ele em Jerusalém. No entanto, escreveu sua teologia e a enviou a Roma, pois podia antever a importância estratégica daquela igreja no futuro.

A igreja de Roma pode ter sido formada por crentes que ouviram a mensagem de Pedro durante a celebração do Pentecostes. Paulo tinha muitos propósitos ao escrever para a igreja de Roma. Ele escreveu a Epístola aos Romanos para explicar por que estava demorando a visitar os crentes romanos e para preparar o caminho para a visita que estava planejando. Paulo queria que os romanos soubessem que não tinha abandonado sua missão com os gentios e que não tinha perdido a confiança de que o evangelho de Cristo era para todas as pessoas. Paulo também queria promovera unidade entre cristãos de origem gentia e judaica.

A epístola é dirigida aos cristãos em Roma. Paulo não tinha encontrado nem visitado a igreja em Roma, que era formada tanto por judeus como por gentios. A variedade de culturas e interpretações que havia naquela igreja exigia uma articulação clara e precisa da obre de Cristo. O foco de Paulo estava na vida, morte e ressurreição de Cristo.

A Epístola de Paulo aos Romanos tem estrutura literária semelhante à utilizada por um advogado aos estruturar seu caso com cuidado e precisão. De todas as epístolas de Paulo, Romanos é a que mais se assemelha um tratado de teologia sistemática. Usando a forma literária de uma carta e aplicando a arte retórica de questionar argumentos, Paulo apresentou uma explanação clara do propósito de Deus ao longo da história, culminando no envio de seu Filho para a salvação de todos os que se achegassem a ele com fé.

O tema principal de Romanos é o da justificação recebida como dom de Deus, não alcançada por obras da lei. A salvação vem pela graça, por meio da fé. Outros temas incluem a rejeição da humanidade à revelação de Deus. A morte para o pecado e a vida em Cristo por meio do poder do Espírito Santo, a liberdade cristã, a soberania de Deus, o plano divino da salvação que abrange tanto gentios como judeus, a obediência a Cristo envolvendo um comprometimento sacrifical e a vida cristã específica.

2 – DIVISÃO

A carta de Paulo aos Romanos pode ser divida em duas grandes partes, onde a primeira vai do capítulo um até o capítulo onze, que é uma parte doutrinária e a segunda que vai do capítulo doze ao dezesseis, tratando da parte prática. Dentro da primeira parte ele mostra que todos precisam de salvação, porque judeus e não-judeus, são pecadores diante de Deus. Uns pecaram sem conhecer a lei de Deus e serão julgados de forma condizente, porém outros pecaram contra a lei de Deus e serão julgados mediante a mesma. Assim Paulo conclui que não sequer um homem justo. Desta forma, se alguém tiver que ser justificado diante de Deus, não o será por meio de obras, mas tão somente pela Sua graça que é capaz de tornar justo o ímpio. Ainda na parte doutrinária, uma exposição do poder de Deus em santificar o crente, onde apresenta os temas de paz com Deus, da união com Cristo, da libertação do domínio da lei, da vida no Espírito e da vitória pelo Deus da graça.   

Segue-se na parte prática da carta, que se inicia no capítulo doze e vai até o final com recomendações à santidade e obediência na vida diária coletiva e individual. Nesta parte, após uma introdução na qual apela por consagração integral do cristão, desenvolve recomendações de que o cristão se faça servo, seja no uso adequado dos dons, seja no uso do amor que vence o mal, de que o cristão se porte adequadamente como cidadão, de que o cristão manifeste sua salvação junto a igreja, seja no manejo da liberdade, seja no uso do amor altruísta.

3 – PRIMEIRA PARTE

Paulo faz uma saudação com o intuito de apresentar-se como o apóstolo de Cristo, visto que não queria que fosse confundido. Assim ele demonstra sua constante vontade de visitar os irmãos em Roma, mas por vezes foi impedido. Ele deixa claro qual é seu objetivo na carta que trata da justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, pois a justiça de Deus não é simplesmente um atributo moral, mas é revelada na obra de salvação. O escritor deixa claro o desagrado de Deus para com o comportamento humano, passando pelo fato de não adorarem Deus como o é, pois Ele é conhecido desde o início do mundo, pois Ele mesmo o fez, tratando até de comportamentos homossexuais da época deixando claro que o castigo de Deus é a morte eterna no dia juízo.

É possível perceber a clareza com que Paulo fala que todos são igualmente culpados diante de Deus, mesmo sendo judeus ou gentios. Os judeus têm a lei de Moisés e os gentios a lei gravada em seus corações, pois a própria consciência deles prova que isso é verdade sendo que por vezes os pensamentos os acusam e outras vezes os defendem. E assim será no dia do julgamento, todos os pensamentos secretos de judeus e gentios serão julgados. Como está em Romanos 2.12: “Assim, pois, todos os que pecaram sem a lei também sem a lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram mediante a lei serão julgados”. Paulo ainda, quer alertar para que de nada adianta a circuncisão se o circunciso não observa os preceitos da lei, porém se o incircunciso a observa, este é circuncidado, ou seja, a circuncisão é interior, no coração.

Paulo articula uma série de passagens do Antigo Testamento para enfatizar que todos pecaram. As várias referências que se faz a partes do corpo humano revelam que o pecado corrompe todas as coisas. Ele ainda trata da justificação, que é um termo que se refere à maneira correta de estar diante de Deus. Isso nunca pode ser conquistado pelo homem, mas lhe é concedida pela graça de Deus mediante a fé em Cristo. Desta forma Paulo ilustra a justificação pela fé, usando como exemplo o patriarca Abraão, que também foi justificado pela fé e não por obras. Paulo usou Abraão para enfatizar a importância da fé. A fé que Abraão tinha o tornava justo diante de Deus. Paulo encontrou judeus que afirmavam que não precisavam ter fé em Jesus, para a salvação porque eram descendentes de Abraão. Paulo reagiu aquele argumento mostrando que o próprio Abrão foi justificado por Deus por meio da fé. Depois Paulo citou Davi, o celebrado rei de Israel, como outro exemplo de alguém que recebeu o perdão gratuito de Deus. Na Lei, não havia prescrição de sacrifícios para os graves erros que Davi tinha cometido, ele apenas podia confiar na misericórdia de Deus.

A circuncisão era um sinal físico ou sela da aliança entre Deus e a sua nação escolhida, mas Deus não deu esse sinal da aliança a Abraão até que ele tivesse noventa e nove anos. Muitos anos antes, Abraão havia respondido com fé e recebeu o direito de estar diante de Deus. Ele foi justificado antes de ser circuncidado. Abrão recebeu a promessa de Deus pela fé, muito tempo antes de a Lei ser dada a Moisés. Legalismo muda o foco do poder de Deus para a habilidade de alguém guardar a Lei. Com a Lei veio uma crescente consciência do pecado e da ira de Deus, com a fé veio o cumprimento da promessa de Deus. Os verdadeiros herdeiros são aqueles que recebem as promessas de Deus por meio da fé, tal como Abrão. Todos aqueles que depositam sua fé em Jesus Cristo são herdeiros da promessa de Deus. Os descendentes de Abraão não são aqueles que tem o sangue de Abraão, mas aqueles que tem a fé que ele tinha.

Na justificação, o crente recebe um novo relacionamento com Deus, uma nova perspectiva face à dificuldade e uma nova certeza de segurança. O amor exclusivo de Jesus está focado mais na natureza daquele que ama do que no mérito daquele que é amado. A natureza divina é o amor autodoador, que age sempre em busca do melhor para sua criação, mesmo dos seus inimigos. Contudo a morte vem sobre todos, porque todos pecaram. Condenados em Adão, pode-se ser redimido em Cristo, desta forma, continua-se profundamente afetado pelo pecado de Adão, tendo herdado dele uma natureza pecaminosa.

Após da morte para o pecado, pelo batismo, nasce-se para a vida em Cristo e isso faz com que não se permaneça no pecado, não sendo mais escravo deste. A resposta apropriada para a graça de Deus é a gratidão. Paulo utiliza a simbologia do batismo para sustentar o argumento do Novo Nascimento em Cristo, morte para o pecado e ressurreição para a vida eterna. O “velho homem” e o “corpo do pecado” referem-se à velha criatura humana pecaminosa. As exigências éticas da vida cristã estão baseadas num novo relacionamento dos cristãos com Cristo. Alguns consideravam a salvação como libertação apenas das consequências do pecado e da sua punição, em vez de vê-la também como uma libertação do seu poder.

Paulo denunciou um religião que consistia em tentar ganhar méritos de Deus através do cumprimento da lei. No capítulo sete ele empregou a analogia do casamento, onde uma mulher casada está ligada ao marido enquanto ele viver. Quando o marido morre, entretanto, ela está livre para casar-se novamente. Da mesma forma permanece-se livre para unir-se a Cristo, pois morreu-se para a lei. Paulo faz um contraste entre andar na carne e andar no espírito. “Andar” refere-se ao estilo de vida, e andar na carne é viver de a cordo com os ditames pecaminosos e egoístas dos próprios desejos. Andar no espírito descreve uma vida submissa ao controle do Espírito Santo de Deus. O Espírito de Deus habita permanentemente em cada crente a partir do momento que o indivíduo crê em Jesus Cristo. Como filhos de Deus os cristãos são devedores, são obrigados a não viver segundo os desejos pecaminosos e egoístas da carne.

O Espírito auxilia os cristãos a compreender como devem orar. Paulo orou pela remoção de uma dificuldade em sua vida, mas Deus não retirou seu fardo. O Espírito interpreta esses fardos apresentados em oração de maneira tal que o povo de Deus não consegue sequer expressar. Podemos confiar na intercessão do Espírito, pois ele intercede de acordo com a vontade de Deus. Apenas Deus tem completo conhecimento, pois certamente nada pode ser escondido d’Ele. Presciência deve ser compreendida como parte do relacionamento de Deus com sua criação. Paulo expressou sua tristeza pelo fato de que a maioria dos judeus estava alienada da Deus. Paulo desejava ser ele mesmo anátema e entregue à destruição em lugar dos compatriotas. Embora a missão de Paulo visasse primeiramente os gentios, ele nunca deixou de mostrar um profundo interesse, por seus “irmãos segundo a carne”.

A rejeição de Israel deve ser compreendida à luz da responsabilidade de Israel. Deus rejeitou a Israel, porque Israel rejeitou a Deus. Da mesma forma Deus levantou a Faraó e endureceu seu coração assim como Faraó decidiu primeiro rejeitar a Deus. Deus levantou a Faraó para mostrar o poder divino; entretanto Faraó rejeitou a Deus em seu coração.

Paulo faz um contraste entre judeus e gentios. A maior preocupação de Paulo era o fracasso de Israel. Para os judeus, Cristo era uma “pedra de tropeço”, pois eles persistiam em tentar obter a justiça cumprindo a lei. Os gentios, ao contrário, aceitaram pela fé a justiça de Deus. Isso não significa que todos os gentios serão salvos, apenas os que evitam o erro de Israel experimentarão a redenção. Aqueles que colocam sua fé em Deus nunca precisam temer que ele possa se mostrar não confiável. Todas as pessoas, tanto judeus como gentios, tem a mesma oportunidade de estar diante de Deus. Paulo declara que Cristo é o fim ou o objetivo da lei, assim a lei foi cumprida em Cristo e tanto judeus com gentios são recebidos diante de Deus pela fé em Cristo. O próprio povo de Deus, os judeus, rejeitou sua mensagem. Paulo afirma que Israel era responsável por sua rejeição do evangelho. Ele refutou qualquer possível argumento que os judeus pudessem levantar, como alegar que não tiveram mensageiros da parte de Deus, uma oportunidade para ouvir uma compreensão clara da mensagem. Ele atribui claramente aos judeus a responsabilidade por rejeitar o evangelho. O fracasso de Israel deveu-se não à falta de ouvir ou compreender, mas sua desobediência e rebelião.

Deus preservou um remanescente fiel. Paulo se identificou como pertencente a esse pequeno remanescente de crentes judeus, ele se constituía numa evidencia de que Deus não havia abandonado totalmente seu povo. Boas obras não fazem jus a graça de Deus, elas são evidência de sua graça. A rejeição dos judeus ao evangelho resultou, surpreendentemente, em ser estendido mais rapidamente aos gentios. Os missionários do primeiro século proclamaram o evangelho primeiro aos judeus, como relatado no livro de Atos. Quando os judeus rejeitaram a mensagem, os cristãos voltaram-se para uma audiência gentia, contudo Paulo não havia desistido dos judeus e empregou o simbolismo de uma oliveira para advertir os gentios contra o orgulho a respeito de seu novo status. Assim sendo, Israel nunca experimentará absoluta rejeição ou abandono. Sempre um remanescente fiel existirá.

4 – SEGUNDA PARTE

Paulo volta-se para questões práticas concernentes à aplicação da salvação. Esta parte constitui um chamado para uma vida comprometida. As cartas de Paulo sempre incluem uma sessão prática instruindo os crentes sobre como viver diariamente como cristãos. O comportamento ou o caráter semelhante ao de Cristo inclui a demonstração de amor genuíno, evitando o mal e apegando-se ao bem, respeitando os outros, sendo diligente no serviço, demonstrando esperança, alegria, paciência e perseverança, atendendo às necessidades dos outros, demonstrando hospitalidade, vivendo humilde e pacificamente e retribuindo o mal com o bem. Paulo reconheceu que o governo é ordenado por Deus. Portanto, os cristãos devem obedecer à lei e pagar seus impostos como parte do serviço a Deus. Paulo considerava o governo como instrumento de Deus para prevenir o caos no mundo, assim, ele pode ter enfatizado a necessidade de obediência civil por parte dos cristãos para desassociá-los completamente de certos judeus rebeldes em particular os zelotes. Paulo resumiu as obrigações dos cristãos para com os outros no mandamento de amor ao próximo, identificando como qualquer pessoa em necessidade. O cristão que demonstrar amor agindo no melhor interesse de outra pessoa cumpriu a lei conforme em Mateus 22.35-40.

A compreensão de Paulo a respeito de liberdade em Cristo caracterizava-se por um profundo respeito pelos outros. Embora Paulo tenha identificado como fracos na fé aqueles que se sentiam presos a questões externas, como o comer e o beber, ele indicou que suas convicções não deveriam ser encaradas de modo leviano. Tais pessoas não deveriam ser ridicularizadas ou tratadas com desprezo. Nem tampouco os cristãos mais fracos deveriam condenar os mais fortes. Liberdade em Cristo significa que o cristão é livre para seguir suas próprias convicções. Também significa que cada crente deve permitir aos outros irmãos a mesma liberdade. Portanto, não existe nenhuma base para julgamento. Apenas Cristo se qualifica como juiz. E ainda mais: é preciso que o foco não esteja em si mesmo, mas no outro, procurando não representar uma pedra de tropeço para a fé de outras pessoas. Pôr “tropeço ou escândalo” se refere a qualquer atitude ou ação que leve outro cristão a pecar ou a se sentir confuso a respeito do caráter e dos propósitos de Deus. O tipo de atitude que Paulo encoraja promove unidade e harmonia na igreja. A liberdade deve ser regulada pelo amor. No mais, Paulo considera a união como vital para a vida do povo de Deus.

Paulo afirma que, em Cristo, as leis dietéticas do Antigo Testamento não estão mais em vigor. Entretanto, um crente maduro não deve fazer nada que afete a fé de um mais fraco. No reino de Deus o amor é mais importante que a liberdade, os relacionamentos são mais importantes que a observação das leis. Um aspecto do Reino de Deus é o reinado de Deus nos corações dos cristãos. O Reino de Deus é a esfera onde a soberania do Senhor é reconhecida e sua vontade é suprema. O cristão deve viver de tal modo que promova a harmonia e edifique ou firme as outras pessoas. Paulo afirma que todo fracasso em viver pela fé é pecado, isto é, errar o alvo de Deus para a vida.

Paulo encoraja uma vida de abnegação, renúncia e consideração pelos outros dentro da comunidade cristã. Especificamente ele se refere ao dever dos membros mais fortes para com os mais fracos no corpo de Cristo. Deus se evidencia por sua disposição de centralizar-se nas necessidades dos outros e em seu desejo de promover um espírito de genuína harmonia entre o povo de Deus. A comunidade dos cristãos deve ser inclusiva ao invés de exclusiva, assim Paulo enfatiza a união dos judeus e gentios dentro do corpo de Cristo. Pelo fato de Cristo acolher livremente a todos em sua família, os membros dessa família devem acolher aos outros com aceitação.

Paulo estendeu suas saudações a várias pessoas pouco conhecidas. Algumas mulheres aparecem nesse grupo a quem Paulo saudou. Maria, uma das seis mulheres chamadas Maria no Novo Testamento, é caracterizada como uma obreira eficiente pala causa do evangelho. Paulo descreve aqueles que causam divisões como egoístas que usam palavras suaves mas, o Senhor não deseja divisão, mas sim, a paz a harmonia entre seu povo.

CONCLUSÃO

Paulo, mesmo tendo sido perseguidor de cristãos, por obra de Cristo, se tornou o apóstolo que mais viajou por causa do evangelho e que mais livros tem na Bíblia. Assim sendo, ele foi responsável pela divulgação da palavra de Deus em lugares remotos e fez com que Cristo e sua obra fosse amplamente conhecido e por consequência este mesmo evangelho transformou e ainda transforma muitas vidas de pessoas presas e escravizadas pelo pecado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada com reflexões de Lutero. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012.

BIBLIA. Português. A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, estudo. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009.



[1] Cursando o Mestrado em Administração e Mestrado em Teologia, Bacharel em Administração com Habilitação em Relações Internacionais, Bacharel em Teologia. MBA em Gestão Estratégica de Negócios, Especialista em Ciência Política e Relações Internacionais. Membro da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB).