SÍNDROME DE BURNOUT: UM RISCO OCUPACIONAL PARA OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM
Publicado em 08 de outubro de 2015 por Vinicius dos Santos da Silva Pereira
Pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa que tem como objeto de estudo os fatores de risco da Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem. Teve como cenário de estudo a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Esta é definida como uma síndrome, na qual o trabalhador perde o sentido da relação com o trabalho, sendo caracterizada por três diferentes componentes que são exaustão emocional, despersonalização e ausência de realização profissional. O objetivo deste estudo foi descrever os principais fatores que podem levar os trabalhadores de enfermagem a adquirir a Síndrome de Burnout. Estudos mostram que sentimentos negativos são desencadeadores para o processo, tendo como sintomas físicos observados: cefaléia, alterações gastrointestinais, absenteísmo, baixa produtividade, aumento da rotatividade, intenção de sair do emprego, diminuição da satisfação com o trabalho, já com os sintomas psíquicos temos a ansiedade, depressão, desmotivação, frustração, medo, raiva, hostilidade, diminuição da auto estima e distúrbios do sono. O hospital como o principal cenário de trabalho da enfermagem passa por mais situações estressantes que nos leva a propor mudanças organizacionais com finalidade de redução dos fatores que interferem a saúde dos trabalhadores de enfermagem.