Márcio Costa Corrêa[1]

Larissa da Silva Ramos[2] 

Síndrome de Burnout: um desafio para a docência

1-      Conceito da síndrome de Burnout 

A palavra Bourn out ou Burnout tem origem no idioma inglês e indica a utilização de toda a energia disponível para o trabalho. Na área da psicologia é definida como uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, desumanização e reduzida à realização pessoal no trabalho cotidiano ou profissional. Dentre as atividades profissionais as mais propensas a gerar a síndrome são a enfermagem, medicina, psicologia, policiamento. Na docência não é diferente, pois segundo (ARAÚJO apud MAZON, 2008, p.57) “a categoria docente é uma das mais expostas a ambientes conflituosos e de alta exigência do trabalho. Assim, estressores psicossociais estão constantemente presente e atuando sobre a saúde do professor”.

 Profissionais que contraem Burnout tendem a ter seus comportamentos ríspidos, cínicos, irônicos. Para a autora Ana Maria de T. Benevides-Pereira, tal característica é um elemento de defesa da síndrome. Em outras palavras, Burnout é um stress ocupacional que rompe com o equilíbrio do indivíduo, com duração variável de pessoa para pessoa com consequências inclusive graves em ambos os níveis, qual seja: físico e psicológico.