RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo compreender a síndrome de Burnout e informar aos profissionais da educação as consequências geradas por ela em sua vida, fazendo uma reflexão das atitudes que podem ser melhoradas para se evitar a doença. Traz também uma retrospectiva histórica sobre as diversas mudanças sociais que acabaram refletindo em novas atribuições e responsabilidades do professor, ocasionando estresse, exaustão emocional, esgotamento, entre outros sintomas considerados como fatores estressores que desencadeiam a síndrome de Burnout. Aborda o papel da mulher dentro dessa sociedade que está em constante mudança, já que a profissão de professor é exercida na maioria dos casos por ela. A síndrome de Burnout é diferente da depressão, porém seu diagnóstico é comumente confundido por semelhanças nos sintomas, o que dificulta o tratamento. Ao se divulgar a relevância desta síndrome aos interessados, principalmente aos educadores pretende-se destacar as consequências geradas na saúde e bem-estar do professor e o que isso acarreta na educação, pois por vezes, o professor por apresentar-se doente pode tornar o processo de ensino e aprendizagem desmotivador e monótono tanto a ele que a exerce como profissão, quanto aos alunos que dependem do docente para sua formação educacional e social. Para alertar da prevenção aos professores, foi divulgado no trabalho o que o sindicato dos trabalhadores em educação do Paraná proporciona como lazer aos seus sócios. É necessário que, sejam repensadas as funções docentes e prevenções a essa patologia, bem como os espaços destinados aos momentos de lazer dos docentes. O trabalho em conjunto com a família, destacando o papel fundamental que ela tem no processo de educação, para que se obtenha resultados satisfatórios, também seria uma boa atitude de prevenção à síndrome, pois assim o professor não necessitaria exercer funções que historicamente não pertenciam a ele. Palavras-chave: Burnout. Esgotamento. Professores. Prevenção.