Simples assim...

 

Delicadamente ela se aproxima,

Afaga-me, conforta-me e me chama de amigo,

Mas não vejo nela a amizade que ela vê em mim...

Quero mais...

Quando ela se distancia, meu olhar a segue,

Até vê-la sumir...

Perco-a de vista, mas a imagem de sua silhueta graciosa

Continua em mim,

Impregnando o meu pensamento de desejos recônditos.

Nos nossos encontros, quase diários,

Insisto em persuadi-la, tê-la pra mim,

Mas ela dissimula, consegue resistir.

Aproximo-me e tento tomá-la em meus braços,

Em meus abraços.

Languidamente ele permite-me acariciá-la,

E eu colo nela, chamando-a pra mim...

Seu corpo treme, resiste,

Até deixar-se quedar aos meus beijos agressivos...

Sua respiração ofega, ela se entrega enrubescida,

Deixando-me desnudá-la e amá-la atrevidamente,

Como se não houvesse amanhã...