Significação das palavras.
Publicado em 03 de fevereiro de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
Significação das palavras.
Amanha terei outras palavras.
Entendo o devir da significação.
A linguagem será completamente.
Diferente.
O mundo será entendido com outra lógica.
Direi a ti os segredos do passado.
Os mundos vão ficar perdidos na subjetividade.
Obtusa.
No olhar pálido e desnecessário as idiossincrasias.
Certo pavor desconhecido ao mundo perdido na surpresa dos universos.
Sem poder entender a razão melancólica desse instante.
Alívio proliferado dos seres no vácuo turbilhonante.
No nada idílico das aparências na subjetividade das memórias.
Mundo esse que não é mundo, memória sem intelecto.
O frio que encara o sono quando retorna o dia cheio de luz.
Qual a verdadeira razão de tudo isso, o significado do orgulho.
Lembro-me daquelas instancias que encantam a ideologia do ter.
A diferença de cada uma delas, uma metáfora insignificante.
Reflito coisas completamente irracionais, a vossa lógica incandescente.
O importante para ti seria o vosso olhar distante nesse perdido tempo histórico.
O olhar quase sem ver subjugada a obliquidade do vosso silêncio.
Entendo apenas o apressamento da loucura que inspira sua ternura indelével.
Caminhei para aquelas bandas e senti o vento ancorar na face do meu rosto.
Pude ver os brilhos das estrelas, o céu parecia estar tão perto.
Tive vontade de voar e atingir o infinito, superar as ondas do vácuo.
Chegar aos ninhos dos deuses entenderem a diferença de cada um deles.
Refletir a toxicidade dos césares e porque os barcos deslizaram a essas direções.
Peremptória incompatibilidade da fúria análoga às metáforas incompreensíveis.
Destina-se a um mundo inexoravelmente metafísico.
O qual se deve aos poucos ser destruído por piratas da epistemologia indutiva.
O ultimo deles Aristóteles sepultado nas ilhas da imaginação.
Nietzsche sendo a grande energia solar núcleo do mecanismo da evolução.
Entre eles outro magnífico Feuerbach a transposição como fonte da verdade invertida.
Então porque acreditamos nessas coisas completamente absurdas.
Somos porque somos também absurdos, nossa existência não tem consistência.
O que lamento é o reconhecimento da imbecilidade como misericórdia do saber.
Canso-me desse aspecto impuro aqueles que não merecem o delével favorecimento.
Qual a verdadeira diferença dos seus rebanhos? Não sabe sequer o significado dessa etimologia.
Mundo feito por eles, motivo pelo qual é dessa forma.
Edjar Dias de Vasconcelos.