* Paulo Nobre Sardeiro

RESUMO

O termo sexualidade representa um conjunto de valores e práticas corporais culturalmente legitimadas na história da humanidade. A partir dos 40/50 anos ocorrem algumas modificações na sexualidade, mas não significa que o homem não continue tendo ereções suficientemente rígidas para a penetração no decorrer da vida. A aceitação das mudanças físicas em ambos os sexos pode contribuir para uma vida sexual satisfatória durante toda a vida. A comunicação física e verbal entre casais de meia idade também é imprescindível bem como a aceitação de que a vida sexual está mudando.

Palavras-chave: Sexualidade, saúde e meia idade.


INTRODUÇÃO

A sexualidade é um fenômeno comumente permeado por questões religiosas, sociais e culturais. É reconhecida como um fator determinante para a qualidade de vida e se caracteriza não somente por fatores psicossociais e culturais, mas de relacionamentos interpessoais e experiências de vida.
O desenvolvimento da sexualidade está relacionado não só com as influências da informação sexual, mas também com o sistema sócio-econômico e cultural dos atores. Todos os investigadores, e mesmo leigos, reconhecem que a sexualidade é uma área do conhecimento em contínua mutação e extremamente complexa que é vista e compreendida segundo o sistema de valores de cada um. Por outro lado, sexualidade e educação sexual são "fenômenos" que se entrecruzam e acompanham o evoluir do homem. Todos nós somos influenciados e influenciamos as atitudes e os comportamentos sexuais, pelo simples fato de sermos indivíduos sexuados desde que nascemos. (VILAR ET AL., 1992).
.A Organização Mundial da Saúde (OMS, 1996, p.1) "considera que a sexualidade humana é parte integrante da responsabilidade de cada um". A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não de orgasmo.
É energia que motiva a encontrar o afeto, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas se tocam e são tocadas (SMS/PE, 2000).
Algumas modificações físicas ocorrem após os 45/50 anos, mas o homem pode continuar tendo ereções suficientemente rígidas para a penetração durante toda a vida.
Segundo Rodrigues Jr., (1998), O que ocorre depois de certa idade são mudanças de padrão na sexualidade. Em ambos os sexos. No masculino, entretanto, o medo da impotência e da velhice acaba empurrando muitos homens para situações de estresse, falta de auto-estima e inversão de valores. É a chamada Idade do Lobo. O antídoto contra a insegurança sexual é a manutenção de laços afetivos e da autoconfiança.
O objetivo desse artigo é: identificar as dificuldades de fazer sexo na meia-idade; verificar se os problemas de saúde interferem na atividade sexual; analisar os fatores que levam as pessoas a evitarem o sexo; identificar as dificuldades relacionadas ao prazer sexual.
Diante disso surge a indagação: por que os casais sentem dificuldades em lidar com as questões da sexualidade na meia idade?
Supõe-se que, a prática de exercícios físicos e uma dieta saudável pode diminuir consideravelmente os fatores que interferem na sexualidade, levando os casais a desfrutarem de uma vida sexual prazerosa.
A dificuldade em obter prazer no sexo na meia-idade, é uma situação que vem sendo abordada atualmente em virtude do grande número de homens e mulheres que não conseguem levar uma vida sexual satisfatória.
Vale salientar que com a chegada da meia-idade, o corpo, estilos de vida e desempenho sexuais vão mudando. Homens e mulheres estão sujeitos a alterações hormonais físicas e psicológicas que influenciam o sistema do corpo.
É de maior relevância que pessoas na meia-idade estejam preparadas para lidar com as questões relacionadas a sexualidade, buscando novas formas de prazer, para o desempenho de uma vida sexual melhor. Esse é um dos pontos essenciais apresentados nesse artigo.

A pesquisa foi realizada no município de Feira de Santana, tendo como objeto de estudo sexualidade na meia-idade. O trabalho procurou identificar as dificuldades de fazer sexo na meia-idade.

Nesta pesquisa foram utilizados diversos livros envolvendo vários autores, obtendo assim, opiniões variadas sobre a temática abordada.
Foram utilizados na elaboração deste trabalho, artigos científicos revistas e endereços eletrônicos.

Trata-se de um estudo bibliográfico, exploratório, descritivo, numa abordagem qualitativa, que teve como objetivo descrever e citar as contribuições dos autores quanto à temática, foi realizado inicialmente uma leitura exploratória e selecionando as opiniões e, por conseguinte pesquisado vários autores. Para Minayo (1993, p.102):

Em pesquisa qualitativa a representatividade amostral não é numérica, ou seja, uma amostra ideal é aquela capaz de refletir a totalidade nas suas mútiplas dimensões privilegiando, os sujeitos sociais que detêm os atributos que o investigador pretende conhecer.

A primeira etapa terá cunho exploratório. Será feito um levantamento sobre as dificuldades da sexualidade na meia-idade que discorre sobre o tema proposto.
A segunda etapa para concluir será feito um estudo bibliográfico, através de livros da área e artigos sobre o assunto, visando trabalhar uma visão científica da situação com dados qualitativos inerentes.


2.? FATORES QUE DIFICULTAM A SEXUALIDADE NA MEIA IDADE

O ato sexual é complexo, intervêm nele o corpo, a mente, os sentimentos, os preconceitos, os modelos sociais, etc. Podemos conservar a capacidade sexual por toda a vida, se o estado de saúde assim o permite. Mas é necessário destacar que essa sexualidade não será igual, pelo contrário ela muda com o passar do tempo. Talvez a mudança maior seja da quantidade para a qualidade. (HEINSIUS, 2008).
Depois dos 50 anos, a ereção não tem mais a mesma rigidez da juventude e a quantidade de esperma é menor. Nada disso, porém, significa uma vida sexual insatisfatória, desprovida de prazer. A vida sexual é um processo de amadurecimento que acompanha o passar dos anos. Sexólogos e terapeutas sexuais são unânimes em afirmar que é possível tornar o sexo melhor com a idade. Mesmo Quem é casado com a mesma pessoa há muito tempo pode viver uma aventura erótica contínua. Uma vida sexual satisfatória traz benefícios também em outros aspectos da vida.
É natural os homens de meia-idade experimentar ereções não tão rígidas, mas é possível mantê-las por mais tempo. Eles podem ter um orgasmo sem uma ereção os homens podem aproveitar a vida sexual fazendo mais sexo oral, massagens sensuais, masturbando a parceira, acariciando-a durante o banho. O sexo bom abrange muito mais do que uma relação.
Freud (1925), considerado o pai da sexualidade, introduziu um conceito fundamental: o prazer sexual está presente desde o nascimento e constitui o eixo fundamental à volta do qual se organiza a estrutura e vida afetiva do indivíduo. Os novos achados da psicanálise permitiram uma melhor compreensão dos processos emocionais e afetivos das estruturas da personalidade, dos fatores familiares e sócio-econômicos que condicionam de maneira estreita o comportamento sexual (MCCABE & COLLINS, 1983, P. 530; REICH, 1975). Apesar da grande contribuição de Freud e de outros psicanalistas para a compreensão da sexualidade, ela não foi suficiente na área do comportamento e da fisiologia sexual.

2.1 ? Fatores sociais e culturais

É comum associar-se vitalidade à juventude e em muitas sociedades sexo é território dos jovens. Entretanto a sexualidade é uma expressão do ato e da atração sexual, de cada pessoa à educação recebida, ao ambiente que habita, às condições emocionais, bem como a sua personalidade.
"A nossa cultura sexual, ou seja, o que vem do Ocidente sofre influências econômicas, sociais, culturais, que afetam o nosso dia-a-dia. A vivência do homem é resultante de experiências acumuladas por ele em algum lugar, em algum tempo passado." (DIETERIC 1992,p.10)
Mitos e crenças sexuais ainda estão muito presentes em nossa sociedade, muito mais presentes do que supomos. Embora alguns deles já tenham se esclarecido, alguns resistem bravamente com o passar dos anos, apesar dos estudos e pesquisas demonstrarem que não passam de idéias e conceitos equivocados.
Segundo Duran & Cristina (2005), vive-se em um mundo machista, ainda que a mulher venha se destacando na sociedade. Por exemplo, para o homem o rendimento sexual é valorizado e cabe a ele a responsabilidade do funcionamento eficiente; se isso não ocorre, ele se menospreza. A mulher é vista como aquela que deve satisfazer o homem, ser muito romântica e reprimir seus impulsos sexuais naturais. Como conseqüência a mulher não vê a si mesma como um ser sexuado e não se sente capaz de expressar- se sexualmente. Tudo isso vai gerando hostilidade, compulsividade e ansiedade que não permitem que se desfrute a sexualidade abertamente. Além disso, as diferenças educativas, ignorância sobre os próprios genitais e os do parceiro, assim como os mitos e os pensamentos errôneos, influenciam negativamente a atividade sexual. Muitos desses mitos e os pensamentos errôneos estão relacionados a uma educação em ambientes repressivos, com muitas proibições em relação à sexualidade, levando à identificação do sexo como algo sujo durante toda a vida.
Também segundo Furlani (2003) as relações sexuais são relações sociais, construídas historicamente em determinadas estruturas, modelos e valores que dizem respeito a determinados interesses de épocas diferentes. Esses interesses não apenas consolidam modelos sociais hegemônicos de vivência, como ditam as "verdades" sobre a sexualidade individual e coletiva. Assim, a necessidade de perceber os mitos e tabus sexuais como construções/invenções humanas, frutos do desenvolvimento da interação sócio-cultural, torna-se fundamentalmente importante.

2.2 Fatores psicológicos

A sexualidade não é um momento e sim uma vivência, uma interação, e um contínuo aprendizado de como expressar emoções. A sexualidade perfaz uma ampla dimensão pessoal, própria ao ser humano, constituindo sua totalidade biopsicossocial e espiritual. Assim, refere-se não somente a uma dimensão biológica, mas também a um universo dotado de subjetividade, em que se firmam as relações pessoais e interpessoais. (OLIVEIRA, et. al 2008).
Desse modo, é compreendida como uma forma de expressão dos aspectos mais profundos da personalidade.
Ainda segundo. Oliveira, et al (2008), é inata ao ser humano, porém reelaborada ao longo da vida, mediante influências dos aspectos social, psicológico, religioso entre outros. Percorre todas as fases do ciclo vital e apresenta especificidades inerentes a cada período. Transcende o componente biológico, deixando de ser um simples instinto relacionado à reprodução, constituindo-se em fonte de excitação e prazer para a espécie humana
Para o estresse do dia-a-dia, o seu efeito rela¬xante promove benefícios psicológicos, mantém a mente em equilíbrio, o viço da pele, o equilíbrio hormonal, varre os radicais livres do organismo, faz o coração bater no compasso, combate a depressão, e, de quebra, elimina gordurinhas indesejadas. Estes efeitos são cientificamente comprovados, garantem os médicos: o sexo, verdadeiramente, só faz bem! Desde que bem feito, é claro.

3 ? DESCONSTRUINDO PRECONCEITOS

Para Ballone (2004), a vida sexual sofre grande influência de forças culturais, as quais muitas vezes são mais importantes do que os aspectos biológicos ou psicológicos. Em algumas culturas o sexo ainda é considerado pecaminoso, algo que deve ser combatido constantemente, que deve ser repudiado. Muitas pessoas assim influenciadas passam a reprimir seus desejos e experimentar situações fortemente conflitivas, com uma grande plêiade de conseqüências emocionais.
Logo esses indivíduos se vêem à mercê dos valores culturais solidamente impressos em nossa personalidade. Eles variam em temática e potência entre as pessoas, vão desde os auto-enganos que impomos a nós mesmos sobre nossas vidas sexuais, perdendo a noção entre o culturalmente recomendado e o pessoalmente possível, até as questões ditas de consciência, as quais reprimem sentimentos e comportamentos por toda a vida.
A desinformação sexual também pode ser considerada a grande inimiga do desempenho sexual do indivíduo moderno. Normalmente o cidadão comum é pleno de mitos e crenças distorcidas de nossa cultura. Por exemplo, o homem é culturalmente educado para ser "macho" e sua auto-estima pode estar diretamente ligada a sua capacidade sexual. Por isso, o próprio medo do fracasso faz descarregar na corrente sangüínea grande volume de adrenalina, hormônio secretado pela glândula supra-renal que ativa certos neurotransmissores e inibe outros, entre os quais aqueles responsáveis pelo mecanismo da ereção. De qualquer forma, psicologicamente falando, o temor, o medo e a ansiedade são as grandes causas das dificuldades da ereção. Normalmente e paradoxalmente, é o medo de falhar que faz com que o homem falhe e quanto maior for o medo, mais facilmente o homem ficará impotente.
Atualmente a sexualidade tem sido descoberta, revelada e propícia ao desenvolvimento de estilos de vida bastante variados, é algo que cada um tem. A sexualidade funciona como um aspecto maleável do eu, um ponto de conexão primário entre o corpo, a auto-identidade e as normas sociais.
Segundo Suplicy, (2000), o primeiro passo para quebrar o tabu generalizado sobre a sexualidade é poder falar dela numa boa e conceituando pode-se dizer que a sexualidade é uma das formas de ter prazer, a sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e atividade sexual, num determinado período de sua existência.
Para Braga, (2006) a sexualidade sempre foi uma fonte de inúmeros preconceitos e fantasias. Muitas vezes os mitos e a repressão sexual criam grandes obstáculos para o exercício saudável do sexo. É importante saber que todo ser humano tem direito a usufruir da própria sexualidade. Uma mitologia alimentada por informações erradas rodeia a sexualidade em todas as idades. Os mitos multiplicam-se proporcionalmente ao desconhecimento, ao medo e às inibições, influenciando a vida sexual dos indivíduos e levando-os a sofrer desnecessariamente. Buscar informações é a forma mais adequada para lidar com os mitos, recuperando a capacidade de ser feliz sexualmente.
Para superarem a insegurança e se sentirem viris, muitos homens nessa faixa etária optam por mulheres mais jovens. Ao lado delas, é como se eles pudessem rejuvenescer e melhorar o desempenho sexual. Mas isso acaba gerando mais ansiedade. A obrigação de não "falhar" nunca e ter sempre um desempenho irrepreensível só faz aumentar a insegurança.
Na verdade, ela só pode ser superada quando há contato afetivo na relação, entre pessoas de quaisquer idades.
Segundo Rodrigues Jr.(1998) pessoas de 70 e até 80 anos, que se mantêm em contato afetivo, com estimulações táteis e eróticas, não têm problemas sexuais. "Muitos casais mais velhos têm uma freqüência de duas a quatro relações sexuais por semana, o que pode ser invejável para muitos jovens", disse ele. O truque é aprender a extrair prazer de outras formas de amar, diferentes das usadas na adolescência.
Aceitar as mudanças traz a aproximação do parceiro ? ao aceitar que o desempenho sexual (ou do parceiro) está mudando nesta época da vida, é possível começar a trabalhar mente e corpo para que a vida sexual permaneça em alta. Casais de meia-idade devem se comunicar mais, ser mais diretos verbal e fisicamente, (BRANCFROT, 2009).

4.0 ? COMO MANTER UMA VIDA SEXUAL PRAZEROSA NA MEIA-IDADE

Segundo Laplanche (1998), a sexualidade não designa apenas as atividades e o prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital, mas toda uma série de excitações e de atividades presentes desde a infância que proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental e que se encontram a título de componentes na chamada forma normal do amor sexual. A base para compreender a sexualidade deve considerar valores éticos e incentivar o desenvolvimento de idéias positivas e humanas a respeito do próprio corpo e sentimentos, da importância de reconhecer diferenças e diferentes formas de expressão da sexualidade, diminuindo o preconceito.
Pode se manter uma vida sexual ativa durante toda a vida? Como a sociedade reage ante a paixão dos quarentões e cinqüentões, às suas românticas ilusões e seus novos projetos amorosos? Ainda hoje, apesar da chuva de informações, tem gente que pensa que a sexualidade acaba com a menopausa e alguns preconceituosos condenam a sexualidade das pessoas maiores, presos aos modelos televisivos de juventude e beleza. Logo agora, que tanto a mulher como o homem tem a oportunidade e o tempo de encontrar com calma e sem cobranças a satisfação sexual tão desejada?
O contato físico é a maneira mais efetiva de demonstrar intenções positivas, pois ele se refere diretamente ao coração. Conforme (Davis,1992) salienta, o contato físico se constitui muito além de estímulos agradáveis, uma vez que é uma necessidade biológica.
Com o tempo, a maioria das pessoas que chegam à meia idade sabe o que as agrada e como satisfazer o parceiro. Um dos melhores aspectos do sexo nessa fase é que muitos são mais hábeis aos 40 do que quando tinham 20 anos. Os parceiros devem discutir abertamente sobre as necessidades e fantasias sabendo que podem descobrir novas maneiras de agradar um ao outro. (MCILVENNA, 2009).
A crença de que a idade e o declinar da atividade sexual estão inexoravelmente unidos tem feito com que não se preste atenção suficiente a uma das atividades que mais contribuem para a qualidade de vida como a sexualidade
Os casais supõem freqüentemente, que conhecem as preferências sexuais do parceiro. Porem, nunca se deve partir desse pressuposto porque as pessoas mudam constantemente. Uma vida sexual ativa auxilia os casais a descobrir mais aspectos de cada território emocional e erótico do corpo do outro. Quando a idade vai chegando, o valor do sexo fica redefinido. Os casais que podem ter perdido o hábito de ser namorados devido às demandas cotidianas devem resgatar o romantismo e o sexo pode ficar melhor com a idade
O mais importante é aprender a mudar com as mudanças, adaptar-se e integrar-se às novas possibilidades e não ficar exigindo do corpo algo que ele não pode fazer. Isso só trará frustração, dor, depressão e afastamento dos contatos sexuais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar do mundo moderno, a sexualidade na meia idade é um tema que ainda se encontra cercado de preconceitos em virtude do grande número de pessoas que não conseguem lidar com o fato de não possuir mais o vigor da juventude além de não entender que no decorrer da idade ocorrem grandes transformações físicas tanto no homem como na mulher e que é necessário estar preparado para enfrentar essas mudanças.
A falta de informações é um fator que pode gerar muita ansiedade e frustração na meia idade. Saber entender o próprio corpo também pode ajudar a chegar a essa fase da vida com tranqüilidade bem como manter um bom diálogo com o parceiro em relação aos desejos e fantasias.
Outro ponto importante observado no desenvolvimento desse trabalho é que a sexualidade faz parte da vida e está presente em todas as fases do desenvolvimento humano, podendo ser considerada como um dos fatores para uma qualidade vida melhor independente da idade.
Uma vida sexual satisfatória na meia-idade pode exigir uma série de ajustamentos. Os casais que compreendem as mudanças normais e inevitáveis e as enfrentam juntos, o prazer sexual pode ser bem maior. As suas vidas sexuais serão ricas aos 40, aos 50, e por aí adiante.

REFERENCIAS

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RESUMEN

La sexualidad término representa un conjunto de valores y prácticas culturalmente legitimado cuerpo en la historia humana. Desde el año 40/50 hay algunos cambios en la sexualidad, pero no significa que el hombre no seguir teniendo erecciones lo suficientemente rígido para la penetración durante la vida. La aceptación de cambios físicos en ambos sexos pueden contribuir a una vida sexual satisfactoria para la vida. La comunicación verbal y física entre las parejas de mediana edad también es esencial, así como la aceptación de que la vida sexual está cambiando.

Palabra ? clave: Sexualidad, salud y médio de edad