ANDRÉIA ANJOS DOS SANTOS

DANIELA MORINE SILVEIRA

VANESSA VALLEJO

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

UNIVERSIDADE PAULISTA

Santos (SP), 2008

ANDRÉIA ANJOS DOS SANTOS

DANIELA MORINE SILVEIRA

VANESSA VALLEJO

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Projeto de Pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao curso de graduação em Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Paulista - Santos, como requisito para obtenção do grau de Enfermeiro.

Orientador(a): Profª Enfª Lourdes Aparecida Galego Valéro

UNIVERSIDADE PAULISTA

Santos (SP), 2008

ANDRÉIA ANJOS DOS SANTOS

DANIELA MORINE SILVEIRA

VANESSA VALLEJO

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Banca examinadora:

___________________________________

Profª Enfª Lourdes aparecida Galego Valéro

_______________________________

ProfºEnfº Anselmo Amaro dos Santos

______________________________

Profª Enfª Mirian de Almeida Andrade

Média atribuída:_____________

____/____/____

UNIVERSIDADE PAULISTA

Santos(SP), 2008

Dedicatória

Dedicamos este trabalho ao diretor Mariovaldo dos Santos Vitorini, ao Vice- diretor Tabajara Macedo Serpa Pinto, que nos deu a oportunidade de realizar nossa pesquisa em sua Unidade Institucional. E.E.P.S.G. Armando Victorio Bei.

À nossa professora Enfª Lourdes Aparecida Galego Valero pela orientação.

Por fim, dedicamos aos nossos amigos que direta ou indiretamente nos ajudaram em especial Rubens Barros Rodrigues e Andréia Rosas Rodrigues.

Agradecimentos

Agradeço este trabalho primeiramente a Deus pois com a graça dele e sua benção nos iluminando não teria conseguindo, aos meus pais e familiares que tiveram paciência para ajudar nos mommentos dificis e nos melhores de nossas vidas, tambem dedico as minhas amigas Tatiana Miranda, Dyana e um grande amigo que me ajudou muito Marcone Jose Tavares Barbosa obrigada.

Andréia Anjos dos Santos

Agradeço primeiramente a Deus, pelo Dom da Vida, aos meus pais pela oportunidade de poder concluir a faculdade e ao Leopoldo pai do meu bebê pela paciência que teve em momentos que não pude estar presente.

Daniela Morine Silveira

Agradeço a Deus, primordialmente por iluminar o dom de minha vida, me protegendo com sua força celestial nos momentos de alegrias e tristezas, ao meu marido que mesmo ausente sempre me ajudou e incentivou para que

lutasse por meus objetivos,sem você não teria realizado

este sonho, aos meus filhos, Juliana,Raphael e Gabriele, pela compreensão de minha constante ausência.

À minha mãe e ao meu padrasto, aos quais faço da minha conquista um instrumento de gratidão, apoio, incentivo e força ao longo dessa jornada. Ao meu querido pai Faustino em memória, que em algum lugar está feliz com a minha vitória.

Vanessa Vallejo

Epígrafe

"Saber e não fazer... ainda não é saber."

Provérbio Zen.

" O sábio não se senta para lamenta-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito."

Willian Shakespeare.

Resumo

Santos, AA; Silveira, MD; Vallejo, V; SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA. [ Trabalho de Conclusão de Curso]. Santos, SP. Universidade Paulista, 2008.

Este é um estudo descritivo, exploratório, com método quantitativo, delineamento não experimental e análise de dados através de gráficos. Tem como objetivo identificar o índice de Sexualidade, DST e Gravidez indesejada na Adolescência. Com a mudança dos tempos, nossa juventude está começando a ter relações sexuais cada vez mais cedo, e com isso vêm as DST e a gravidez precoce. Esta pesquisa vem mostrar que os adolescentes ainda não têm a orientação necessária para se evitar uma DST e/ou uma gravidez indesejada. E ao acreditar que a orientação é uma intervenção primária, teria menos custo, maior eficácia e seria a base para se evitar a gravidez precoce e a contaminação por DST.

Palavras chaves: Sexualidade, Adolescência, Gravidez e DST.

Abstract

Santos, AA; Silveira, MD; Vallejo, V; SEXUALITY IN ADOLESCENCE. [Work Completion of course]. Santos, Brazil. Paulista University, 2008.


This is a descriptive, exploratory study with quantitative method, not experimental design and analysis of data from graphs. Aims to identify the index of Sexuality, STDs and unwanted pregnancy in the Adolescence. With the change of times, our youth is starting to have sex ever sooner, and with that comes the early pregnancy and STDs. This research has shown that young people do not yet have the necessary guidance to avoid an STD and / or an unwanted pregnancy. And to believe that the guidance is a primary intervention, would have less cost, more efficient and would be the basis for avoiding early pregnancy and STDs by contamination.




Key words: Sexuality, Adolescence, pregnancy and STDs.

Resumen

Santos, AA; Silveira, MD; Vallejo, V; la sexualidad en la adolescencia. [Terminación de los trabajos de curso]. Santos, Brasil. Universidad Paulista, 2008.



Se trata de un descriptivo, estudio exploratorio con método cuantitativo, no el diseño experimental y análisis de datos de gráficos. Tiene por objeto determinar el índice de la sexualidad, las enfermedades de transmisión sexual y los embarazos no deseados en la adolescencia. Con el cambio de los tiempos, nuestra juventud está empezando a tener relaciones sexuales nunca antes, y que viene con el embarazo precoz y enfermedades de transmisión sexual. Esta investigación ha demostrado que los jóvenes aún no tienen la orientación necesaria para evitar una ITS y / o un embarazo no deseado. Y para creer que la orientación es una intervención primaria, tendría un costo menor, más eficiente y sería la base para evitar los embarazos precoces y las enfermedades de transmisión sexual por la contaminación.




Palabras clave: sexualidad, adolescencia, embarazo y enfermedades de transmisión sexual.

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AIDS- Síndrome da imunodeficiência adquirida.

DST- Doença sexualmente transmissível.

HIV- Vírus da imunodeficiência adquirida.

HPV- Papiloma vírus humano.

SUMÁRIO

RESUMO........................................................................................................7

ABSTRACT.....................................................................................................8

RESUMEN.......................................................................................................9

Lista de abreviaturas e siglas..........................................................................10

1 – INTRODUÇÃO........................................................................................13

1.1 – O tema em estudo................................................................ 13

1.2 – Justificativa.........................................................................14

1.3 – Problema e Hipótese...........................................................15

2 – Revisão da Literatura...................................................................... .........16

2.1- Sexualidade..........................................................................16

2.2- Adolescência........................................................................16

2.3- Sexualidade na Adolescência...............................................17

2.3.1 Desenvolvimento Físico...........................................19

2.3.2- Disfunção Sexual......................................................19

2.3.3- O Desabrochar Sexual em Adolescentes................20

2.4- Homossexualidade na Adolescência..................................21

2.5- Gravidez na Adolescência..................................................21

2.6- Contracepção na Adolescência...........................................22

2.6.1- A Pílula...................................................................22

2.6.2-Preservativo............................................................23

2.6.3- Dispositivo Intra-uterino..........................................23

2.6.4- Hormônio Injetável..................................................24

2.6.5- Diafragma................................................................24

2.6.6- Espermicida..............................................................24

2.7- Doenças Sexualmente Transmissíveis...............................25

2.7.1- Cancro Duro............................................................25

2.7.2- Gonorréia.................................................................25

2.7.3- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.............26

2.7.4- Condiloma Acuminado............................................28

3 – OBJETIVOS..............................................................................................30

3.1 - Geral................................................................................................30

3.2 – Específicos ...................................................................................... 30

4 – MATERIAL E MÉTODOS........................................................................... 31

4.1 – Tipo de estudo .................................................................................. 31

4.2 – Local de estudo.................................................................................. 31

4.3 – População e Amostra......................................................................... 31

4.4 – Coleta de dados................................................................................31

4.4.1 - Procedimentos....................................................................... 31

4.4.2 - Instrumento de coleta de dados............................................ .32

4.4.3- Considerações éticas.............................................................32

4.4.4 - Critérios de exclusão.............................................................. 32

4.5 – Tratamento e análise dos dados....................................................... 32

5 – APRESENTAÇÃO DOS GRÁFICOS........................................................ 33

6 - CONSIDERAÇÕESFINAIS.....................................................................44

.

7 – CONCLUSÃO........................................................................................... 45

8-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................46

APÊNDICES

A – Solicitação de Autorização para Pesquisa

B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

C – Instrumento de Coleta de Dados

D – Certificado de aprovação

1. INTRODUÇÃO

1.1 Tema

Falar de sexo ainda continua sendo mexer com tabus sociais. Mas como é importante falar de sexo quando pensamos em nossos adolescentes.

Esta fase é particularmente delicada não só para os adolescentes como também para os pais, que vão necessitar de muita maturidade e de ter revisto e resolvido seus conceitos e preconceitos quanto à questão da sexualidade e de como a vivenciaram em sua própria adolescência. Na realidade, quanto menos preparados estiverem os pais para lidarem com estas questões, mais dificuldades terão para lidar com a sexualidade de seus filhos.

A adolescência é o período de vida humana que vem depois da infância e é marcada por muitas mudanças, tanto no corpo quanto na mente. As mudanças corporais fazem com que o corpo amadureça sexualmente sendo capaz de gerar suas responsabilidades dentro da sociedade. (1)

As modificações corporais despertam novos desejos, sentimentos, medos e ansiedades. Na adolescência iniciam-se os namoros e o ficar.

As mudanças que ocorrem são tão rápidas que é difícil de adaptar a essas transformações, o que gera insegurança. Sabe-se que os adolescentes, no mundo inteiro, estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo, o que os expõem cada vez mais as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e a uma gravidez indesejada. A orientação e a informação podem minimizar tudo isso, e ajudar o adolescente a viver essa etapa com menos dúvidas e medo, permitindo, assim, um crescimento saudável.

Não existe uma "idade certa" para começar a transar, existe é o melhor momento para cada adolescente. O adolescente deve saber quando chegou a sua hora de iniciar a vida sexual. É importante que essa seja uma decisão pessoal, madura e responsável, livre de influências ou pressões. Além disso, ao decidir que chegou a hora de ter a sua primeira relação sexual, deve-se escolher um método anticoncepcional, e um parceiro (a) que se conheça e que se confie.

Não podemos esquecer que sexo é, também responsabilidade. É ser responsável por si e pelo outro. É ser responsável pelas conseqüências. Como estamos vendo, a adolescência é um processo de "busca" de identidade, sendo a identidade sexual a peça determinante.

A "primeira transa", quando ocorre na adolescência, é vivida com grande expectativa, fantasias e conflitos. Neste momento, muitos preconceitos vem à tona. Existe muita desinformação sobre a sexualidade fazendo com que muitos jovens se desapontem nas primeiras relações sexuais.(1)

1.2. Justificativa

O que levou a escolher este tema foi a dificuldade que se encontra nas famílias sobre a orientação sexual, grandes números de adolescentes estão sendo pais muito cedo e contraindo doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este trabalho vai colaborar com as famílias, fazendo entender melhor o assunto em questão.

1.3. Problema/Hipótese

Observamos que muitos dos adolescentes, já são pais, já contraíram algum tipo de DST.

Muitos começaram sua vida sexual cedo e sem orientação familiar, porque sua própria família não apoiava ou não sabia que eles já tinham iniciado sua vida sexual, com isso alguns acabam contraindo DST e uma possível gravidez precoce.

Esse problema nos faz acreditar e levantar a seguinte questão: Qual o seu nível de conhecimento em relação a sexualidade e DST?

2. Revisão da Literatura

2.1. Sexualidade

Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta.(2)

Teoricamente, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade (Art. 2º - Estatuto da Criança e do Adolescente). Entretanto, em prática, sabemos que não se configura exatamente desta forma. (2)

O termo "sexualidade" nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo. (2)

2.2. Adolescência

A adolescência é uma etapa de nossas vidas marcada por uma porção de transformações no corpo, nos sentimentos, nas relações com os outros. É um tempo de conhecer, descobrir, experimentar.

A adolescência é tida como um período crítico do desenvolvimento, pelo menos em parte devido às alterações provocadas no corpo pela maturação. O corpo cresce mais rapidamente. O surto de crescimento tem início antes do desenvolvimento sexual que assinala o princípio da puberdade. Puberdade é o período durante o qual a pessoa começa a se tornar capaz de se reproduzir sexualmente. (3)

Costumamos entender por adolescência a etapa que se estende a grosso

modo, dos 12-13 anos até aproximadamente o final da segunda década da vida.

Trata-se de uma etapa de transição, na qual não se é mais criança, mas ainda não se tem o status de adulto. (4)

2.3. Sexualidade na Adolescência

Começa quando meninos e meninas começam a sofrer as primeiras transformações que vão ser responsáveis pelo amadurecimento da sexualidade. Durante todo o desenvolvimento do indivíduo. Desde o nascimento até a puberdade.

No menino, agora rapaz, ocorrerá um amadurecimento dos testículos e da bolsa escrotal. Em seqüência, o crescimento do pênis. Um ano depois, mais ou menos acontece a primeira ejaculação; vai haver também, uma intensificação na transpiração, aparecimento de acne, no desenvolvimento da musculatura e no engrossamento da voz.

Já na menina, há o surgimento da menarca (1º menstruação), o crescimento dos seios, o aparecimento dos pêlos nas axilas e na genitália e o aumento da oleosidade da pele, com o surgimento da acne.

É na adolescência que se intensificam a masturbação e, muitas vezes, ocorrem as primeiras relações sexuais. Vale dizer que a masturbação faz parte do desenvolvimento da sexualidade de todas as pessoas: não causa doença, não vicia e nem mesmo é feio, sujo e pecaminoso. Essa "brincadeira" de descoberta do próprio corpo e prazer, cada um pratica da forma que melhor lhe convêm.

É na adolescência que a sexualidade está "à flor da pele", com a mudança do corpo, da cabeça e dos hormônios que estão trabalhando à todo vapor.

O rapaz ao entrar na adolescência, tem que provar sua masculinidade, cantando todas as meninas, porque, se ela "der mole" e ele não for, vão dizer que ele é bicha. Com as meninas é oposto, se ela sai com dois ou mais rapazes, logo será difamada.

A manifestação do desejo na adolescência é bem mais difícil para as moças, do que para os rapazes. Isso acontece porque as mulheres são bloqueadas desde cedo nos seus desejos e nas suas primeiras manifestações sexuais. É aquela velha história: O homem tem mais necessidade de sexo do que a mulher, e isso não é verdade.

Hoje em dia as crianças recebem suas informações sobre sexo de muitos lados: dos pais, irmãos, colegas da mesma idade, do rádio, TV, revistas, conversas ou observando outros. Estas informações, porém, freqüentemente, são incompletas, enganadoras e até mesmo falsas. (6)

A sexualidade é uma força desde os estágios mais prematuros da vida. Há uma variação quanto a intensidade do desejo e freqüência quando a plena expressão sexual é possível. As noções vitorianas sobre sexualidade, especialmente quanto às mulheres, ainda persistem até hoje. Os conhecimentos sobre a sexualidade obtêm-se lentamente e são ainda mais lentos na aplicação. A sexualidade de uma moça floresce subitamente depois do casamento ou depois do beijo do Príncipe Encantado. (5)

As adolescentes rotineiramente despedem os rapazes com os olhos tal como eles fazem com elas, mas as meninas mantêm isso como um segredo entre elas. As moças sofrem mais variações no desejo do que os rapazes, assim como mais questões multifatoriais, tais como um interesse aumentado no período pré-menstrual, mas com decréscimo na fase progesterona e com síndrome pré-menstrual, perturbação emocional, fadiga ou um leve resfriado. Os rapazes não sofrem estas interferências no seu funcionamento sexual e o seu desejo é mais regular, embora também possa variar em função do medo, doença física, estado depressivo ou ansiedade. (5)

2.3.1. Desenvolvimento Físico

Hoje em dia, os adolescentes se desenvolvem fisicamente mais cedo do que há 50 anos. Isto depende ou é o resultado de fatores culturais, melhor nutrição, diminuição das infecções na infância ou outros dados desconhecidos. Aparentemente há uma aceleração na maturação de tal modo que a menarca das meninas e a primeira ejaculação dos rapazes ocorre mais cedo. Mas eles ainda têm respostas emocionais ao desenvolvimento de seus corpos, especialmente a excitação hormonal com o aparecimento das características sexuais secundárias que aumenta sua ansiedade sexual e o seu apetite. (5)

Muitos rapazes preocupam porque sofrem de ginecomastia no início da adolescência. Eles precisam ser convencidos de que isso é comum, e que desaparece. (5)

2.3.2. Disfunção Sexual

Disfunções sexuais geralmente são mantidas em segredo pelos adolescentes aguçados por medo, culpa e vergonha. É mais fácil abordá-los e tratá-los em clínicas sexuais ou em clínicas de saúde. Disfunções de ereção são na maioria das vezes devidas a fatores psicológicos, mas podem ter origem física, como infecção. Disfunção na ejaculação pode ocorrer em presença de diabetes e na anemia da células falciformes. Disfunção no orgasmos são comuns em moças adolescentes devido ao medo, culpa e falta de conhecimentos. A dispareunia pode ocorre devido a drogas e irritação local ou devido a ansiedade. (5)

2.3.3. O Desabrochar Sexual em Adolescentes

Uma grande parte da disfunção sexual dos 13 anos aos 19 anos e nos primeiros anos da década dos vinte é apenas uma fase, uma reação à novidade, ignorância, técnica pobre, comunicação falha sobre assuntos básicos, falta de privacidade ou hesitações sobre controle da natalidade. (5)

Ao longo dos anos descobrimos que o conceito do desabrochar sexual é muito útil no trabalho clínico e no ensino. Objetivando colocar a disfunção sexual adolescente em seu contexto de desenvolvimento. (5)

O desabrochar sexual não é um processo unitário, mas vários processos que se influenciam mutuamente. Assim, identificamos dez passos ou processos que, juntos, constituem o desabrochar sexual: (5)

1 – Uma noção crescente do corpo – em direção a uma imagem corporal que é específica do gênero e razoavelmente livre de distorções;

2 – A capacidade de vencer ou ajustar a culpa, vergonha, medo, e inibições associadas a pensamentos e comportamentos sexuais;

3 – A perda gradual de laços libidinosos com pais e irmãos;

4 – Aprender a reconhecer o que é eroticamente agradável e desagradável e ser capaz de comunicar isso ao parceiro;

5 – Poder lidar com conflito e confusão sobre orientação sexual;

6 – Primeira relação sexual;

7 – Uma vida sexual crescentemente satisfatória e rica, livre de disfunção sexual ou compulsão;

8 – Uma consciência crescente de ser uma pessoa sexual e do lugar e valor do sexo na própria vida;

9 – Tornar-se responsável por si próprio, pelo parceiro e sociedade, por exemplo usando contraceptivos e não utilizando o sexo como exploração sexual;

10 – Uma capacidade gradualmente crescente para vivenciar o erotismo como um dos aspectos de intimidade com outra pessoa. (5)

2.4. Homossexualidade na Adolescência

Em nossa sociedade, o comportamento homossexual entre adolescentes é bastantecomum e inclui atividades homossexuais incidentes de adolescentes, de outra maneira predominantemente orientados para a heterossexualidade. (5)

Adultos homossexuais relatam terem experimentado o início das ligações românticas homossexuais, imaginário erótico homossexual e despertar sexual no período da adolescência, com uma maioria substancial experimentando estes antes dos 14 anos de idade. (5)

2.5. Gravidez na Adolescência

A gravidez precoce ainda é um dos empecilhos principais para a melhoria do status da mulher nos países em desenvolvimento. Mundialmente, nascem crianças de quase 15 milhões de adolescentes por ano, destes mais de 80% em países em desenvolvimento. Em alguns países, um quinto dos nascimentos recai nas adolescentes. Os seguintes riscos podem ocorrer na gravidez de mulheres muito jovens: maior freqüência da toxemias gravídicas, anemia, partos prematuros, desproporção pélvica ou cefálica e contrações uterinas exageradas, lesões cervicais, como também baixo peso do recém-nascido. A gravidez em idade materna abaixo de 16 anos é principalmente arriscada. (6)

As crianças que nascem sob tais circunstâncias, freqüentemente são negligenciadas ou até mesmo abandonadas. (7)

Através de registros de maternidades em diferentes países, viu-se que grandeparte dos abortos são aqueles induzidos ilegalmente pelas próprias jovens mulheres. Os casos notificados apenas são a ponta do iceberg. Os abortos ilegais e inseguros contribuem em grande parte para o aumento da mortalidade em mulheres jovens. Em geral, uma gravidez na adolescência é diretamente ligada à perda de chances nos estudos. Em muitos países alunas grávidas são excluídas da formação escolar ou profissional. (6)

A procura de um esposo que possa garantir o sustento da jovem mãe e da criança, possivelmente leva a contatos com vários parceiros e a outras gestações extra-matrimoniais. (6)

2.6. Contracepção na Adolescência

Uma série de pesquisas demonstra que adolescentes tem um conhecimento até bom a respeito da contracepção. Na América Latina cerca de 70% dos adolescentes conhecem os métodos modernos de contracepção. Porém, saber enumerá-los ainda não representa uma garantia de uso pelos adolescentes. Poucos adolescentes realmente sabem como se deve calcular o período fértil do ciclo menstrual. De um modo geral, as mulheres abaixo de 20 anos de idade usam com menos freqüência métodos anticoncepcionais do que as mais velhas. (6)

2.6.1. A Pílula

A pílula é um método contraceptivo muito seguro quando corretamente usado. Existe desde 1955. É um comprimido que contém hormônios sintéticos semelhantes aos que são produzidos pelos ovários das mulheres: o estrogênio e a progesterona. (7)

Os hormônios que compõem a pílula têm como missão principal suspender a produção hormonal habitual, impedindo a ovulação, ou seja a libertação mensal do óvulo. Ora se não existem óvulos, não pode haver fecundação nem tão pouco gravidez. (7)

A toma da pílula efectua-se diariamente, durante 21 dias consecutivos, seguidos de um período de 7 dias de descanso. Neste espaço de tempo, ocorrerá a hemorragia de privação, "uma menstruação" e a segurança contraceptiva mantém-se se houver relações sexuais. Findos estes 7 dias, recomeça-se a toma da pílula com uma nova embalagem, mesmo que a "menstruação" ainda não tenha terminado. (7)

2.6.2. Preservativo – Camisinha

Quando falamos de preservativo falamos normalmente do preservativo masculino (camisinha) esquecendo que também existe o preservativo feminino. (7)

O preservativo masculino é um método contraceptivo muito antigo, a sua forma e o material utilizado tem vindo a evoluir ao longo dos tempos mas o princípio continua a ser o mesmo: o preservativo retém o esperma, que assim não pode encontrar o óvulo, fecundando-o e originando uma possível gravidez. O preservativo também sempre foi utilizado como forma de prevenir as DST, e hoje é mesmo considerado o método mais importante para prevenção do contágio, nomeadamente do HIV, hepatites B e C, herpes genital e sífilis. (7)

2.6.3. Dispositivo Intra-uterino – DIU

É um dispositivo que é inserido no útero, por um técnico de saúde. O seu mecanismo de ação depende da interferência com a migração dos espermatozóides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Pode estimular ainda uma reação "inflamatória" no útero, que também é contraceptiva. (7)

É colocado pelo médico, é eficaz durante 3 a 5 anos. Deve ser sempre vigiado pelo médico e não é uma primeira escolha para mulheres que nunca tenham tido filhos. É um método muito seguro, mas pode ter alguns efeitos secundários, pois pode agravar as dores menstruais, provocar períodos menstruais muito abundantes e pode, por vezes, facilitar o aparecimento de infecções intra-uterinas. (7)

2.6.4. Hormônio Injetável

É um método seguro, que consiste na toma de uma injecção que vai atuar com um efeito semelhante ao da pílula inibindo a evolução. Cada injeção deve ser tomada de 12 em 12 semanas, ou por outro período que o médico determinar. (7)

2.6.5. Diafragma

É um dispositivo de borracha que tem um aro flexível e que quandocolocado na vagina impede que os espermatozóides, alcancem o útero. É um método contraceptivo que não tem efeitos sistêmicos indesejáveis. Necessita, no entanto, da intervenção de um médico para avaliar a medida correta do cólo doútero e que ensine e oriente sobre os cuidados que se deve ter. Pode constituir um problema para aquelas mulheres que não têm facilidade em tocar o seu corpo. Por outro lado, a sua segurança é relativa. A sua eficácia aumenta usando em simultâneo a um espermicida. (7)

2.6.6. Espermicida

Podem ser encontrados em forma de cremes, sprays, geleias, óvulos e esponjas cervicais. É introduzido na entrada do cólo do útero, e deve ser aplicado 5 a 10 minutos antes do ato sexual, exceto as esponjas, tampão contraceptivo que podem ser inseridas horas antes. É um método contraceptivo que age químicamente inativando o esperma. (7)

2.7. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

Doença sexualmente transmissível é designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. (8)

2.7.1. Cancro Duro (Sífilis)

Doença infecto-contagiosa sistêmica que evolui de forma crônica e que tem períodos de aglutinação e períodos de latência. Pode comprometer múltiplos órgãos. De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primaria, Secundaria Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita. (9)

·Transmissão

Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária. (9)

·Período de Incubação

1 semana à 3 meses. Em geral de 1 a 3 semanas. (9)

·Tratamento

Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente. (9)

·Prevenção

Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no (a) parceiro(a). (9)

2.7.2. Gonorréia

Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro freqüentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e

disúria. Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes. (9)

·Transmissão

Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um (a) parceiro (a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença. (9)

·Período de Incubação

2 a 10 dias. (9)

·Tratamento

Antibióticos. (9)

·Prevenção

Camisinha. Higiene pós-coito. (9)

2.7.3. AIDS (Sida – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causada pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV. O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas). Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunistas, que acabam por levar o doente à morte. (9,10)

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia

(íngua) generalizada. A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc.) bem como pode também passar despercebida. (9,10)

Os sintomas da fase aguda são, portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação. (9,10)

·Transmissão

Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal. Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV. (9,10)

·Período de Incubação

De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS. (9,10)

·Tratamento

Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunista são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações. (9,10)

·Prevenção

Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha. Na transmissão pelo

sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidas potencialmente contaminadas). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV. (9,10)

É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc.). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro (a) que fez exames e você saiba que não está infectado (a). (9,10)

2.7.4. Condiloma Acuminado – HPV

Infecção causada por um grupo de vírus (HPV – Human Papiloma Viruses) que determinam lesões papilares as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas. Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal. Com alguma freqüência a lesão é pequena, de difícil visualização a olho nu, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática. (9)

·Transmissão

Contato sexual íntimo. Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido. O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto. Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias que não a sexual: em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas e toalhas. (9)

·Período de Incubação

Semanas a anos. (9)

·Tratamento

O tratamento visa a remoção das lesões. Os tratamentos disponíveis são locais. As recidivas podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando às mesmas indicadas para pessoas não contaminadas. (9)

·Prevenção

Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir número de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do (a) parceiro (a). Abstinência sexual durante o tratamento. (9)

3. Objetivos

3.1- Geral

O objetivo do trabalho consiste em identificar o índice de sexualidade na adolescência.

3.2- Específico

Incentivar os adolescentes a conversar com os pais e com pessoas capazes de passar as informações necessárias para eles.

4. Material e Método

4.1.Tipo de Estudo

Este é um estudo descritivo, exploratório, com método quantitativo, com delineamento não experimental.Optou-se pelo método quantitativo porque é o método maisadequado para avaliar o índice de sexualidade na adolescência, na cidade de São Vicente no Estado de São Paulo.

4.2. Local de Estudo

O estudo será desenvolvido na cidade de São Vicente, na E.E.P.S.G. Armando Victório Bei situado no bairro do Joquey Club no estado de São Paulo.

4.3. População e Amostra

Fará parte deste estudo 20 adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos de idade. Em uma comunidade de 230 adolescentes.

4.4. Coleta de Dados

Para esta pesquisa será usado um questionário como instrumento de coleta de dados. Com 20 questões de alternativa, formada pelos pesquisadores.

4.4.1. Procedimentos

Após aceite da Instituição(APÊNDICE A), os dados serão coletados no mês de Julho/agosto, uma vez por semana na parte da manhã.Dentre os alunos que preencherem os requisitos anteriormente mencionados e aceitarem participar da pesquisa, estes assinarão o termo de consentimento livre e esclarecido(APÊNDICE B). Diante da concordância dos alunos será aplicado o formulário (APÊNDICE C).

Os dados serão coletados no mês de julho na parte da manhã 1x por semana, todas as segundas feiras.

4.4.2. Instrumento

Será aplicado um formulário (APÊNDICE C), contendo vinte questões estruturadas. O formulário terá duas partes, a primeira parte com dados de identificação da amostra como: sexo, idade. A segunda parte com dados referentes ao tema em questão.

4.4.3. Considerações Éticas

Os adolescentes que aceitarem participar da pesquisa assinarão o termo de consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE B), conforme a Resolução 196/96 do Ministério da Saúde, para pesquisas que envolvem seres humanos.

4.4.4. Critérios de Exclusão da Amostra

Serão excluídos da pesquisa sujeitos que não forem adolescentes.

4.5. Tratamento e Análise dos Dados

A análise dos dados será feita através de freqüência absoluta e relativa, com apresentação de tabelas e gráficos.

5- APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS GRÁFICOS

GRÁFICO 1- Idade dos adolescentes entrevistados na pesquisa.

GRÁFICO 2- 80% dos entrevistados foram meninas e 20% meninos.

GRÁFICO 3- Da amostra 70% dos entrevistados já iniciaram a vida sexual e 30% ainda não iniciaram.

GRÁFICO 4- 6% iniciaram a vida sexual com 12,15 e 16 anos, 18% com 13 anos, 29% com 14 anos e 35% ainda não iniciaram.

GRÁFICO 5- Mostra com quem os adolescentes tem ou mantém relação sexual. Com parceiro fixo 40%, com namorado 25%, com ficantes10% e 25% sem resposta porque ainda não tem relação sexual ativa.

GRÁFICO 6- Mostra qual o nível de conhecimento em relação à sexualidade na visão deles. Muito grande 10%, médio 40%, suficiente 25% e pouco 25%, com atenção as DSTse prevenção das mesmas não houve muito conhecimento por parte dos entrevistados.

GRÁFICO 7- Mostra como foi adquirido o conhecimento que eles tem em relação à sexualidade.

GRÁFICO 8- Mostra com que freqüência os adolescentes põem seus conhecimentos em prática com relação à prevenção.

GRÁFICO 9- Mostra se faz uso de algum método contraceptivo.

GRÁFICO 10- Mostra qual método mais utilizado pelos adolescentes no uso de um método contraceptivo.

GRÁFICO 11- Como os adolescentes costumam adquirir métodos contraceptivos.

GRÁFICO 12- Mostra o grau de conhecimento de como se adquire algumas DST's.Percebe- se que a mais conhecida é a AIDS.O conhecimento ainda é pouco pois, existe doenças que nem ouviram falar.

GRÁFICO13- Esse gráfico mostra que, quando eles conhecem alguma DST sabe-se a maneira com se transmite, porém a mais conhecida é o HIV/AIDS, outras DSTs não souberam dizer como se transmite.

GRÁFICO 14- Esse gráfico mostra se o adolescente conhece alguém que já contraiu uma DST.

GRÁFICO 15- Mostra que 50% não conhece ninguém, 30% foi AIDS, 15% gonorréia e 5% sífilis.

GRÁFICO 16- Mostra na percepção deles qual o método mais eficaz na proteção contra DSTs. A maioria tem consciência de que o preservativo é a melhor maneira de se evitar DST s.

GRÁFICO16- Mostra se o adolescente conhece outraadolescente que engravidou assim que iniciou sua vida sexual.

GRÁFICO17- Se conhece alguém, com quantos anos a adolescente engravidou.

GRÁFICO18- Mostra que quando a adolescente conhecida engravidou 85% delas tiveram o apoio de alguém, 10% não souberam responder e apenas 5% não tiveram o apoio necessário.

GRÁFICO 19- 45% das adolescentes que engravidaram tiveram o apoio de ambas as famílias, 20% da família dela, 10% da família do parceiro, 10% do parceiro e da família dele, 10% não souberam responder,5% apenas do parceiro.

GRÁFICO 20- Mostra se o parceiro pediu a adolescente para abortar quando soube da gravidez. 85% não pediram, 10% não souberam responder e 5% pediram para abortar.

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nossa pesquisa foi realizada na escola E.E.P.S.G. Armando Victorio Bei na cidade de São Vicente no Estado de São Paulo, com vinte adolescentes, maioria do sexo feminino, em uma comunidade de duzentos alunos com idade entre doze e dezoito anos.

Observamos que o índice de índice de Sexualidade nos Adolescentes é baixo, foi adquirido apenas o básico, com amigos, na televisão, em conversas, com os pais, que não se sabe ao certo o que seria esse conhecimento adquirido com os pais, sendo assim essas informações, frequentemente são incompletas, enganadoras e até mesmo falsas.

Sobre as DSTs percebemos que poucos tem orientação sobre o assunto, o conhecimento é vago e sem muito interesse dos adolescentes sem se informar o que é, como se adquire, qual o tratamento e quais as conseqüências ao organismo. È de se preocupar pois, como o resultado da pesquisa mostra, a maioria dos jovens começam sua vidas sexuais em torno de doze e treze anos, sem nenhum meio de prevenção de DSTs, gravidez indesejada e amadurecimento cognitivo.

7- CONCLUSÃO

Concluímos que o índice de sexualidade é pouco conhecido entre os adolescentes. O início da vida sexual está ocorrendo cada vez mais cedo, em torno de 12 a 17 anos. Segundo nossa pesquisa entre 12 e 14 anos.

Na década passada a média era de 19 anos para a perda da virgindade para meninas, o que caiu drasticamente nos últimos anos, reduzindo 4 meses à menos, a cada década, porém para os meninos a média continua a mesma, por volta dos 15 anos. (2)

Com a iniciação precoce das atividades sexuais sem as devidas orientações e precauções, há também o aumento das DSTs e gravidez precoce entre os jovens, o que é preocupante, pois pode acontecer algo quepermaneça a vida toda desses adolescentes.

A adolescente já está passando por um processo natural de transformação e ainda com uma gravidez indesejada, as complicações aumentam, tanto fisiológica como psicológica.

O sexo entre os adolescentes, na maioria das vezes é feito sem as orientações e prevenções necessárias para uma vida sexual satisfatória. O adolescente está se relacionando cada vez mais cedo e não tem autonomia nenhuma sobre o seu próprio corpo.

8-Referências Bibliográficas:

(1)Roveratti S, Dagmar. Guia da Sexualidade, ed. Ferrari e Artes Gráficas. São Paulo: 2008.p.133-145.

(2)Favero Cintia. Pesquisa internet. Site infoescola.com, Sexualidade, artigos, o que é sexualidade.

(3) Manning, A,Sidney. O Desenvolvimento da Criança e do Adolescente.Guia Básico para Auto-instrução , ed. Cultrix São Paulo p. 161-189.

(4) Coll C, Palacios J,Marchesi A.Desenvolvimento Psicológico e Educação, ed. Artmed Porto Alegre vol.1p.263.

(5) Sugar M. Adolescência Atípica e Sexualidade, ed. Artes Médicas Porto Alegre p.18-9, 22-7, 31-2,51-57,153,160.

(6) Grupo Adolescer Saúde,artigos/pesquisas.Sexualidade na Adolescência, Doença Sexualmente Transmissíveis(DST)s e Gravidez, Contracepção na adolescência.Site adolescer.org.br

(7) – Sexualidade Juvenil(GASS) e Centros de Apoio a Jovens Envolventes. (CAJE'S).Portal da juventude, Site juventude.gov.pt, vários artigos, Saúde e Sexualidade,Prevenção de riscos.

(8) Retirado do site Wikipédia ,GNU Free Documentation Licenseartigo Doença Sexualmente Transmissível .

(9) Cerri.R.Drº Carlos,site Doenças Sexualmente Transmissiveis,vários artigos

(10) – Suzane C. Smeltzer, RN, Ed. D. FAAN, Brenda G. Bare, RN, MSN, Brunner &Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica 9º Ed. Volume 2 e 3 editora Guanabara Koogan RJ. P. 903-5,1289-90